Uso antenatal de corticosteróide e condições de nascimento de pré-termos nos hospitais da Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martinez,Francisco Eulógio
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Mussi-Pinhata,Marisa Márcia, Linhares,Nelson José, Marba,Sérgio, Neto,Abimael A, Procianoy,Renato, Uchoa,Natacha T., Lopes,José Maria Andrade, Bomfim,Olga, Leone,Cléa R, Sadeck,Lílian S R, Vaz,Flávio Adolfo Costa, Guinsburg,Ruth, Almeida,Maria Fernanda B, Meneguel,Joice Fabíola, Miyoshi,Milton, Fiori,Renato M, Garcia,Tatiana T, Luz,Jorge H, Trindade,Cleide Enoir Petean, Betlin,Maria Regina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032004000300002
Resumo: OBJETIVOS: avaliar o uso de corticosteróide antenatal (CA) nas mães e as suas repercussões nas condições de nascimento das crianças nascidas pré-termo nas oito unidades neonatais universitárias da Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais. MÉTODOS: estudo observacional do tipo coorte prospectivo. Foram avaliadas 463 gestantes com idade gestacional (IG) entre 23 e 34 semanas e seus 514 recém-nascidos no período de 1 de agosto a 31 de dezembro de 2001. Os dados foram obtidos por entrevista materna, análise de prontuário e acompanhamento dos recém-nascidos, e analisados pelos testes do chi2, Mann-Whitney, ANOVA e regressão logística múltipla, com nível de significância de 0,05. RESULTADOS: 60,1% (282/463) das gestantes (variação de 12,5 a 87,3% entre as unidades) receberam ao menos uma dose de CA. A freqüência do uso de CA foi diretamente associada ao número de consultas de pré-natal, hipertensão materna e uso antenatal de tocolíticos. Quando as gestantes foram tratadas, os RN apresentaram maior peso de nascimento (1379±421 vs 1244±543 g), idade gestacional mais avançada (30,9±2,0 vs 29,5±3,5 semanas), melhores valores do escore de Apgar no 1º e 5º minuto e menor freqüência de intervenção na sala de parto. O uso de CA, a IG e o fato de ser pequeno para a IG melhoraram, de forma independente, as condições de nascimento. CONCLUSÕES: o uso de CA, na maioria dos centros, foi feito em freqüência abaixo da desejada e em metade das vezes de forma inadequada. O tratamento foi mais aplicado a mães com melhor acompanhamento durante o pré-natal e foi associado com melhores condições de nascimento.
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Linhares,Nelson José
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Lopes,José Maria Andrade
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Sadeck,Lílian S R
Vaz,Flávio Adolfo Costa
Guinsburg,Ruth
Almeida,Maria Fernanda B
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