Luciano Zajdsznajder, Argonaut's postmodern
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Administração Pública |
Texto Completo: | https://periodicos.fgv.br/rap/article/view/7998 |
Resumo: | Por volta de 1989, quando eu coordenava os cursos da EBAP em Brasília, levei Luciano Zajdsznajder para proferir uma série de conferências sobre o pós moderno. Nessa época, nós tínhamos uma estagiária que cuidava da divulgação dos cursos e eventos e que articulava a publicação de várias matérias e a realização de algumas entrevistas. Uma delas foi um desses programas de variedades que passam à tarde na televisão. O entrevistado anterior falara a propósito de um tumultuado show da banda Legião Urbana, sobre a decomposição moral da sociedade e a dissolução dos bons costumes. Luciano entrou em seguida e foi recebido com as apresentações e saudações de praxe. O entrevistador, do alto de sua ciência, fez a primeira pergunta em forma de comentário: professor, como o senhor pôde ver e já deve ter pensado sobre isso, os tempos modernos têm-se caracterizado pela desagregação dos valores morais, com o aumento da indecência das novelas, os trajes sumários dos banhistas nas praias, o palavrão na boca das crianças, a sem-vergonhice dos motéis. a pederastia e o consumo de drogas. Ora, se o moderno já é assim, como é que não vai ser esse tal de pós-moderno? |
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Luciano Zajdsznajder, Argonaut's postmodernLuciano Zajdsznajder, posmoderno ArgonautLuciano Zajdsznajder, argonauta do pós-modernoPor volta de 1989, quando eu coordenava os cursos da EBAP em Brasília, levei Luciano Zajdsznajder para proferir uma série de conferências sobre o pós moderno. Nessa época, nós tínhamos uma estagiária que cuidava da divulgação dos cursos e eventos e que articulava a publicação de várias matérias e a realização de algumas entrevistas. Uma delas foi um desses programas de variedades que passam à tarde na televisão. O entrevistado anterior falara a propósito de um tumultuado show da banda Legião Urbana, sobre a decomposição moral da sociedade e a dissolução dos bons costumes. Luciano entrou em seguida e foi recebido com as apresentações e saudações de praxe. O entrevistador, do alto de sua ciência, fez a primeira pergunta em forma de comentário: professor, como o senhor pôde ver e já deve ter pensado sobre isso, os tempos modernos têm-se caracterizado pela desagregação dos valores morais, com o aumento da indecência das novelas, os trajes sumários dos banhistas nas praias, o palavrão na boca das crianças, a sem-vergonhice dos motéis. a pederastia e o consumo de drogas. Ora, se o moderno já é assim, como é que não vai ser esse tal de pós-moderno?Fundação Getulio Vargas (FGV EBAPE)1996-04-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.fgv.br/rap/article/view/7998Brazilian Journal of Public Administration; Vol. 30 No. 6 (1996); 139 a 141Revista de Administração Pública; Vol. 30 Núm. 6 (1996); 139 a 141Revista de Administração Pública; v. 30 n. 6 (1996); 139 a 1411982-31340034-7612reponame:Revista de Administração Públicainstname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVporhttps://periodicos.fgv.br/rap/article/view/7998/6750da Costa, Frederico Lustosainfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-04-09T18:48:19Zoai:ojs.periodicos.fgv.br:article/7998Revistahttps://ebape.fgv.br/publicacoes/rapONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rap@fgv.br1982-31340034-7612opendoar:2013-04-09T18:48:19Revista de Administração Pública - Fundação Getulio Vargas (FGV)false |
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