Ensino de 2º grau profissionalizante no estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leite, Marina Ribeiro
Data de Publicação: 1981
Outros Autores: Savi, Rita de Cássia Barros
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online)
Texto Completo: https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/1574
Resumo: A proposta de profissionalização do Ensino de 2º Grau, contida na Lei 5.692/71, vem provocando resistência e críticas de natureza diversa. Têm-se salientado sua inviabilidade, dada a própria concepção de profissionalização atribuída ao Ensino de 2º Grau e aos objetivos antagônicos fixados para esse grau, ou seja, a terminalidade e a continuidade.Embora os princípios de terminalidade e de profissionalização sejam válidos para uma parcela significativa da população que se habilita em 2º Grau, não se pode esquecer que a formação nesse nível continuará sendo a via de acesso natural ao Ensino de 3º Grau.Em 1976, a rede estadual procedeu ao início da implantação efetiva do Ensino de 2º Grau Profissionalizante, propondo, em decorrência de legislação vigente e da filosofia que lhes serviu de base, três modelos pedagógicos: modelo que oferece habilitação plena, formando o técnico de nível médio: modelo que oferece habilitação parcial, formando o auxiliar técnico; modelo que oferece habilitações básicas, preparando para grupos ocupacionais, sem orientar para uma profissão definida. Partindo-se dos princípios que nortearam a reorganização do Ensino de 2º, pode-se afirmar que a nova política de profissionalização procurou corrigir distorções ou anomalias que vinham ocorrendo no sistema. Com base nos dados de matrícula de 1976 e 1977, previu-se para 1978 distribuição percentual de matrícula na 2ª série do 2º Grau, por setores econômicos, mais coerentes com a realidade paulista, no que se refere a distribuição relativa da força de trabalho por Setor da Economia, com concentração maior no setor secundário do que no terciário.
id FCC-1_ef74491d26e3ea3d5e2306624d718c9d
oai_identifier_str oai:ojs.publicacoes.fcc.org.br:article/1574
network_acronym_str FCC-1
network_name_str Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online)
repository_id_str
spelling Ensino de 2º grau profissionalizante no estado de São PauloEnsino profissionalEnsino de 2º grauLegislaçãoBrasilA proposta de profissionalização do Ensino de 2º Grau, contida na Lei 5.692/71, vem provocando resistência e críticas de natureza diversa. Têm-se salientado sua inviabilidade, dada a própria concepção de profissionalização atribuída ao Ensino de 2º Grau e aos objetivos antagônicos fixados para esse grau, ou seja, a terminalidade e a continuidade.Embora os princípios de terminalidade e de profissionalização sejam válidos para uma parcela significativa da população que se habilita em 2º Grau, não se pode esquecer que a formação nesse nível continuará sendo a via de acesso natural ao Ensino de 3º Grau.Em 1976, a rede estadual procedeu ao início da implantação efetiva do Ensino de 2º Grau Profissionalizante, propondo, em decorrência de legislação vigente e da filosofia que lhes serviu de base, três modelos pedagógicos: modelo que oferece habilitação plena, formando o técnico de nível médio: modelo que oferece habilitação parcial, formando o auxiliar técnico; modelo que oferece habilitações básicas, preparando para grupos ocupacionais, sem orientar para uma profissão definida. Partindo-se dos princípios que nortearam a reorganização do Ensino de 2º, pode-se afirmar que a nova política de profissionalização procurou corrigir distorções ou anomalias que vinham ocorrendo no sistema. Com base nos dados de matrícula de 1976 e 1977, previu-se para 1978 distribuição percentual de matrícula na 2ª série do 2º Grau, por setores econômicos, mais coerentes com a realidade paulista, no que se refere a distribuição relativa da força de trabalho por Setor da Economia, com concentração maior no setor secundário do que no terciário.Fundação Carlos Chagas1981-02-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/1574Cadernos de Pesquisa; No. 36 (1981); 3-25Cadernos de Pesquisa; Núm. 36 (1981); 3-25Cadernos de Pesquisa; No. 36 (1981); 3-25Cadernos de Pesquisa; n. 36 (1981); 3-251980-53140100-1574reponame:Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online)instname:Fundação Carlos Chagas (FCC)instacron:FCCporhttps://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/1574/1566Copyright (c) 2013 Cadernos de Pesquisahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessLeite, Marina RibeiroSavi, Rita de Cássia Barros2023-02-15T15:03:32Zoai:ojs.publicacoes.fcc.org.br:article/1574Revistahttp://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/cp/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadpesq@fcc.org.br||cadpesq@fcc.org.br1980-53140100-1574opendoar:2023-02-15T15:03:32Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online) - Fundação Carlos Chagas (FCC)false
dc.title.none.fl_str_mv Ensino de 2º grau profissionalizante no estado de São Paulo
title Ensino de 2º grau profissionalizante no estado de São Paulo
spellingShingle Ensino de 2º grau profissionalizante no estado de São Paulo
Leite, Marina Ribeiro
Ensino profissional
Ensino de 2º grau
Legislação
Brasil
title_short Ensino de 2º grau profissionalizante no estado de São Paulo
title_full Ensino de 2º grau profissionalizante no estado de São Paulo
title_fullStr Ensino de 2º grau profissionalizante no estado de São Paulo
title_full_unstemmed Ensino de 2º grau profissionalizante no estado de São Paulo
title_sort Ensino de 2º grau profissionalizante no estado de São Paulo
author Leite, Marina Ribeiro
author_facet Leite, Marina Ribeiro
Savi, Rita de Cássia Barros
author_role author
author2 Savi, Rita de Cássia Barros
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Leite, Marina Ribeiro
Savi, Rita de Cássia Barros
dc.subject.por.fl_str_mv Ensino profissional
Ensino de 2º grau
Legislação
Brasil
topic Ensino profissional
Ensino de 2º grau
Legislação
Brasil
description A proposta de profissionalização do Ensino de 2º Grau, contida na Lei 5.692/71, vem provocando resistência e críticas de natureza diversa. Têm-se salientado sua inviabilidade, dada a própria concepção de profissionalização atribuída ao Ensino de 2º Grau e aos objetivos antagônicos fixados para esse grau, ou seja, a terminalidade e a continuidade.Embora os princípios de terminalidade e de profissionalização sejam válidos para uma parcela significativa da população que se habilita em 2º Grau, não se pode esquecer que a formação nesse nível continuará sendo a via de acesso natural ao Ensino de 3º Grau.Em 1976, a rede estadual procedeu ao início da implantação efetiva do Ensino de 2º Grau Profissionalizante, propondo, em decorrência de legislação vigente e da filosofia que lhes serviu de base, três modelos pedagógicos: modelo que oferece habilitação plena, formando o técnico de nível médio: modelo que oferece habilitação parcial, formando o auxiliar técnico; modelo que oferece habilitações básicas, preparando para grupos ocupacionais, sem orientar para uma profissão definida. Partindo-se dos princípios que nortearam a reorganização do Ensino de 2º, pode-se afirmar que a nova política de profissionalização procurou corrigir distorções ou anomalias que vinham ocorrendo no sistema. Com base nos dados de matrícula de 1976 e 1977, previu-se para 1978 distribuição percentual de matrícula na 2ª série do 2º Grau, por setores econômicos, mais coerentes com a realidade paulista, no que se refere a distribuição relativa da força de trabalho por Setor da Economia, com concentração maior no setor secundário do que no terciário.
publishDate 1981
dc.date.none.fl_str_mv 1981-02-28
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/1574
url https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/1574
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/1574/1566
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2013 Cadernos de Pesquisa
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2013 Cadernos de Pesquisa
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Fundação Carlos Chagas
publisher.none.fl_str_mv Fundação Carlos Chagas
dc.source.none.fl_str_mv Cadernos de Pesquisa; No. 36 (1981); 3-25
Cadernos de Pesquisa; Núm. 36 (1981); 3-25
Cadernos de Pesquisa; No. 36 (1981); 3-25
Cadernos de Pesquisa; n. 36 (1981); 3-25
1980-5314
0100-1574
reponame:Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online)
instname:Fundação Carlos Chagas (FCC)
instacron:FCC
instname_str Fundação Carlos Chagas (FCC)
instacron_str FCC
institution FCC
reponame_str Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online)
collection Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online)
repository.name.fl_str_mv Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Online) - Fundação Carlos Chagas (FCC)
repository.mail.fl_str_mv cadpesq@fcc.org.br||cadpesq@fcc.org.br
_version_ 1795330313331671041