Eugenia, loucura e condição feminina
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1994 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online) |
Texto Completo: | https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/892 |
Resumo: | Apontar alguns aspectos sócios normativos que caracterizavam o gênero feminino, e que foram defendidos como critérios da normalidade por uma Psiquiatria influenciada pela Eugenia, é o objetivo deste artigo. Para tal, foram apresentados exemplos dos prontuários de pacientes do Sanatório Pinel de Pirituba e dos questionários respondidos pelos seus responsáveis (em geral familiares). Essa instituição, cujos sócios faziam parte de uma elite intelectual e econômica, foi idealizada de acordo com os preceitos da Higiene Mental, a qual pretendia combater, preventivamente, a degeneração social, resguardando assim o modelo do cidadão ideal. Através dessa documentação e dos pareceres sobre a normalidade feminina expostos na obra do médico eugenista Renato Kehl e da feminista Maria Lacerda de Moura, além dos critérios nosológicos apresentados por Antonio Carlos Pacheco e Silva, pode-se observar a essência orgânica atribuída à sociedade, onde a conduta moral dos cidadãos deveria ser policiada também medicamente, a partir da família. |
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