Frequência de células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS) em mulheres grávidas e não grávidas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dufloth,Rozany Mucha
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Vieira,Luiz Fernando Fonseca, Xavier Júnior,José Candido Caldeira, Vale,Diama Bhadra, Zeferino,Luiz Carlos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032015000500229
Resumo: OBJETIVO: Comparar a frequência do resultado citopatológico de ASCUS em mulheres gestantes e não gestantes, estratificadas em grupos etários. MÉTODOS: Foram analisados 1.336.180 resultados de exames citopatológicos realizados de forma oportunística, no período entre 2000 e 2009 (10 anos) com a finalidade de rastreamento do carcinoma do colo do útero. Foram feitas comparações entre gestantes e não gestantes, com estratificação das amostras em três grupos etários (20-24, 25-29 e 30-34 anos). Foi utilizado o teste do χ2 e a medida da magnitude da associação foi analisada por valores estimados de Odds Ratio (OR) com intervalo de confiança de 95% (IC95%). RESULTADOS: Ao total, 447.489 amostras foram excluídas com base nos critérios adotados, totalizando uma amostra final de 37.137 mulheres gestantes e 851.554 não gestantes. O resultado citopatológico de ASCUS foi detectado em 1,2% dos casos, havendo diferença significante entre gestantes e não gestantes nas faixas etárias entre 20-24 anos (OR=0,85; IC95% 0,75-0,97) e 25-29 anos (OR=0,78; IC95% 0,63-0,96). Não houve diferença no grupo entre 30-34 anos (OR=0,76; IC95% 0,57-1,03). CONCLUSÕES: Este estudo sugeriu que mulheres não gestantes apresentam maior prevalência de ASCUS, mais evidente no grupo etário de 20 a 29 anos. A coleta do exame citopatológico não deve ser um exame compulsório na rotina do pré-natal.
id FEBRASGO-1_e554b9ece01a11afba206195dd1420d2
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-72032015000500229
network_acronym_str FEBRASGO-1
network_name_str Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
repository_id_str
spelling Frequência de células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS) em mulheres grávidas e não grávidasTeste de PapanicolaouGestaçãoInquéritos epidemiológicosNeoplasia intraepitelial cervical/epidemiologia OBJETIVO: Comparar a frequência do resultado citopatológico de ASCUS em mulheres gestantes e não gestantes, estratificadas em grupos etários. MÉTODOS: Foram analisados 1.336.180 resultados de exames citopatológicos realizados de forma oportunística, no período entre 2000 e 2009 (10 anos) com a finalidade de rastreamento do carcinoma do colo do útero. Foram feitas comparações entre gestantes e não gestantes, com estratificação das amostras em três grupos etários (20-24, 25-29 e 30-34 anos). Foi utilizado o teste do χ2 e a medida da magnitude da associação foi analisada por valores estimados de Odds Ratio (OR) com intervalo de confiança de 95% (IC95%). RESULTADOS: Ao total, 447.489 amostras foram excluídas com base nos critérios adotados, totalizando uma amostra final de 37.137 mulheres gestantes e 851.554 não gestantes. O resultado citopatológico de ASCUS foi detectado em 1,2% dos casos, havendo diferença significante entre gestantes e não gestantes nas faixas etárias entre 20-24 anos (OR=0,85; IC95% 0,75-0,97) e 25-29 anos (OR=0,78; IC95% 0,63-0,96). Não houve diferença no grupo entre 30-34 anos (OR=0,76; IC95% 0,57-1,03). CONCLUSÕES: Este estudo sugeriu que mulheres não gestantes apresentam maior prevalência de ASCUS, mais evidente no grupo etário de 20 a 29 anos. A coleta do exame citopatológico não deve ser um exame compulsório na rotina do pré-natal. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia2015-05-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032015000500229Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia v.37 n.5 2015reponame:Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)instname:Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)instacron:FEBRASGO10.1590/SO100-720320150005295info:eu-repo/semantics/openAccessDufloth,Rozany MuchaVieira,Luiz Fernando FonsecaXavier Júnior,José Candido CaldeiraVale,Diama BhadraZeferino,Luiz Carlospor2015-06-15T00:00:00Zoai:scielo:S0100-72032015000500229Revistahttp://www.scielo.br/rbgohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppublicações@febrasgo.org.br||rbgo@fmrp.usp.br1806-93390100-7203opendoar:2015-06-15T00:00Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) - Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)false
dc.title.none.fl_str_mv Frequência de células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS) em mulheres grávidas e não grávidas
title Frequência de células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS) em mulheres grávidas e não grávidas
spellingShingle Frequência de células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS) em mulheres grávidas e não grávidas
Dufloth,Rozany Mucha
Teste de Papanicolaou
Gestação
Inquéritos epidemiológicos
Neoplasia intraepitelial cervical/epidemiologia
title_short Frequência de células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS) em mulheres grávidas e não grávidas
title_full Frequência de células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS) em mulheres grávidas e não grávidas
title_fullStr Frequência de células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS) em mulheres grávidas e não grávidas
title_full_unstemmed Frequência de células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS) em mulheres grávidas e não grávidas
title_sort Frequência de células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS) em mulheres grávidas e não grávidas
author Dufloth,Rozany Mucha
author_facet Dufloth,Rozany Mucha
Vieira,Luiz Fernando Fonseca
Xavier Júnior,José Candido Caldeira
Vale,Diama Bhadra
Zeferino,Luiz Carlos
author_role author
author2 Vieira,Luiz Fernando Fonseca
Xavier Júnior,José Candido Caldeira
Vale,Diama Bhadra
Zeferino,Luiz Carlos
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Dufloth,Rozany Mucha
Vieira,Luiz Fernando Fonseca
Xavier Júnior,José Candido Caldeira
Vale,Diama Bhadra
Zeferino,Luiz Carlos
dc.subject.por.fl_str_mv Teste de Papanicolaou
Gestação
Inquéritos epidemiológicos
Neoplasia intraepitelial cervical/epidemiologia
topic Teste de Papanicolaou
Gestação
Inquéritos epidemiológicos
Neoplasia intraepitelial cervical/epidemiologia
description OBJETIVO: Comparar a frequência do resultado citopatológico de ASCUS em mulheres gestantes e não gestantes, estratificadas em grupos etários. MÉTODOS: Foram analisados 1.336.180 resultados de exames citopatológicos realizados de forma oportunística, no período entre 2000 e 2009 (10 anos) com a finalidade de rastreamento do carcinoma do colo do útero. Foram feitas comparações entre gestantes e não gestantes, com estratificação das amostras em três grupos etários (20-24, 25-29 e 30-34 anos). Foi utilizado o teste do χ2 e a medida da magnitude da associação foi analisada por valores estimados de Odds Ratio (OR) com intervalo de confiança de 95% (IC95%). RESULTADOS: Ao total, 447.489 amostras foram excluídas com base nos critérios adotados, totalizando uma amostra final de 37.137 mulheres gestantes e 851.554 não gestantes. O resultado citopatológico de ASCUS foi detectado em 1,2% dos casos, havendo diferença significante entre gestantes e não gestantes nas faixas etárias entre 20-24 anos (OR=0,85; IC95% 0,75-0,97) e 25-29 anos (OR=0,78; IC95% 0,63-0,96). Não houve diferença no grupo entre 30-34 anos (OR=0,76; IC95% 0,57-1,03). CONCLUSÕES: Este estudo sugeriu que mulheres não gestantes apresentam maior prevalência de ASCUS, mais evidente no grupo etário de 20 a 29 anos. A coleta do exame citopatológico não deve ser um exame compulsório na rotina do pré-natal.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-05-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032015000500229
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032015000500229
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/SO100-720320150005295
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia
publisher.none.fl_str_mv Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia v.37 n.5 2015
reponame:Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
instname:Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
instacron:FEBRASGO
instname_str Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
instacron_str FEBRASGO
institution FEBRASGO
reponame_str Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
collection Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) - Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
repository.mail.fl_str_mv publicações@febrasgo.org.br||rbgo@fmrp.usp.br
_version_ 1754115943055753216