Marcapasso e desfibrilador implantável: avaliação do conhecimento do portador para o autocuidado / Pacemaker and implantable defibrillator: assessment of knowledge carrier for self-care

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Ivone Regina
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Gallardo, Andre Leopoldo Artes, Zaramella, Viviane Marcondes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online)
Texto Completo: http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/160
Resumo: Introdução: Quando um paciente recebe um implante de marcapasso ou CDI, impõe-se a necessidade de acompanhamento também pelo Enfermeiro, com o objetivo de orientar os pacientes para que vençam as limitações causadas pelas doenças e pelo dispositivo implantado. O implante de marcapasso não impede a reintegração do cliente í s atividades rotineiras, porém se trata de um dispositivo eletrônico, interferências podem ocorrer. Com as orientações necessárias, é possí­vel impedir que o portador e a famí­lia limitem as atividades de vida. Objetivo: Neste estudo avaliamos o conhecimento dos portadores de marcapasso cardí­aco e CDI para o autocuidado. Métodos: Uma pesquisa exploratória de campo composta de perguntas estruturadas foi realizada com 20 pacientes portadores de marcapasso e CDI. Resultados: Os 17 (85%) pacientes relatam que o choque elétrico como o maior provocador de interferências, 14 (70%) relacionam a fadiga como principal sintoma, questionados sobre o que fazem após perceberem sintomas que denotam uma interferência 15 (75%) responderam que se afastam do aparelho e 11 (55%) procuram o serviço de saúde. Discussão: O ní­vel de escolaridade fundamental pode limitar o aprendizado para o autocuidado, autores citam as interferências causadas pelos equipamentos elétricos, eletrônicos e magnéticos como sendo o principal motivo para limitar atividades diárias dos pacientes. Os pacientes equivocam-se em relação í s verdadeiras circunstâncias que possam causar interferências. Conclusão: O presente estudo permitiu avaliar o ní­vel de conhecimento do paciente sobre o implante de marcapasso cardí­aco e CDI, que foi considerado bom e evidenciou a importância do papel do enfermeiro em todas as etapas da orientação para o autocuidado.Descritores: Enfermagem, Autocuidado, Educação em saúde, Desfibriladores, Cardiologia, Marca-passo artificial
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