Disfunção sexual feminina: a importância do conhecimento e do diagnóstico pelo ginecologista

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tozo, Imacolada Marino
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Lima, Sônia Maria Rolim Rosa, Gonçalves, Nelson, Moraes, José Cássio de, Aoki, Tsutomu
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online)
Texto Completo: http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/447
Resumo: A Organização Mundial de Saúde referenda a sexualidade como sendo uns dos indicadores de qualidade de vida. Sexualidade é uma experiência total sensorial envolvendo tanto aspectos mentais quanto corporais – não somente genitais. A Sexualidade é moldada pelos valores individuais, atitudes, comportamentos, aparência fí­sica, crenças, emoções, personalidade, empatia, aversão e crenças espirituais, assim como as diferentes influências exercidas pelo meio social. Ela é dinâmica e mutável, variando com o tempo e com o grupo social, sendo que muito do que fora proibido ou considerado anormal em épocas anteriores, hoje passou a ser permitido e absolutamente normal. A sexualidade não pode ser entendida dicotomizando-se os componentes biológicos, psicológicos e socioculturais. As mulheres esperam que seus ginecologistas tenham indispensável embasamento para oferecer informações e agenciar resoluções de suas queixas sexuais. A grande maioria dos ginecologistas, no entanto, não foi preparada adequadamente em sua formação acadêmica para atender queixas sexuais. Métodos: Análise de artigos relevantes onde foram estudadas a disfunção sexual feminina, sua prevalência e impacto na qualidade de vida da mulher analisando os aspectos psicológicos das disfunções sexuais, as expectativas da mulher frente a consulta ginecológica e a abordagem do ginecologista. Conclusão: As disfunções sexuais femininas têm alta prevalência entre os transtornos da sexualidade, acometendo cerca de 20% a 40% das mulheres com idade de 18 a 59 anos. Há poucos estudos relacionados a abordagem diagnóstica e ao tratamento inicial pelo ginecologista. Quando o manejo desta problemática na consulta ginecológica não é adequado acarreta uma série de reveses vivenciados pelas mulheres como raiva, desamparo, angústias, medos, diminuição da autoestima comprometendo o exercí­cio da sua sexualidade e conseqüentemente o relacionamento do casal. Compreender e abordar este tema deve fazer parte da rotina de atendimento í  saúde da mulher, contribuindo para uma melhor qualidade de vida.Descritores: Disfunções sexuais psicogênicas/diagnóstico, Sexualidade/psicologia, Ginecologia.
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