NA CONTRAMÃO DA HISTÓRIA: preconceito e protagonismo, em vencidos e degenerados, de Nascimento Moraes
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos Zygmunt Bauman |
Texto Completo: | https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/8604 |
Resumo: | Objetiva-se com este trabalho uma análise do romance Vencidos e degenerados, de Nascimento Moraes, verificando nele as imagens do negro construídas pelo autor na sociedade maranhense da época em que a obra foi escrita. A obra literária em questão tem como espaço a cidade de São Luís do Maranhão nas primeiras décadas do regime republicano brasileiro. Na trama, várias personagens vivem e atuam nesse cenário urbano, entre as quais personagens negras ex-escravas e seus descendentes. É importante observar que, embora as personagens negras sejam apresentadas em condição socioeconômica inferior ao branco, há nelas uma atitude de protagonismo, pois não se deixam ser dominadas pela classe privilegiada, tendo assim amplo desenvolvimento nas ações da narrativa. O referencial teórico que fundamenta essa análise são as ideias de alguns críticos da literatura afro-brasileira, entre os quais se destacam Zilá Bernd, Maria Nazareth Fonseca, Jorge Schwartz, Eduardo Duarte, Conceição Evaristo e Domício Proença Filho. |
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NA CONTRAMÃO DA HISTÓRIA: preconceito e protagonismo, em vencidos e degenerados, de Nascimento MoraesNegro. Literatura afro-brasileira. Protagonismo. PreconceitoObjetiva-se com este trabalho uma análise do romance Vencidos e degenerados, de Nascimento Moraes, verificando nele as imagens do negro construídas pelo autor na sociedade maranhense da época em que a obra foi escrita. A obra literária em questão tem como espaço a cidade de São Luís do Maranhão nas primeiras décadas do regime republicano brasileiro. Na trama, várias personagens vivem e atuam nesse cenário urbano, entre as quais personagens negras ex-escravas e seus descendentes. É importante observar que, embora as personagens negras sejam apresentadas em condição socioeconômica inferior ao branco, há nelas uma atitude de protagonismo, pois não se deixam ser dominadas pela classe privilegiada, tendo assim amplo desenvolvimento nas ações da narrativa. O referencial teórico que fundamenta essa análise são as ideias de alguns críticos da literatura afro-brasileira, entre os quais se destacam Zilá Bernd, Maria Nazareth Fonseca, Jorge Schwartz, Eduardo Duarte, Conceição Evaristo e Domício Proença Filho.Universidade Federal do Maranhão2018-04-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/8604Cadernos Zygmunt Bauman; v. 8 n. 16 (2018): ATENAS BRASILEIRA: Literatura maranhense2236-4099reponame:Cadernos Zygmunt Baumaninstname:FILOSOFIA CAPITAL (FC)instacron:FCporhttps://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/8604/5687Copyright (c) 2018 Cadernos Zygmunt Baumaninfo:eu-repo/semantics/openAccessFreitas, Luís Oliveira2019-06-05T12:19:00Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/8604Revistahttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/indexPUBhttp://www.filosofiacapital.org/ojs-2.1.1/index.php/cadernoszygmuntbauman/oaiwellington.amorim@gmail.com||renatonunesbittencourt@yahoo.com.br2236-40992236-4099opendoar:2019-06-05T12:19Cadernos Zygmunt Bauman - FILOSOFIA CAPITAL (FC)false |
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