Artes de musicar e de improvisar na cultura popular
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online) |
Texto Completo: | https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/210 |
Resumo: | O artigo explora bases de sustentabilidade do valor patrimonial das chamadas culturas marginais, tomando como referente empírico as artes de musicar e de improvisar. Aos preconceitos que associam a cultura popular à frivolidade se contrapõem evidências da sua criatividade. Para isso, comparam-se tendências e influências musicais de um e outro lado do atlântico (Portugal e Brasil), na base de uma matriz partilhada de repentes e improvisações. Os exemplos do fado e do samba são usados para ilustrar as variações simbólicas, no decurso do tempo, das produções culturais: dos antros de marginalidade podem emergir ícones de nacionalidade. Em seguida, em um estudo de caso envolvendo jovens portugueses afrodescendentes, sem motivação extrínseca ou intrínseca para as aprendizagens do ensino formal, mostram-se reais possibilidades de emancipação através da música e da dança. Finalmente, equaciona-se a possibilidade de a educação, dada a sua aposta no conhecimento, poder constituir uma importante plataforma de reconhecimento do valor patrimonial das culturas populares. |
id |
FCC-1_7628c6187bdf7d12bae5bd4726b8b6ff |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.publicacoes.fcc.org.br:article/210 |
network_acronym_str |
FCC-1 |
network_name_str |
Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Artes de musicar e de improvisar na cultura popularCultura PopularPortugalBrasilCriatividadeO artigo explora bases de sustentabilidade do valor patrimonial das chamadas culturas marginais, tomando como referente empírico as artes de musicar e de improvisar. Aos preconceitos que associam a cultura popular à frivolidade se contrapõem evidências da sua criatividade. Para isso, comparam-se tendências e influências musicais de um e outro lado do atlântico (Portugal e Brasil), na base de uma matriz partilhada de repentes e improvisações. Os exemplos do fado e do samba são usados para ilustrar as variações simbólicas, no decurso do tempo, das produções culturais: dos antros de marginalidade podem emergir ícones de nacionalidade. Em seguida, em um estudo de caso envolvendo jovens portugueses afrodescendentes, sem motivação extrínseca ou intrínseca para as aprendizagens do ensino formal, mostram-se reais possibilidades de emancipação através da música e da dança. Finalmente, equaciona-se a possibilidade de a educação, dada a sua aposta no conhecimento, poder constituir uma importante plataforma de reconhecimento do valor patrimonial das culturas populares.Fundação Carlos Chagas2009-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/210Cadernos de Pesquisa; Vol. 39 No. 138 (2009); 747-773Cadernos de Pesquisa; Vol. 39 Núm. 138 (2009); 747-773Cadernos de Pesquisa; Vol. 39 No. 138 (2009); 747-773Cadernos de Pesquisa; v. 39 n. 138 (2009); 747-7731980-53140100-1574reponame:Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online)instname:Fundação Carlos Chagas (FCC)instacron:FCCporhttps://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/210/225Copyright (c) 2013 Cadernos de Pesquisahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPais, José Machado2023-11-07T14:53:09Zoai:ojs.publicacoes.fcc.org.br:article/210Revistahttp://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/cp/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadpesq@fcc.org.br||cadpesq@fcc.org.br1980-53140100-1574opendoar:2023-11-07T14:53:09Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online) - Fundação Carlos Chagas (FCC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Artes de musicar e de improvisar na cultura popular |
title |
Artes de musicar e de improvisar na cultura popular |
spellingShingle |
Artes de musicar e de improvisar na cultura popular Pais, José Machado Cultura Popular Portugal Brasil Criatividade |
title_short |
Artes de musicar e de improvisar na cultura popular |
title_full |
Artes de musicar e de improvisar na cultura popular |
title_fullStr |
Artes de musicar e de improvisar na cultura popular |
title_full_unstemmed |
Artes de musicar e de improvisar na cultura popular |
title_sort |
Artes de musicar e de improvisar na cultura popular |
author |
Pais, José Machado |
author_facet |
Pais, José Machado |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pais, José Machado |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cultura Popular Portugal Brasil Criatividade |
topic |
Cultura Popular Portugal Brasil Criatividade |
description |
O artigo explora bases de sustentabilidade do valor patrimonial das chamadas culturas marginais, tomando como referente empírico as artes de musicar e de improvisar. Aos preconceitos que associam a cultura popular à frivolidade se contrapõem evidências da sua criatividade. Para isso, comparam-se tendências e influências musicais de um e outro lado do atlântico (Portugal e Brasil), na base de uma matriz partilhada de repentes e improvisações. Os exemplos do fado e do samba são usados para ilustrar as variações simbólicas, no decurso do tempo, das produções culturais: dos antros de marginalidade podem emergir ícones de nacionalidade. Em seguida, em um estudo de caso envolvendo jovens portugueses afrodescendentes, sem motivação extrínseca ou intrínseca para as aprendizagens do ensino formal, mostram-se reais possibilidades de emancipação através da música e da dança. Finalmente, equaciona-se a possibilidade de a educação, dada a sua aposta no conhecimento, poder constituir uma importante plataforma de reconhecimento do valor patrimonial das culturas populares. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-12-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/210 |
url |
https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/210 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/210/225 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2013 Cadernos de Pesquisa https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2013 Cadernos de Pesquisa https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Fundação Carlos Chagas |
publisher.none.fl_str_mv |
Fundação Carlos Chagas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Cadernos de Pesquisa; Vol. 39 No. 138 (2009); 747-773 Cadernos de Pesquisa; Vol. 39 Núm. 138 (2009); 747-773 Cadernos de Pesquisa; Vol. 39 No. 138 (2009); 747-773 Cadernos de Pesquisa; v. 39 n. 138 (2009); 747-773 1980-5314 0100-1574 reponame:Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online) instname:Fundação Carlos Chagas (FCC) instacron:FCC |
instname_str |
Fundação Carlos Chagas (FCC) |
instacron_str |
FCC |
institution |
FCC |
reponame_str |
Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online) |
collection |
Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online) - Fundação Carlos Chagas (FCC) |
repository.mail.fl_str_mv |
cadpesq@fcc.org.br||cadpesq@fcc.org.br |
_version_ |
1795330308448452608 |