Caracterização das ví­timas de violência autoinfligida atendidas pelos serviços pré-hospitalares móveis e pela Polí­cia Militar em Palmas, Tocantins, Brasil, nos anos de 2011 e 2012 / Characterization of self-injury victims rescued by the pre-hospital services and the military police in Palmas, Tocantins, Brazil, in the years 2011 and 2012

• Autor(a) principal: Baldaçara, Leonardo
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: Grossmann, Eliane
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online)
• Texto Completo: http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/192

Introdução: A maioria dos atendimentos realizados í s ví­timas de violências autoinfligidas ocorrem em serviços de urgência e emergência, entretanto, há poucos dados sobre as caracterí­sticas de tais indiví­duos. Objetivo: Identificar as caracterí­sticas epidemiológicas das ví­timas de violência autoinfligida associado a comportamento suicida atendidas pelos serviços pré-hospitalares móveis e Polí­cia Militar do municí­pio de Palmas, Tocantins, Brasil, nos anos de 2011 e 2012. Método: Foi realizado um estudo transversal observacional através de coleta de dados das fichas de atendimentos realizados í s ví­timas pelas instituições participantes do estudo. Os dados foram registrados em microcomputador e analisados através do programa IBM SPSS 22.0. Resultados: Foram atendidas 92 ví­timas de violência autoinfligida no perí­odo avaliado, sendo (84,8 %) por tentativa de suicí­dio e (15,2%) por suicí­dio. Os atendimentos tiveram maior proporção de jovens entre 15- 34 anos (48,9%), mas, sem diferença entre os gêneros. A maior proporção de casos de suicí­dio ocorreu na Zona Rural (0,11/1000hab.) e dos atendimentos por tentativa ocorreu na região Central (0,36/1000hab.) e Norte (0,35/1000hab.). Não houve diferença quanto a hora de atendimento ou trimestre. Conclusão: Pessoas jovens, em perí­odo produtivo da vida foram as que mais receberam atendimento por violência autoinfligida, o que denota um grave problema de saúde pública. Tal condição demanda mais ações dos gestores públicos no sentido de prevenir novas ví­timas de tal violência. A inexistência de alguns registros e o fato dos sistemas de informações não serem integrados traz limitação ao conhecimento de variáveis importantes no desenvolvimento de polí­ticas públicas preventivas da violência autoinfligida associada ao comportamento suicida.Descritores: Violência, Suicí­dio, Emergências