Projeto VECTIS

• Autor(a) principal: Nunes, Giovanni Ricci
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Menegati, Guilherme Feliscino, De Oliveira, Guilherme Tavano, Brandão, Isabella Rotta, Borges, Italo Ventura Saddi, Da Silva, Rafael Vazquez Alves, Trigueirinho, Vinícius Moreno
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da FEI
• Texto Completo: https://repositorio.fei.edu.br/handle/FEI/3255
• topic: Tecnologia assistiva; Propulsão por alavancas; Cadeira de rodas; Dispositivo modular; Assistive technology; Modular device; Wheelchair propulsion

Atualmente no mundo, mais de um bilhão de pessoas precisam de algum tipo de tecnologia assistiva. Dentre elas, setenta e cinco milhões de pessoas precisam de cadeiras de rodas, cento e cinquenta milhões de pessoas precisam de algum tipo de dispositivo para auxílio na locomoção e trinta e cinco milhões de pessoas precisam de próteses. No entanto, a cada dez pessoas que necessitam de algum tipo de dispositivo assistivo, somente uma tem acesso, tendo o alto custo dos equipamentos como principal fator impeditivo. Estima-se que até 2030 haverá dois bilhões de pessoas que necessitem de alguma assistência tecnológica. Tendo em vista a situação atual e previsões futuras, o projeto VECTIS tem como objetivo primário contribuir para que tecnologias assistivas eficientes e baratas cheguem para toda a população. O projeto VECTIS tem como objetivo: idealizar, projetar e simular um dispositivo modular de auxílio na propulsão em cadeira de rodas através de duas alavancas que transmitem movimento ao eixo das rodas, onde o usuário empurra as alavancas e gera torque para locomoção. Isso torna a transmissão de força mais eficiente, pois o torque gerado pelo braço de alavanca é maior do que acelerar diretamente com as mãos nas rodas. A alavanca gera, também, maiores ou menores esforços, dependendo de onde o usuário segura para realizar o movimento. É importante ressaltar que o baixo custo é muito importante para o sucesso do projeto, visto que o principal fator de inacessibilidade da população a dispositivos assistivos é o alto custo. Como objetivo secundário, visamos algum tipo de parceria com o sistema único de saúde brasileiro (SUS), para assistir o maior número de pessoas.