A política de inovação para o setor mineral no Brasil: uma análise comparativa com a Suécia centrada na interação dos agentes envolvidos
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos EBAPE.BR |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512019000400959 |
Resumo: | Resumo Este artigo tem por objetivo geral examinar a política de inovação para o setor mineral no Brasil. De modo mais específico, o artigo caracteriza a política de inovação para o setor no Brasil; identifica as prioridades que cada agente (universidade, empresa e governo); revela a formulação e execução da política; e verifica, na percepção deles, os desafios a superar para o aperfeiçoamento da política. Trata-se de pesquisa qualitativa. Foram levantados documentos estratégicos relevantes e foram realizadas 18 entrevistas (no Brasil e na Suécia). O referencial teórico é constituído pelo Modelo da Hélice Tríplice. A experiência brasileira é analisada tendo o caso sueco como referência. A política de inovação no Brasil para o setor é percebida pelos agentes como efêmera, reativa e pouca estruturada. A comparação da agenda sueca de inovação para o setor com a agenda brasileira revela que a primeira é muito mais ampla, incluindo inovações tecnológicas e não tecnológicas. Os suecos, ao contrário dos brasileiros, enfatizam a necessidade de ir além de uma preocupação estritamente econômica (competitividade empresarial e política industrial) para o setor. Os suecos destacam não só a dimensão ambiental, mas também a social, ao propor as “regiões mineiras socialmente sustentáveis”. Tanto no Brasil como na Suécia, a baixa aceitação social da atividade e a falta de continuidade das políticas de inovação no longo prazo constituem desafios importantes a superar. |
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A política de inovação para o setor mineral no Brasil: uma análise comparativa com a Suécia centrada na interação dos agentes envolvidosMineraçãoInovação não tecnológicaPolítica de inovaçãoBrasilSuéciaResumo Este artigo tem por objetivo geral examinar a política de inovação para o setor mineral no Brasil. De modo mais específico, o artigo caracteriza a política de inovação para o setor no Brasil; identifica as prioridades que cada agente (universidade, empresa e governo); revela a formulação e execução da política; e verifica, na percepção deles, os desafios a superar para o aperfeiçoamento da política. Trata-se de pesquisa qualitativa. Foram levantados documentos estratégicos relevantes e foram realizadas 18 entrevistas (no Brasil e na Suécia). O referencial teórico é constituído pelo Modelo da Hélice Tríplice. A experiência brasileira é analisada tendo o caso sueco como referência. A política de inovação no Brasil para o setor é percebida pelos agentes como efêmera, reativa e pouca estruturada. A comparação da agenda sueca de inovação para o setor com a agenda brasileira revela que a primeira é muito mais ampla, incluindo inovações tecnológicas e não tecnológicas. Os suecos, ao contrário dos brasileiros, enfatizam a necessidade de ir além de uma preocupação estritamente econômica (competitividade empresarial e política industrial) para o setor. Os suecos destacam não só a dimensão ambiental, mas também a social, ao propor as “regiões mineiras socialmente sustentáveis”. Tanto no Brasil como na Suécia, a baixa aceitação social da atividade e a falta de continuidade das políticas de inovação no longo prazo constituem desafios importantes a superar.Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas2019-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512019000400959Cadernos EBAPE.BR v.17 n.4 2019reponame:Cadernos EBAPE.BRinstname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGV10.1590/1679-395174445info:eu-repo/semantics/openAccessPAMPLONA,JOÃO BATISTAPENHA,ANA CAROLINApor2020-01-16T00:00:00Zoai:scielo:S1679-39512019000400959Revistahttp://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/cadernosebape/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernosebape@fgv.br||cadernosebape@fgv.br1679-39511679-3951opendoar:2020-01-16T00:00Cadernos EBAPE.BR - Fundação Getulio Vargas (FGV)false |
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