Trust in Financial Markets: the Role of the Human Element

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gaspar, Raquel M.
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Henriques, Paulo Lopes, Corrente, Ana Rita
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Revista Brasileira de Gestão de Negócios (Online)
Texto Completo: https://rbgn.fecap.br/RBGN/article/view/4072
Resumo: Purpose – This paper suggests that the human element is key when it comes to investors’ trust in financial markets. Ignoring it may jeopardise the effectiveness of the recent regulatory growth. The study takes a demand-based perspective, assuming the relationship between financial advisors and investors is based upon trust, and it analyses the conditions that may lead to the existence (or not) of trust. Design/methodology/approach – Using a fuzzy-set qualitative comparative analysis (fsQCA) of data collected from 366 questionnaires, we are able to test, in a qualitative non-parametric way, the conditional arguments that may lead investors to trust (or not) their financial advisor.  Findings – The results show that trust conditions differ, depending on the degree of investors’ participation in financial markets. The way investors with a basic relationship with financial markets perceive the behaviour of their financial advisors is key in establishing (or not) their trust. For investors with a more advanced relationship with the market, trust (or its absence) also depends on investors’ characteristics. In particular, their financial literacy plays a more-than-negligible role. The joint analysis of the conditions leading to trust and its absence highlights the robustness of our findings.  Originality/value – By understanding the conditions that establish trust, financial institutions can design strategies to strengthen the level of investors’ confidence in their services, improving the relationship between market players, and increasing business. From the supervisory authorities’ point of view, the approval of a code of conduct for financial advisors, taking into account our results, can help improve the overall trust in financial markets. To the best of our knowledge, this study is the first to apply Butler’s (1991) psychometric scale and the fsQCA methodology to study investors’ trust in financial advisors. 
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Ignoring it may jeopardise the effectiveness of the recent regulatory growth. The study takes a demand-based perspective, assuming the relationship between financial advisors and investors is based upon trust, and it analyses the conditions that may lead to the existence (or not) of trust. Design/methodology/approach – Using a fuzzy-set qualitative comparative analysis (fsQCA) of data collected from 366 questionnaires, we are able to test, in a qualitative non-parametric way, the conditional arguments that may lead investors to trust (or not) their financial advisor.  Findings – The results show that trust conditions differ, depending on the degree of investors’ participation in financial markets. The way investors with a basic relationship with financial markets perceive the behaviour of their financial advisors is key in establishing (or not) their trust. For investors with a more advanced relationship with the market, trust (or its absence) also depends on investors’ characteristics. In particular, their financial literacy plays a more-than-negligible role. The joint analysis of the conditions leading to trust and its absence highlights the robustness of our findings.  Originality/value – By understanding the conditions that establish trust, financial institutions can design strategies to strengthen the level of investors’ confidence in their services, improving the relationship between market players, and increasing business. From the supervisory authorities’ point of view, the approval of a code of conduct for financial advisors, taking into account our results, can help improve the overall trust in financial markets. To the best of our knowledge, this study is the first to apply Butler’s (1991) psychometric scale and the fsQCA methodology to study investors’ trust in financial advisors. Objetivo – Este artigo sugere que o elemento humano é fundamental quando se trata da confiança dos investidores nos mercados financeiros. Ignorá-lo pode comprometer a eficácia do recente crescimento regulatório. Ele adota uma perspectiva de demanda, presumindo que o relacionamento entre consultores financeiros e investidores seja baseado na confiança e analisa as condições que podem levar à existência (ou não) da confiança.Metodologia – O uso da análise comparativa qualitativa do conjunto difuso (fsQCA, na sigla em inglês) nos dados coletados de 366 questionários nos permite testar, de maneira qualitativa e não paramétrica, os argumentos condicionais que podem levar os investidores a confiar (ou não) em seu consultor financeiro.Resultados – Os resultados mostram que as condições para a confiança diferem, dependendo do grau de participação dos investidores nos mercados financeiros. A maneira como o investidor com uma relação básica com os mercados financeiros vê o comportamento de seu consultor financeiro é fundamental para estabelecer (ou não) sua confiança.  Para investidores com um relacionamento mais avançado com o mercado, a confiança (ou sua ausência) também depende das características dos investidores. Em particular, a educação financeira tem um papel nada desprezível. A análise conjunta das condições que levam à confiança e sua ausência destaca a robustez das nossas constatações. Contribuições – Ao entender as condições que estabelecem a confiança, as instituições financeiras podem elaborar estratégias para fortalecer o nível de confiança dos investidores em seus serviços, melhorando o relacionamento entre os participantes do mercado e aumentando os negócios. Do ponto de vista das autoridades supervisoras, a aprovação de um código de conduta para consultores financeiros, levando em consideração nossos resultados, pode ajudar a melhorar a confiança geral nos mercados financeiros. Até onde sabemos, este estudo é o primeiro a aplicar a escala psicométrica de Butler (1991) e a metodologia fsQCA para estudar a confiança dos investidores em consultores financeiros.Objetivo – Este artigo sugere que o elemento humano é fundamental quando se trata da confiança dos investidores nos mercados financeiros. Ignorá-lo pode comprometer a eficácia do recente crescimento regulatório. Ele adota uma perspectiva de demanda, presumindo que o relacionamento entre consultores financeiros e investidores seja baseado na confiança e analisa as condições que podem levar à existência (ou não) da confiança.Metodologia – O uso da análise comparativa qualitativa do conjunto difuso (fsQCA, na sigla em inglês) nos dados coletados de 366 questionários nos permite testar, de maneira qualitativa e não paramétrica, os argumentos condicionais que podem levar os investidores a confiar (ou não) em seu consultor financeiro.Resultados – Os resultados mostram que as condições para a confiança diferem, dependendo do grau de participação dos investidores nos mercados financeiros. A maneira como o investidor com uma relação básica com os mercados financeiros vê o comportamento de seu consultor financeiro é fundamental para estabelecer (ou não) sua confiança.  Para investidores com um relacionamento mais avançado com o mercado, a confiança (ou sua ausência) também depende das características dos investidores. Em particular, a educação financeira tem um papel nada desprezível. A análise conjunta das condições que levam à confiança e sua ausência destaca a robustez das nossas constatações. Contribuições – Ao entender as condições que estabelecem a confiança, as instituições financeiras podem elaborar estratégias para fortalecer o nível de confiança dos investidores em seus serviços, melhorando o relacionamento entre os participantes do mercado e aumentando os negócios. Do ponto de vista das autoridades supervisoras, a aprovação de um código de conduta para consultores financeiros, levando em consideração nossos resultados, pode ajudar a melhorar a confiança geral nos mercados financeiros. 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