Colpotomia no tratamento da gestação ectópica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032012000300005 |
Resumo: | OBJETIVO: Relatar o uso da colpotomia para o tratamento de gestações ectópicas. MÉTODOS: Estudo transversal retrospectivo. Foram incluídos todos os casos internados com suspeita clínico-laboratorial de gestação ectópica que não preenchiam critérios para tratamento medicamentoso com Methotrexato no período de fevereiro de 2007 a agosto de 2008. Foram analisadas variáveis demográficas, história ginecológica e características associadas ao tratamento foram obtidas através de revisão de prontuário. RESULTADOS: Dezoito mulheres foram incluídas no estudo. A média de idade foi de 27±5,2 anos. Todos os casos apresentavam gestação ectópica rota e todas as pacientes foram submetidas à salpingectomia parcial. O tempo cirúrgico variou de 30 a 120 minutos (média de 64,5 minutos), sendo contabilizado desde o momento de entrada da paciente na sala cirúrgica até o horário da saída. Nenhuma paciente apresentou infecção pós-operatória. O tempo médio de internação foi de 40± 14,3 horas. As medicações utilizadas no período pós-operatório foram semelhantes em todos os casos, sendo baseadas em anti-inflamatório não esteroide, dipirona, paracetamol e meperidina, conforme a necessidade. A dieta foi reintroduzida 8 horas após o término da cirurgia. CONCLUSÕES: A utilização da colpotomia no tratamento da gestação ectópica apresentou bons resultados, com ausência de complicações importantes e tempo de internação curto. O instrumental cirúrgico básico para a realização desse procedimento é relativamente comum a todos os hospitais, e a técnica cirúrgica é reprodutível. |
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