Finanças corporativas no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | RAE (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-56482003000200005 |
Resumo: | Este artigo revê contribuições acadêmicas sobre finanças corporativas no Brasil relativas à decisão sobre a estrutura de capital, ao controle e a propriedade das empresas, ao processo de emissão de títulos e à governança corporativa. O controle é concentrado no Brasil, mas o valor da empresa cresce desde de que não haja estruturas indiretas de controle e que os controladores tenham uma maior participação nas ações sem direito a voto. O Conselho de Administração é dominado por pessoas relacionadas aos controladores e os acionistas minoritários tendem a não usar mecanismos que aumentem sua representação no Conselho. A escassez de financiamento de longo prazo atinge uma ampla gama de empresas. As firmas geralmente financiam suas atividades através de lucros retidos, emissão de dívida e emissão de ações, nesta ordem. As desvantagens de abrir o capital devem superar as vantagens uma vez que as emissões estão mais raras, têm custo elevado, e tendem a ocorrer com mais freqüência em períodos de euforia no mercado. O valor da empresa está positivamente associado ao pagamento de dividendos e à recompra de ações, mas a influência da tributação sobre a política de dividendos não foi evidenciada. |
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