A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO “SOCIAL” NO ESTADO NOVO PORTUGUÊS: PREVIDÊNCIA CORPORATIVA E SEGUROS SOCIAIS VOLUNTÁRIOS
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Estudos Históricos (Rio de Janeiro) |
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Resumo: | Resumo A retórica social dos fascismos contrasta com as modestas realizações dos sistemas de seguro social que implementaram. Partindo de uma problematização sobre a natureza da política social dos fascismos, este artigo analisa a política social do Estado Novo português (1933-1974), uma ditadura de tipo fascista. A abordagem usada assenta-se em um eixo interpretativo pouco comum na historiografia: as relações históricas, tensas e hostis, entre o sistema de previdência corporativa do Estado Novo e a tradição voluntária da economia social, fosse ela de raiz socialista ou liberal. Destacam-se as tensões abertas entre as instituições corporativas (sindicatos nacionais e outras) e as organizações mutualistas do trabalho. O artigo analisa particularmente os dispositivos de previdência e assistência do fascismo português entre os anos 1930 e o fim da Segunda Guerra Mundial. Um balanço crítico do sistema apoiado nos debates coevos conclui o texto. |
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A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO “SOCIAL” NO ESTADO NOVO PORTUGUÊS: PREVIDÊNCIA CORPORATIVA E SEGUROS SOCIAIS VOLUNTÁRIOSSeguros sociaisprevidênciafascismosEstado Novocorporativismo, PortugalResumo A retórica social dos fascismos contrasta com as modestas realizações dos sistemas de seguro social que implementaram. Partindo de uma problematização sobre a natureza da política social dos fascismos, este artigo analisa a política social do Estado Novo português (1933-1974), uma ditadura de tipo fascista. A abordagem usada assenta-se em um eixo interpretativo pouco comum na historiografia: as relações históricas, tensas e hostis, entre o sistema de previdência corporativa do Estado Novo e a tradição voluntária da economia social, fosse ela de raiz socialista ou liberal. Destacam-se as tensões abertas entre as instituições corporativas (sindicatos nacionais e outras) e as organizações mutualistas do trabalho. O artigo analisa particularmente os dispositivos de previdência e assistência do fascismo português entre os anos 1930 e o fim da Segunda Guerra Mundial. Um balanço crítico do sistema apoiado nos debates coevos conclui o texto.Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas2018-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21862018000200197Estudos Históricos (Rio de Janeiro) v.31 n.64 2018reponame:Estudos Históricos (Rio de Janeiro)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGV10.1590/s2178-14942018000200005info:eu-repo/semantics/openAccessGarrido,Álvaropor2018-08-01T00:00:00Zoai:scielo:S0103-21862018000200197Revistahttps://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rehONGhttps://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/oai||biblioteca.digital@fgv.br||eh@fgv.br2178-14940103-2186opendoar:2018-08-01T00:00Estudos Históricos (Rio de Janeiro) - Fundação Getulio Vargas (FGV)false |
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