Hérnia inguino-escrotal gigante – relato de caso / Inguinoscrotal giant hernia – case report
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online) |
Texto Completo: | http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/147 |
Resumo: | Hérnias que ultrapassam o ponto médio da face interna da coxa são denominadas de hérnias inguino-escrotais gigantes. Esses casos são raros e estão geralmente associados a situações em que há procura tardia pelo serviço de saúde, já que seu desenvolvimento leva anos para atingir tal situação. Hoje no Hospital da Santa Casa de São Paulo ainda observamos casos como esse, que ilustram a procrastinação na abordagem de afecções de saúde na nossa população, seja por insuficiência de informação, seja por omissão do paciente, ou por um serviço de saúde deficiente. Neste caso, um paciente de 72 anos procurou o serviço por abaulamento em região inguinal há 15 anos. Foi então diagnosticado com hernia inguino-escrotal e encaminhado para o tratamento cirúrgico, na qual encontrou-se grande quantidade de alças de delgado, omento, cólon direito e apêndice no interior do saco herniário e todo o conteúdo foi reduzido de volta a cavidade sem dificuldades. Optou-se pela realização da técnica de Lichtenstein modificada pela grande fraqueza da parede, com sucesso. O tratamento para o paciente em questão implicava uma maior chance de complicações no pós-operatório tanto pela idade avançada como por suas comorbidades, somando-se a isso o risco de evolução com encarceramento e estrangulamento de vísceras, e a maior dificuldade de redução de seu conteúdo para a cavidade, aumentando a chance de deiscência da incisão ou mesmo recidiva herniária. Daí a importância em não atrasar o tratamento dessa afecção, buscando-se tratá-la em seus estágios iniciais para que a correção seja efetiva e menos traumática ao paciente.Descritores: Hernia inguinal/cirurgia, Hérnia inguinal/complicações, Telas cirúrgicas, Procedimentos cirúrgicos operatórios/métodos, Complicações pós-operatórias |
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Hérnia inguino-escrotal gigante – relato de caso / Inguinoscrotal giant hernia – case reportHérnias que ultrapassam o ponto médio da face interna da coxa são denominadas de hérnias inguino-escrotais gigantes. Esses casos são raros e estão geralmente associados a situações em que há procura tardia pelo serviço de saúde, já que seu desenvolvimento leva anos para atingir tal situação. Hoje no Hospital da Santa Casa de São Paulo ainda observamos casos como esse, que ilustram a procrastinação na abordagem de afecções de saúde na nossa população, seja por insuficiência de informação, seja por omissão do paciente, ou por um serviço de saúde deficiente. Neste caso, um paciente de 72 anos procurou o serviço por abaulamento em região inguinal há 15 anos. Foi então diagnosticado com hernia inguino-escrotal e encaminhado para o tratamento cirúrgico, na qual encontrou-se grande quantidade de alças de delgado, omento, cólon direito e apêndice no interior do saco herniário e todo o conteúdo foi reduzido de volta a cavidade sem dificuldades. Optou-se pela realização da técnica de Lichtenstein modificada pela grande fraqueza da parede, com sucesso. O tratamento para o paciente em questão implicava uma maior chance de complicações no pós-operatório tanto pela idade avançada como por suas comorbidades, somando-se a isso o risco de evolução com encarceramento e estrangulamento de vísceras, e a maior dificuldade de redução de seu conteúdo para a cavidade, aumentando a chance de deiscência da incisão ou mesmo recidiva herniária. Daí a importância em não atrasar o tratamento dessa afecção, buscando-se tratá-la em seus estágios iniciais para que a correção seja efetiva e menos traumática ao paciente.Descritores: Hernia inguinal/cirurgia, Hérnia inguinal/complicações, Telas cirúrgicas, Procedimentos cirúrgicos operatórios/métodos, Complicações pós-operatórias Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo2018-07-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/147Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; v. 60 n. 3 (2015): Set/Dez; 152-1551809-30190101-6067reponame:Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online)instname:Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Pauloinstacron:FCMSCSPporhttp://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/147/153Copyright (c) 2018 Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessMaranhão, Débora D. A.Simão, Alyne ZogbiArruda, Marjorie E.Lescher, VioletaMendonça, Mateus QuaresmaFerreira, Fábio Gonçalves2021-09-29T05:01:48Zoai:ojs2.arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br:article/147Revistahttp://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSPONGhttp://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/oaiarquivosmedicos@fcmsantacasasp.edu.br||1809-30190101-6067opendoar:2021-09-29T05:01:48Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online) - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulofalse |
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