Teses e dissertações de história defendidas em 1995.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Estudos Históricos (Rio de Janeiro) |
Texto Completo: | https://periodicos.fgv.br/reh/article/view/2023 |
Resumo: | Este artigo traz uma avaliação das teses e dissertações defendidas em 1995, como parte de um projeto que visa a análise da produção historiográfica brasileira nos anos 90. O estudo identifica as principais mudanças perceptíveis nesse campo com relação aos resultados referentes à década anterior, chegando a algumas conclusões sobre o presente e o futuro da historiografia no Brasil. O aumento quantitativo da produção, o afrouxamento dos enquadramentos rígidos no que concerne à metodologia (cada vez mais tributária das ditas ¿áreas de fronteira¿ entre disciplinas), a permanência da história política e o aparecimento gradual de um novo repertório, calcado nos moldes da ¿Nova História¿ onde palavras como ¿memória¿, ¿representação¿ e ¿imaginário¿ tornam-se quase onipresentes são algumas das constatações do estudo. Além desses aspectos, que inserem o Brasil na corrente da historiografia mundial, os autores identificam ainda fatores próprios da produção nacional, tais como resistência aos temas referentes ao exterior, ou uma concentração na história nacional, uma forte tendência aos estudos relacionados à mulher e uma crescente profissionalização, que se reflete num salto qualitativo no conjunto dos trabalhos. |
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Teses e dissertações de história defendidas em 1995.Este artigo traz uma avaliação das teses e dissertações defendidas em 1995, como parte de um projeto que visa a análise da produção historiográfica brasileira nos anos 90. O estudo identifica as principais mudanças perceptíveis nesse campo com relação aos resultados referentes à década anterior, chegando a algumas conclusões sobre o presente e o futuro da historiografia no Brasil. O aumento quantitativo da produção, o afrouxamento dos enquadramentos rígidos no que concerne à metodologia (cada vez mais tributária das ditas ¿áreas de fronteira¿ entre disciplinas), a permanência da história política e o aparecimento gradual de um novo repertório, calcado nos moldes da ¿Nova História¿ onde palavras como ¿memória¿, ¿representação¿ e ¿imaginário¿ tornam-se quase onipresentes são algumas das constatações do estudo. Além desses aspectos, que inserem o Brasil na corrente da historiografia mundial, os autores identificam ainda fatores próprios da produção nacional, tais como resistência aos temas referentes ao exterior, ou uma concentração na história nacional, uma forte tendência aos estudos relacionados à mulher e uma crescente profissionalização, que se reflete num salto qualitativo no conjunto dos trabalhos.Editora FGV1996-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.fgv.br/reh/article/view/2023Revista Estudos Históricos; Vol. 9 No. 17 (1996): Historiography; 167-176Revista Estudos Históricos; v. 9 n. 17 (1996): Historiografia; 167-1762178-14940103-2186reponame:Estudos Históricos (Rio de Janeiro)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVporhttps://periodicos.fgv.br/reh/article/view/2023/1162Polito, Ronaldoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-06-14T21:03:12Zoai:ojs.periodicos.fgv.br:article/2023Revistahttps://periodicos.fgv.br/rehONGhttps://periodicos.fgv.br/reh/oai||biblioteca.digital@fgv.br||eh@fgv.br2178-14940103-2186opendoar:2024-03-06T13:01:31.546527Estudos Históricos (Rio de Janeiro) - Fundação Getulio Vargas (FGV)true |
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