Avaliação da presença dos genes lukS-PV e lukF-PV em cepas pediátricas de Staphylococcus aureus / Detection of lukS-PV and lukF-PV in Staphylococcus aureus pediatric isolates

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Rozane de Lima Bigelli
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Berezin, Eitan Naaman, Mimica, Marcelo Jenne
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online)
Texto Completo: http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/282
Resumo: Introdução: A leucocidina de Panton-Valentine (PVL) é uma toxina associada a novos clones de Staphylococcus aureus. Apesar da discussão quanto ao seu poder de virulência, ela representa no mí­nimo um marcador da presença de outros fatores, sendo importante conhecer sua presença no nosso meio. Objetivo: Detectar os genes codificadores da PVL em cepas de Staphylococcus aureus sensí­veis (MSSA) e resistentes (MRSA) í  oxacilina, invasivas e não-invasivas, isoladas de pacientes pediátricos. Materiais e Métodos: Foram incluí­das cepas de S. aureus, isoladas de diversos sí­tios, de diferentes pacientes, e identificadas por testes bioquí­micos tradicionais. A susceptibilidade aos antimicrobianos foi determinada de acordo com os critérios do Clinical and Laboratory Standards Institute. Os genes codificadores da PVL, lukF-PV e lukS-PV foram detectados por meio de PCR e, nas cepas resistentes í  oxacilina, foi realizada a tipagem do SCCmec através de PCR multiplex. Resultados: Dos 24 MSSA e 37 MRSA, houve apenas uma cepa, que foi resistente í  oxacilina, positiva para PVL. Dos MRSA, um carregava SCCmec do tipo I, três do tipo II, 17 do tipo III, 15 do tipo IV e um foi não tipável. As cepas dos tipos I, II e III foram todas multirresistentes, enquanto as do tipo IV foram resistentes apenas í  penicilina, oxacilina e eritromicina. Conclusão: A prevalência de cepas produtoras de PVL em nosso estudo, diferente do que é relatado em alguns outros paí­ses, foi baixa, mesmo em S. aureus com SCCmec do tipo IV. Ainda não é possí­vel avaliar qual o verdadeiro impacto clí­nico-epidemiológico destas diferenças.Descritores: Staphylococcus aureus; Leucocidinas/genética, Leucocidinas/ toxicidade
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