Homocisteinemia em mulheres com síndrome dos ovários policísticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cerqueira,Joeline Maria Cleto
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Costa,Laura Olinda Bregieiro Fernandes, Nogueira,Andrea de Almeida Vasconcelos, Silva,Daniela Celestino Catão da, Torres,Dilênia de Oliveira Cipriano, Santos,Ana Célia Oliveira dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032010000300005
Resumo: OBJETIVOS: comparar os níveis sanguíneos de homocisteína em mulheres com e sem a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e correlacioná-los com os parâmetros clínicos, hormonais e metabólicos. MÉTODOS: estudo tipo corte transversal com 110 mulheres: 56 com SOP e 54 controles normais. As pacientes foram submetidas à anamnese, exame físico e ultrassonografia pélvica, dosagens de homocisteína, da proteína C reativa (PCR), glicose, insulina, hormônio folículo-estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), hormônio tireoide-estimulante (TSH), tiroxina livre (T4L), prolactina e testosterona.. Para análise estatística, foram usados os testes t de Student, χ2 e a correlação de Pearson. A realização da análise multivariada, pelo método "enter", foi utilizada para verificar a associação independente entre as variáveis. RESULTADOS: encontrou-se um aumento significativo na média dos níveis plasmáticos de homocisteína nas pacientes com SOP quando comparadas ao Grupo Controle (5,9±2,9 versus 5,1±1,3 µmol/L; p=0,01). Como era esperado, por fazerem parte do quadro clínico da SOP, o índice de massa corpórea, circunferência abdominal, colesterol total, colesterol HDL, triglicerídeos, insulina e HOMA também se mostraram com diferenças significativas entre os dois grupos. Houve correlação da SOP e do IMC com os níveis de homocisteína. A análise multivariada mostrou que a SOP por si só não se correlaciona com altos níveis de homocisteína. CONCLUSÕES: pacientes com SOP estão expostas a níveis significativamente altos de homocisteína, porém outros fatores intrínsecos à síndrome, e não identificados neste estudo, seriam os responsáveis por esta alteração.
id FEBRASGO-1_1a7fa2b59271cf3b17f4e50000fa6585
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-72032010000300005
network_acronym_str FEBRASGO-1
network_name_str Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
repository_id_str
spelling Homocisteinemia em mulheres com síndrome dos ovários policísticosSíndrome do ovário policísticoHomocisteínaDoenças cardiovascularesResistência à insulinaLipídiosOBJETIVOS: comparar os níveis sanguíneos de homocisteína em mulheres com e sem a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e correlacioná-los com os parâmetros clínicos, hormonais e metabólicos. MÉTODOS: estudo tipo corte transversal com 110 mulheres: 56 com SOP e 54 controles normais. As pacientes foram submetidas à anamnese, exame físico e ultrassonografia pélvica, dosagens de homocisteína, da proteína C reativa (PCR), glicose, insulina, hormônio folículo-estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), hormônio tireoide-estimulante (TSH), tiroxina livre (T4L), prolactina e testosterona.. Para análise estatística, foram usados os testes t de Student, χ2 e a correlação de Pearson. A realização da análise multivariada, pelo método "enter", foi utilizada para verificar a associação independente entre as variáveis. RESULTADOS: encontrou-se um aumento significativo na média dos níveis plasmáticos de homocisteína nas pacientes com SOP quando comparadas ao Grupo Controle (5,9±2,9 versus 5,1±1,3 µmol/L; p=0,01). Como era esperado, por fazerem parte do quadro clínico da SOP, o índice de massa corpórea, circunferência abdominal, colesterol total, colesterol HDL, triglicerídeos, insulina e HOMA também se mostraram com diferenças significativas entre os dois grupos. Houve correlação da SOP e do IMC com os níveis de homocisteína. A análise multivariada mostrou que a SOP por si só não se correlaciona com altos níveis de homocisteína. CONCLUSÕES: pacientes com SOP estão expostas a níveis significativamente altos de homocisteína, porém outros fatores intrínsecos à síndrome, e não identificados neste estudo, seriam os responsáveis por esta alteração.Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia2010-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032010000300005Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia v.32 n.3 2010reponame:Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)instname:Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)instacron:FEBRASGO10.1590/S0100-72032010000300005info:eu-repo/semantics/openAccessCerqueira,Joeline Maria CletoCosta,Laura Olinda Bregieiro FernandesNogueira,Andrea de Almeida VasconcelosSilva,Daniela Celestino Catão daTorres,Dilênia de Oliveira CiprianoSantos,Ana Célia Oliveira dospor2010-05-20T00:00:00Zoai:scielo:S0100-72032010000300005Revistahttp://www.scielo.br/rbgohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppublicações@febrasgo.org.br||rbgo@fmrp.usp.br1806-93390100-7203opendoar:2010-05-20T00:00Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) - Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)false
dc.title.none.fl_str_mv Homocisteinemia em mulheres com síndrome dos ovários policísticos
title Homocisteinemia em mulheres com síndrome dos ovários policísticos
spellingShingle Homocisteinemia em mulheres com síndrome dos ovários policísticos
Cerqueira,Joeline Maria Cleto
Síndrome do ovário policístico
Homocisteína
Doenças cardiovasculares
Resistência à insulina
Lipídios
title_short Homocisteinemia em mulheres com síndrome dos ovários policísticos
title_full Homocisteinemia em mulheres com síndrome dos ovários policísticos
title_fullStr Homocisteinemia em mulheres com síndrome dos ovários policísticos
title_full_unstemmed Homocisteinemia em mulheres com síndrome dos ovários policísticos
title_sort Homocisteinemia em mulheres com síndrome dos ovários policísticos
author Cerqueira,Joeline Maria Cleto
author_facet Cerqueira,Joeline Maria Cleto
Costa,Laura Olinda Bregieiro Fernandes
Nogueira,Andrea de Almeida Vasconcelos
Silva,Daniela Celestino Catão da
Torres,Dilênia de Oliveira Cipriano
Santos,Ana Célia Oliveira dos
author_role author
author2 Costa,Laura Olinda Bregieiro Fernandes
Nogueira,Andrea de Almeida Vasconcelos
Silva,Daniela Celestino Catão da
Torres,Dilênia de Oliveira Cipriano
Santos,Ana Célia Oliveira dos
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cerqueira,Joeline Maria Cleto
Costa,Laura Olinda Bregieiro Fernandes
Nogueira,Andrea de Almeida Vasconcelos
Silva,Daniela Celestino Catão da
Torres,Dilênia de Oliveira Cipriano
Santos,Ana Célia Oliveira dos
dc.subject.por.fl_str_mv Síndrome do ovário policístico
Homocisteína
Doenças cardiovasculares
Resistência à insulina
Lipídios
topic Síndrome do ovário policístico
Homocisteína
Doenças cardiovasculares
Resistência à insulina
Lipídios
description OBJETIVOS: comparar os níveis sanguíneos de homocisteína em mulheres com e sem a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e correlacioná-los com os parâmetros clínicos, hormonais e metabólicos. MÉTODOS: estudo tipo corte transversal com 110 mulheres: 56 com SOP e 54 controles normais. As pacientes foram submetidas à anamnese, exame físico e ultrassonografia pélvica, dosagens de homocisteína, da proteína C reativa (PCR), glicose, insulina, hormônio folículo-estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), hormônio tireoide-estimulante (TSH), tiroxina livre (T4L), prolactina e testosterona.. Para análise estatística, foram usados os testes t de Student, χ2 e a correlação de Pearson. A realização da análise multivariada, pelo método "enter", foi utilizada para verificar a associação independente entre as variáveis. RESULTADOS: encontrou-se um aumento significativo na média dos níveis plasmáticos de homocisteína nas pacientes com SOP quando comparadas ao Grupo Controle (5,9±2,9 versus 5,1±1,3 µmol/L; p=0,01). Como era esperado, por fazerem parte do quadro clínico da SOP, o índice de massa corpórea, circunferência abdominal, colesterol total, colesterol HDL, triglicerídeos, insulina e HOMA também se mostraram com diferenças significativas entre os dois grupos. Houve correlação da SOP e do IMC com os níveis de homocisteína. A análise multivariada mostrou que a SOP por si só não se correlaciona com altos níveis de homocisteína. CONCLUSÕES: pacientes com SOP estão expostas a níveis significativamente altos de homocisteína, porém outros fatores intrínsecos à síndrome, e não identificados neste estudo, seriam os responsáveis por esta alteração.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-03-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032010000300005
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032010000300005
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-72032010000300005
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia
publisher.none.fl_str_mv Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia v.32 n.3 2010
reponame:Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
instname:Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
instacron:FEBRASGO
instname_str Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
instacron_str FEBRASGO
institution FEBRASGO
reponame_str Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
collection Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) - Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
repository.mail.fl_str_mv publicações@febrasgo.org.br||rbgo@fmrp.usp.br
_version_ 1754115940818092032