Buen Vivir Andino: Resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos EBAPE.BR |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512017000300682 |
Resumo: | Resumo Este ensaio teórico problematiza a ética do Buen Vivir como forma de resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento que tem sido disseminado e implementado por organizações internacionais e corporações. Após a declaração das Nações Unidas sobre os direitos indígenas, em 2007 (MAMANI, 2010), o Buen Vivir alcançou status oficial nas Constituições do Equador e da Bolívia. O Buen Vivir é uma visão de mundo distinta da ordem internacional liberal institucionalizada no pós-II Guerra Mundial; fundamenta-se nas noções de cosmovisão relacional e pluriverso (ESCOBAR, 2011), multiverso (MAMANI, 2010) ou ecosofia andina (ESTERMANN, 2013), enunciados no Sul e subalternizados por mais de cinco séculos de colonialidade. Com base nestas noções, o ensaio enfatiza a importância de repensar, segundo uma abordagem decolonial, o papel desempenhado pelos Estados e organizações governamentais internacionais no que diz respeito ao desenvolvimento local. A análise crítica da literatura sugere a existência de múltiplas visões acerca do desenvolvimento que devem ser debatidas no âmbito de estudos organizacionais. |
id |
FGV-9_763f2f94e994025d368f6d906f1f537f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1679-39512017000300682 |
network_acronym_str |
FGV-9 |
network_name_str |
Cadernos EBAPE.BR |
repository_id_str |
|
spelling |
Buen Vivir Andino: Resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimentoBuen VivirDesenvolvimentoGlobalizaçãoNeoliberalismoCapitalismo.Resumo Este ensaio teórico problematiza a ética do Buen Vivir como forma de resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento que tem sido disseminado e implementado por organizações internacionais e corporações. Após a declaração das Nações Unidas sobre os direitos indígenas, em 2007 (MAMANI, 2010), o Buen Vivir alcançou status oficial nas Constituições do Equador e da Bolívia. O Buen Vivir é uma visão de mundo distinta da ordem internacional liberal institucionalizada no pós-II Guerra Mundial; fundamenta-se nas noções de cosmovisão relacional e pluriverso (ESCOBAR, 2011), multiverso (MAMANI, 2010) ou ecosofia andina (ESTERMANN, 2013), enunciados no Sul e subalternizados por mais de cinco séculos de colonialidade. Com base nestas noções, o ensaio enfatiza a importância de repensar, segundo uma abordagem decolonial, o papel desempenhado pelos Estados e organizações governamentais internacionais no que diz respeito ao desenvolvimento local. A análise crítica da literatura sugere a existência de múltiplas visões acerca do desenvolvimento que devem ser debatidas no âmbito de estudos organizacionais.Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas2017-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512017000300682Cadernos EBAPE.BR v.15 n.3 2017reponame:Cadernos EBAPE.BRinstname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGV10.1590/1679-395162230info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Klaus Pereira daGuedes,Ana Luciapor2017-10-11T00:00:00Zoai:scielo:S1679-39512017000300682Revistahttp://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/cadernosebape/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernosebape@fgv.br||cadernosebape@fgv.br1679-39511679-3951opendoar:2017-10-11T00:00Cadernos EBAPE.BR - Fundação Getulio Vargas (FGV)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Buen Vivir Andino: Resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento |
title |
Buen Vivir Andino: Resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento |
spellingShingle |
Buen Vivir Andino: Resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento Silva,Klaus Pereira da Buen Vivir Desenvolvimento Globalização Neoliberalismo Capitalismo. |
title_short |
Buen Vivir Andino: Resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento |
title_full |
Buen Vivir Andino: Resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento |
title_fullStr |
Buen Vivir Andino: Resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento |
title_full_unstemmed |
Buen Vivir Andino: Resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento |
title_sort |
Buen Vivir Andino: Resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento |
author |
Silva,Klaus Pereira da |
author_facet |
Silva,Klaus Pereira da Guedes,Ana Lucia |
author_role |
author |
author2 |
Guedes,Ana Lucia |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva,Klaus Pereira da Guedes,Ana Lucia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Buen Vivir Desenvolvimento Globalização Neoliberalismo Capitalismo. |
topic |
Buen Vivir Desenvolvimento Globalização Neoliberalismo Capitalismo. |
description |
Resumo Este ensaio teórico problematiza a ética do Buen Vivir como forma de resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento que tem sido disseminado e implementado por organizações internacionais e corporações. Após a declaração das Nações Unidas sobre os direitos indígenas, em 2007 (MAMANI, 2010), o Buen Vivir alcançou status oficial nas Constituições do Equador e da Bolívia. O Buen Vivir é uma visão de mundo distinta da ordem internacional liberal institucionalizada no pós-II Guerra Mundial; fundamenta-se nas noções de cosmovisão relacional e pluriverso (ESCOBAR, 2011), multiverso (MAMANI, 2010) ou ecosofia andina (ESTERMANN, 2013), enunciados no Sul e subalternizados por mais de cinco séculos de colonialidade. Com base nestas noções, o ensaio enfatiza a importância de repensar, segundo uma abordagem decolonial, o papel desempenhado pelos Estados e organizações governamentais internacionais no que diz respeito ao desenvolvimento local. A análise crítica da literatura sugere a existência de múltiplas visões acerca do desenvolvimento que devem ser debatidas no âmbito de estudos organizacionais. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-07-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512017000300682 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512017000300682 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1679-395162230 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas |
publisher.none.fl_str_mv |
Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Cadernos EBAPE.BR v.15 n.3 2017 reponame:Cadernos EBAPE.BR instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Cadernos EBAPE.BR |
collection |
Cadernos EBAPE.BR |
repository.name.fl_str_mv |
Cadernos EBAPE.BR - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
repository.mail.fl_str_mv |
cadernosebape@fgv.br||cadernosebape@fgv.br |
_version_ |
1754115885918846976 |