Icterícia neonatal: fatores de risco para reinternação em uma população de recém-nascidos na cidade de São Paulo
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online) |
Texto Completo: | http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/369 |
Resumo: | Resumo Objetivos: Analisar fatores de risco para reinternação de recém-nascidos com diagnóstico de icterícia. Casuística e Métodos: Analisou-se casos de reinternação por icterícia neonatal entre 2004 e 2006. Dados analisados: sexo, peso de nascimento (PN), presença de cefaloematoma, tempo de fototerapia na maternidade e na reinternação, BT e hematócrito de alta da maternidade, BT e hematócrito da reinternação, tempo de vida na reinternação, aleitamento materno exclusivo, incompatibilidade sanguínea e deficiência de G6PD. Excluiu-se hiperbilirrubinemias diretas. Dividiu-se os pacientes em dois grupos, com ou sem aleitamento materno exclusivo. Resultados: n = 93. Observou-se: 60,2% meninos e 39,8% meninas; PN de 3010,7 ± 599,7g.; cefaloematoma em 2,1%; 53,86% receberam fototerapia na maternidade; BT de alta da maternidade: 10,86 ± 3,32 mg/dL e hematócrito: 46,64 ± 0,10 %; o tempo de vida na reinternação foi de 8,63 ± 5,9 dias; BT na reinternação: 17,38 ± 2,90mg/dL e hematócrito: 45,8 ± 0,09%; o tempo de fototerapia na reinternação de 2,49 ± 1,09 dias; 66,7% encontrava-se em aleitamento materno exclusivo; 11,8% apresentaram perda de peso superior a 10%; 21,5% apresentavam incompatibilidade sanguínea. Quando divididos em relação ao aleitamento materno exclusivo não houve diferença entre PN, BT reinternação, dias de vida reinternação, incompatibilidade sanguínea e dias de internação. A perda de peso foi maior no grupo que utilizava fórmulas. Conclusão: Deve-se incentivar a avaliação precoce dos neonatos ictéricos após alta hospitalar. O risco para hiperbilirrubinemia tardia é multifatorial.Descritores: Icterícia neonatal, Neonatologia, Hospitalização, Readmissão do paciente, Fatores de rico |
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Icterícia neonatal: fatores de risco para reinternação em uma população de recém-nascidos na cidade de São PauloResumo Objetivos: Analisar fatores de risco para reinternação de recém-nascidos com diagnóstico de icterícia. Casuística e Métodos: Analisou-se casos de reinternação por icterícia neonatal entre 2004 e 2006. Dados analisados: sexo, peso de nascimento (PN), presença de cefaloematoma, tempo de fototerapia na maternidade e na reinternação, BT e hematócrito de alta da maternidade, BT e hematócrito da reinternação, tempo de vida na reinternação, aleitamento materno exclusivo, incompatibilidade sanguínea e deficiência de G6PD. Excluiu-se hiperbilirrubinemias diretas. Dividiu-se os pacientes em dois grupos, com ou sem aleitamento materno exclusivo. Resultados: n = 93. Observou-se: 60,2% meninos e 39,8% meninas; PN de 3010,7 ± 599,7g.; cefaloematoma em 2,1%; 53,86% receberam fototerapia na maternidade; BT de alta da maternidade: 10,86 ± 3,32 mg/dL e hematócrito: 46,64 ± 0,10 %; o tempo de vida na reinternação foi de 8,63 ± 5,9 dias; BT na reinternação: 17,38 ± 2,90mg/dL e hematócrito: 45,8 ± 0,09%; o tempo de fototerapia na reinternação de 2,49 ± 1,09 dias; 66,7% encontrava-se em aleitamento materno exclusivo; 11,8% apresentaram perda de peso superior a 10%; 21,5% apresentavam incompatibilidade sanguínea. Quando divididos em relação ao aleitamento materno exclusivo não houve diferença entre PN, BT reinternação, dias de vida reinternação, incompatibilidade sanguínea e dias de internação. A perda de peso foi maior no grupo que utilizava fórmulas. Conclusão: Deve-se incentivar a avaliação precoce dos neonatos ictéricos após alta hospitalar. O risco para hiperbilirrubinemia tardia é multifatorial.Descritores: Icterícia neonatal, Neonatologia, Hospitalização, Readmissão do paciente, Fatores de ricoFaculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo2018-08-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/369Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; v. 54 n. 2 (2009): Mai/Ago; 51-551809-30190101-6067reponame:Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online)instname:Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Pauloinstacron:FCMSCSPporhttp://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/369/402Copyright (c) 2018 Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessPaganini, Camila Bianca LecciolleFerreira, Aleksandro BeloGalacci, Clery Bernadi2021-09-29T02:19:09Zoai:ojs2.arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br:article/369Revistahttp://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSPONGhttp://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/oaiarquivosmedicos@fcmsantacasasp.edu.br||1809-30190101-6067opendoar:2021-09-29T02:19:09Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online) - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulofalse |
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