DA ESCRAVIDÃO À LIBERDADE: A história de Maria da Conceição, roubada e escravizada (Nazaré, 1830-1876)
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Data de Publicação: | 2019 |
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Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21862019000100101 |
Resumo: | Resumo Em 1830, Maria da Conceição, moradora da Vila de Nossa Senhora da Ajuda de Jaguaripe, recôncavo sul da Bahia, foi vítima da prática ilícita de “reduzir pessoa livre à escravidão”. No longo período de 1830 a 1876, permaneceu ilegalmente como escrava. No Brasil, a legislação em vigor poderia ajudar a referida “escrava” na tentativa de obter a sua liberdade de volta, mas o caminho empreendido por ela até a Justiça, na qual teve que provar sua condição de mulher livre, levou longos e penosos 46 anos. Essa história será contada a partir do processo civil de ação de liberdade movido por ela em 1876. Os dados localizados em tal processo e o cruzamento de outras fontes foram o fio condutor para entender as tramas vividas por essa mulher que, na contramão de uma sociedade escravista marcada pela hierarquia de gênero, conseguiu alcançar seus objetivos, revelando, assim, que em diversas situações, o resultado das relações de poder nem sempre foi negativo para as mulheres. Sua história de vida possibilitou, ainda, trazer à tona muitas outras histórias de sujeitos que compuseram o universo vivido por essa personagem. |
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DA ESCRAVIDÃO À LIBERDADE: A história de Maria da Conceição, roubada e escravizada (Nazaré, 1830-1876)EscravidãoLiberdadeRecôncavo baianoHistória das mulheresResumo Em 1830, Maria da Conceição, moradora da Vila de Nossa Senhora da Ajuda de Jaguaripe, recôncavo sul da Bahia, foi vítima da prática ilícita de “reduzir pessoa livre à escravidão”. No longo período de 1830 a 1876, permaneceu ilegalmente como escrava. No Brasil, a legislação em vigor poderia ajudar a referida “escrava” na tentativa de obter a sua liberdade de volta, mas o caminho empreendido por ela até a Justiça, na qual teve que provar sua condição de mulher livre, levou longos e penosos 46 anos. Essa história será contada a partir do processo civil de ação de liberdade movido por ela em 1876. Os dados localizados em tal processo e o cruzamento de outras fontes foram o fio condutor para entender as tramas vividas por essa mulher que, na contramão de uma sociedade escravista marcada pela hierarquia de gênero, conseguiu alcançar seus objetivos, revelando, assim, que em diversas situações, o resultado das relações de poder nem sempre foi negativo para as mulheres. Sua história de vida possibilitou, ainda, trazer à tona muitas outras histórias de sujeitos que compuseram o universo vivido por essa personagem.Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas2019-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21862019000100101Estudos Históricos (Rio de Janeiro) v.32 n.66 2019reponame:Estudos Históricos (Rio de Janeiro)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGV10.1590/s2178-14942019000100006info:eu-repo/semantics/openAccessBarreto,Virginia Queirozpor2019-04-22T00:00:00Zoai:scielo:S0103-21862019000100101Revistahttps://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rehONGhttps://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/oai||biblioteca.digital@fgv.br||eh@fgv.br2178-14940103-2186opendoar:2019-04-22T00:00Estudos Históricos (Rio de Janeiro) - Fundação Getulio Vargas (FGV)false |
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