Do (in)visível ao risível: o negro e a "raça nacional" na criação caricatural da Primeira República
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Estudos Históricos (Rio de Janeiro) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21862013000200004 |
Resumo: | A partir de caricaturas e de textos de humor publicados nas revistas ilustradas cariocas na Primeira República - sobretudo entre 1898 e 1918 -, o artigo analisa o lugar do negro e a reatualização da ideia de "raça nacional". Discute-se em que medida o humor é capaz de evidenciar mecanismos pouco visíveis, repercutindo o preconceito racial da época e revelando ao mesmo tempo a emergência de novas tradições culturais de origem africana e estratégias de resistência. À luz da historiografia recente sobre o período, demonstra-se como também no universo caricatural se tecia uma imagem da "raça brasileira" apoiada na mestiçagem. Essa busca de uma identidade brasileira mestiça é renovada no contexto da Primeira Guerra Mundial, quando os caricaturistas insistem na representação da decadência dos países tidos como civilizados e se interrogam sobre o lugar do Brasil no mundo. |
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A partir de caricaturas e de textos de humor publicados nas revistas ilustradas cariocas na Primeira República - sobretudo entre 1898 e 1918 -, o artigo analisa o lugar do negro e a reatualização da ideia de "raça nacional". Discute-se em que medida o humor é capaz de evidenciar mecanismos pouco visíveis, repercutindo o preconceito racial da época e revelando ao mesmo tempo a emergência de novas tradições culturais de origem africana e estratégias de resistência. À luz da historiografia recente sobre o período, demonstra-se como também no universo caricatural se tecia uma imagem da "raça brasileira" apoiada na mestiçagem. Essa busca de uma identidade brasileira mestiça é renovada no contexto da Primeira Guerra Mundial, quando os caricaturistas insistem na representação da decadência dos países tidos como civilizados e se interrogam sobre o lugar do Brasil no mundo. |
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