Intolerância glicêmica e o prognóstico perinatal em gestantes utilizando anti-retrovirais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032003000700002 |
Resumo: | OBJETIVOS: estudar o efeito das drogas anti-retrovirais sobre o metabolismo glicêmico em gestantes portadoras do HIV-1 e a ação dessas medicações sobre o prognóstico perinatal. MÉTODOS: estudo prospectivo realizado em 57 gestantes divididas em três grupos: grupo AZT, utilizando zidovudina (n=20); grupo TT, utilizando zidovudina+lamivudina+nelfinavir (n=25), e grupo controle, gestantes normais (n=12). Obteve-se a área sob a curva (ASC) das glicemias após teste oral de tolerância à glicose com 75 g de glicose em quatro oportunidades durante a gravidez (1º=14-20 semanas, 2º=21-26 semanas, 3º=27-32 semanas e 4º=33-38 semanas). O prognóstico perinatal levou em consideração as taxas de prematuridade, restrição de crescimento intra-útero (RCIU), baixo peso ao nascer, mortalidade perinatal e transmissão vertical do HIV-1. Os dados foram analisados utilizando-se os testes não paramétricos do c², de Friedman e de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: os valores da mediana da ASC foi de 11.685 mg/dL-2h para o grupo controle, 13.477 mg/dL-2h para o grupo AZT e 13.650 mg/dL-2h para o grupo TT (p=0,049). Não se observou efeito deletério dos anti-retrovirais sobre as taxas de prematuridade, baixo peso ao nascer, RCIU e índices de Apgar. Não houve nenhum caso de transmissão vertical do HIV-1. CONCLUSÕES: verificou-se o desenvolvimento de intolerância glicêmica em gestantes que utilizaram tratamento tríplice, não sendo observado naquelas que utilizaram apenas AZT. Não houve efeitos deletérios dos anti-retrovirais sobre o prognóstico perinatal. |
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OBJETIVOS: estudar o efeito das drogas anti-retrovirais sobre o metabolismo glicêmico em gestantes portadoras do HIV-1 e a ação dessas medicações sobre o prognóstico perinatal. MÉTODOS: estudo prospectivo realizado em 57 gestantes divididas em três grupos: grupo AZT, utilizando zidovudina (n=20); grupo TT, utilizando zidovudina+lamivudina+nelfinavir (n=25), e grupo controle, gestantes normais (n=12). Obteve-se a área sob a curva (ASC) das glicemias após teste oral de tolerância à glicose com 75 g de glicose em quatro oportunidades durante a gravidez (1º=14-20 semanas, 2º=21-26 semanas, 3º=27-32 semanas e 4º=33-38 semanas). O prognóstico perinatal levou em consideração as taxas de prematuridade, restrição de crescimento intra-útero (RCIU), baixo peso ao nascer, mortalidade perinatal e transmissão vertical do HIV-1. Os dados foram analisados utilizando-se os testes não paramétricos do c², de Friedman e de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: os valores da mediana da ASC foi de 11.685 mg/dL-2h para o grupo controle, 13.477 mg/dL-2h para o grupo AZT e 13.650 mg/dL-2h para o grupo TT (p=0,049). Não se observou efeito deletério dos anti-retrovirais sobre as taxas de prematuridade, baixo peso ao nascer, RCIU e índices de Apgar. Não houve nenhum caso de transmissão vertical do HIV-1. CONCLUSÕES: verificou-se o desenvolvimento de intolerância glicêmica em gestantes que utilizaram tratamento tríplice, não sendo observado naquelas que utilizaram apenas AZT. Não houve efeitos deletérios dos anti-retrovirais sobre o prognóstico perinatal. |
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