Carga microbiana de trocartes reprocessáveis após laparoscopias ginecológicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vilas-Boas,Vanessa Aparecida
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Levy,Carlos Emílio, Freitas,Maria Isabel Pedreira de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032009001200002
Resumo: OBJETIVO: identificar a carga microbiana presente em trocartes reprocessáveis usados nas laparoscopias ginecológicas. MÉTODOS: estudo exploratório descritivo. Um total de 57 trocartes, sendo 30 com 10 mm de diâmetro e 27 com 5 mm, foram recolhidos na sala de operação, imediatamente após o ato cirúrgico, e colocados em recipiente esterilizado onde foram adicionados 250 mL de água destilada estéril. Foi feita agitação dos trocartes para desprendimento de partículas e obtenção do lavado a ser analisado. Realizou-se filtração por meio de membrana de celulose 0,22 µm, colocadas, com pinça esterilizada, em placas ágar sangue. Após incubação, foi feita a análise microbiológica para contagem de unidades formadoras de colônias e posterior identificação do micro-organismo, usando-se técnicas laboratoriais padronizadas. RESULTADOS: a carga microbiana foi recuperada em 47,4% dos trocartes analisados. Destes, 45,6% apresentou crescimento de 1 a 100 unidades formadoras de colônias. Foram identificados 14 tipos de micro-organismos, dentre os quais, Staphylococcus coagulase negativo (28%) e Bacillus sp (21%) foram isolados com maior frequência. Identificou-se também Aeromonas hydrophila, Alcaligenes sp, Candida parapsilosis e enterobactérias. CONCLUSÕES: o estudo demonstrou que o desafio microbiano enfrentado pelos operadores responsáveis pela limpeza e esterilização dos trocartes é baixo quando comparado com o desafio imposto pelos indicadores biológicos; no entanto, não se pode inferir que os riscos de complicações infecciosas sejam mínimos para pacientes.
id FEBRASGO-1_22058d30a84ab8c57c1f27a843f2edc8
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-72032009001200002
network_acronym_str FEBRASGO-1
network_name_str Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
repository_id_str
spelling Carga microbiana de trocartes reprocessáveis após laparoscopias ginecológicasLaparoscopiaContagem de colônia microbianaInstrumentos cirúrgicosTrocarteInfecção hospitalarOBJETIVO: identificar a carga microbiana presente em trocartes reprocessáveis usados nas laparoscopias ginecológicas. MÉTODOS: estudo exploratório descritivo. Um total de 57 trocartes, sendo 30 com 10 mm de diâmetro e 27 com 5 mm, foram recolhidos na sala de operação, imediatamente após o ato cirúrgico, e colocados em recipiente esterilizado onde foram adicionados 250 mL de água destilada estéril. Foi feita agitação dos trocartes para desprendimento de partículas e obtenção do lavado a ser analisado. Realizou-se filtração por meio de membrana de celulose 0,22 µm, colocadas, com pinça esterilizada, em placas ágar sangue. Após incubação, foi feita a análise microbiológica para contagem de unidades formadoras de colônias e posterior identificação do micro-organismo, usando-se técnicas laboratoriais padronizadas. RESULTADOS: a carga microbiana foi recuperada em 47,4% dos trocartes analisados. Destes, 45,6% apresentou crescimento de 1 a 100 unidades formadoras de colônias. Foram identificados 14 tipos de micro-organismos, dentre os quais, Staphylococcus coagulase negativo (28%) e Bacillus sp (21%) foram isolados com maior frequência. Identificou-se também Aeromonas hydrophila, Alcaligenes sp, Candida parapsilosis e enterobactérias. CONCLUSÕES: o estudo demonstrou que o desafio microbiano enfrentado pelos operadores responsáveis pela limpeza e esterilização dos trocartes é baixo quando comparado com o desafio imposto pelos indicadores biológicos; no entanto, não se pode inferir que os riscos de complicações infecciosas sejam mínimos para pacientes.Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia2009-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032009001200002Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia v.31 n.12 2009reponame:Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)instname:Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)instacron:FEBRASGO10.1590/S0100-72032009001200002info:eu-repo/semantics/openAccessVilas-Boas,Vanessa AparecidaLevy,Carlos EmílioFreitas,Maria Isabel Pedreira depor2010-01-18T00:00:00Zoai:scielo:S0100-72032009001200002Revistahttp://www.scielo.br/rbgohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppublicações@febrasgo.org.br||rbgo@fmrp.usp.br1806-93390100-7203opendoar:2010-01-18T00:00Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) - Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)false
dc.title.none.fl_str_mv Carga microbiana de trocartes reprocessáveis após laparoscopias ginecológicas
title Carga microbiana de trocartes reprocessáveis após laparoscopias ginecológicas
spellingShingle Carga microbiana de trocartes reprocessáveis após laparoscopias ginecológicas
Vilas-Boas,Vanessa Aparecida
Laparoscopia
Contagem de colônia microbiana
Instrumentos cirúrgicos
Trocarte
Infecção hospitalar
title_short Carga microbiana de trocartes reprocessáveis após laparoscopias ginecológicas
title_full Carga microbiana de trocartes reprocessáveis após laparoscopias ginecológicas
title_fullStr Carga microbiana de trocartes reprocessáveis após laparoscopias ginecológicas
title_full_unstemmed Carga microbiana de trocartes reprocessáveis após laparoscopias ginecológicas
title_sort Carga microbiana de trocartes reprocessáveis após laparoscopias ginecológicas
author Vilas-Boas,Vanessa Aparecida
author_facet Vilas-Boas,Vanessa Aparecida
Levy,Carlos Emílio
Freitas,Maria Isabel Pedreira de
author_role author
author2 Levy,Carlos Emílio
Freitas,Maria Isabel Pedreira de
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Vilas-Boas,Vanessa Aparecida
Levy,Carlos Emílio
Freitas,Maria Isabel Pedreira de
dc.subject.por.fl_str_mv Laparoscopia
Contagem de colônia microbiana
Instrumentos cirúrgicos
Trocarte
Infecção hospitalar
topic Laparoscopia
Contagem de colônia microbiana
Instrumentos cirúrgicos
Trocarte
Infecção hospitalar
description OBJETIVO: identificar a carga microbiana presente em trocartes reprocessáveis usados nas laparoscopias ginecológicas. MÉTODOS: estudo exploratório descritivo. Um total de 57 trocartes, sendo 30 com 10 mm de diâmetro e 27 com 5 mm, foram recolhidos na sala de operação, imediatamente após o ato cirúrgico, e colocados em recipiente esterilizado onde foram adicionados 250 mL de água destilada estéril. Foi feita agitação dos trocartes para desprendimento de partículas e obtenção do lavado a ser analisado. Realizou-se filtração por meio de membrana de celulose 0,22 µm, colocadas, com pinça esterilizada, em placas ágar sangue. Após incubação, foi feita a análise microbiológica para contagem de unidades formadoras de colônias e posterior identificação do micro-organismo, usando-se técnicas laboratoriais padronizadas. RESULTADOS: a carga microbiana foi recuperada em 47,4% dos trocartes analisados. Destes, 45,6% apresentou crescimento de 1 a 100 unidades formadoras de colônias. Foram identificados 14 tipos de micro-organismos, dentre os quais, Staphylococcus coagulase negativo (28%) e Bacillus sp (21%) foram isolados com maior frequência. Identificou-se também Aeromonas hydrophila, Alcaligenes sp, Candida parapsilosis e enterobactérias. CONCLUSÕES: o estudo demonstrou que o desafio microbiano enfrentado pelos operadores responsáveis pela limpeza e esterilização dos trocartes é baixo quando comparado com o desafio imposto pelos indicadores biológicos; no entanto, não se pode inferir que os riscos de complicações infecciosas sejam mínimos para pacientes.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032009001200002
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032009001200002
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-72032009001200002
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia
publisher.none.fl_str_mv Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia v.31 n.12 2009
reponame:Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
instname:Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
instacron:FEBRASGO
instname_str Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
instacron_str FEBRASGO
institution FEBRASGO
reponame_str Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
collection Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) - Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
repository.mail.fl_str_mv publicações@febrasgo.org.br||rbgo@fmrp.usp.br
_version_ 1754115940764614656