Por que os estados brasileiros têm reações assimétricas a choques na política monetária?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Economia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71402011000400006 |
Resumo: | A primeira parte deste artigo examina se a política monetária apresenta impactos diferenciados sobre diferentes estados brasileiros. Uma análise das funções de resposta a impulso, extraídas de modelos vetoriais auto-regressivos estruturais (SVAR) estimados para diversos estados brasileiros, aponta para assimetrias nas respostas dos produtos estaduais a choques monetários. A segunda parte investiga quais características estaduais poderiam explicar tais assimetrias com base em um modelo de regressão. A evidência sugere que a intensidade da resposta do produto estadual é relacionada diretamente as variáveis de composição industrial, grau de abertura e ao volume de crédito, as quais dão suporte aos canais de transmissão da taxa de juros e de crédito da política monetária. Os resultados ainda oferecem algum suporte às teorias do canal demográfico e do mercado de trabalho (socioeconômico). Diante dessas evidências, recomenda-se cautela na condução da política monetária no Brasil, uma vez que a implementação de políticas que ignorem a diversidade econômica e social do país podem ter efeitos não desejáveis, podendo aprofundar ainda mais as disparidades regionais do país. |
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Por que os estados brasileiros têm reações assimétricas a choques na política monetária?Choques MonetáriosCanais de TransmissãoVetor Auto-Regressivo Estrutural (SVAR)A primeira parte deste artigo examina se a política monetária apresenta impactos diferenciados sobre diferentes estados brasileiros. Uma análise das funções de resposta a impulso, extraídas de modelos vetoriais auto-regressivos estruturais (SVAR) estimados para diversos estados brasileiros, aponta para assimetrias nas respostas dos produtos estaduais a choques monetários. A segunda parte investiga quais características estaduais poderiam explicar tais assimetrias com base em um modelo de regressão. A evidência sugere que a intensidade da resposta do produto estadual é relacionada diretamente as variáveis de composição industrial, grau de abertura e ao volume de crédito, as quais dão suporte aos canais de transmissão da taxa de juros e de crédito da política monetária. Os resultados ainda oferecem algum suporte às teorias do canal demográfico e do mercado de trabalho (socioeconômico). Diante dessas evidências, recomenda-se cautela na condução da política monetária no Brasil, uma vez que a implementação de políticas que ignorem a diversidade econômica e social do país podem ter efeitos não desejáveis, podendo aprofundar ainda mais as disparidades regionais do país.Fundação Getúlio Vargas2011-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71402011000400006Revista Brasileira de Economia v.65 n.4 2011reponame:Revista Brasileira de Economia (Online)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGV10.1590/S0034-71402011000400006info:eu-repo/semantics/openAccessRocha,Roberta de MoraesSilva,Marcelo Eduardo Alves daGomes,Sónia Maria Fonseca Pereira Oliveirapor2011-12-06T00:00:00Zoai:scielo:S0034-71402011000400006Revistahttp://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rbe/issue/archivehttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbe@fgv.br1806-91340034-7140opendoar:2011-12-06T00:00Revista Brasileira de Economia (Online) - Fundação Getulio Vargas (FGV)false |
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