Uma discussão teórica sobre aprendizagem, inovação e cultura nos arranjos e sistemas produtivos territoriais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos EBAPE.BR |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512008000200009 |
Resumo: | Na atual economia da aprendizagem (learning economy), as redes interempresariais são espaços não só de compartilhar o conhecimento tácito (associado ao learning by doing), os quais acentuam a aprendizagem como um processo localizado que ocorre por meio da interação e da imbricação social, mas também de consolidar esses territórios produtivos como os mais adequados para promover a geração, a aquisição e a difusão de inovações. Por outro lado, os conhecimentos tácitos são disseminados no território dos arranjos e sistemas produtivos, através dos canais de cooperação que estão baseados no compartilhamento de valores culturais. Ao considerar as modalidades de aprendizagem e a análise do conhecimento que vem gerado e disseminado nas redes de inovação, este ensaio tem como objetivo articular conceitos e esquemas teóricos que poderão servir de guia para o reconhecimento do complexo fenômeno da aprendizagem e da inovação em uma organização estruturada, mas informal, como um arranjo ou sistema produtivo territorial. Ao final, conclui-se que a discussão sobre a capacidade de inovação e de produção de inteligência coletiva nos territórios produtivos tem possibilitado uma reorientação na formulação de políticas públicas em prol do desenvolvimento local. |
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Uma discussão teórica sobre aprendizagem, inovação e cultura nos arranjos e sistemas produtivos territoriaisArranjos e Sistemas Produtivos LocaisAprendizagemInovação e CulturaNa atual economia da aprendizagem (learning economy), as redes interempresariais são espaços não só de compartilhar o conhecimento tácito (associado ao learning by doing), os quais acentuam a aprendizagem como um processo localizado que ocorre por meio da interação e da imbricação social, mas também de consolidar esses territórios produtivos como os mais adequados para promover a geração, a aquisição e a difusão de inovações. Por outro lado, os conhecimentos tácitos são disseminados no território dos arranjos e sistemas produtivos, através dos canais de cooperação que estão baseados no compartilhamento de valores culturais. Ao considerar as modalidades de aprendizagem e a análise do conhecimento que vem gerado e disseminado nas redes de inovação, este ensaio tem como objetivo articular conceitos e esquemas teóricos que poderão servir de guia para o reconhecimento do complexo fenômeno da aprendizagem e da inovação em uma organização estruturada, mas informal, como um arranjo ou sistema produtivo territorial. Ao final, conclui-se que a discussão sobre a capacidade de inovação e de produção de inteligência coletiva nos territórios produtivos tem possibilitado uma reorientação na formulação de políticas públicas em prol do desenvolvimento local.Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas2008-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512008000200009Cadernos EBAPE.BR v.6 n.2 2008reponame:Cadernos EBAPE.BRinstname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGV10.1590/S1679-39512008000200009info:eu-repo/semantics/openAccessIpiranga,Ana Sílvia Rochapor2012-07-06T00:00:00Zoai:scielo:S1679-39512008000200009Revistahttp://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/cadernosebape/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernosebape@fgv.br||cadernosebape@fgv.br1679-39511679-3951opendoar:2012-07-06T00:00Cadernos EBAPE.BR - Fundação Getulio Vargas (FGV)false |
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Na atual economia da aprendizagem (learning economy), as redes interempresariais são espaços não só de compartilhar o conhecimento tácito (associado ao learning by doing), os quais acentuam a aprendizagem como um processo localizado que ocorre por meio da interação e da imbricação social, mas também de consolidar esses territórios produtivos como os mais adequados para promover a geração, a aquisição e a difusão de inovações. Por outro lado, os conhecimentos tácitos são disseminados no território dos arranjos e sistemas produtivos, através dos canais de cooperação que estão baseados no compartilhamento de valores culturais. Ao considerar as modalidades de aprendizagem e a análise do conhecimento que vem gerado e disseminado nas redes de inovação, este ensaio tem como objetivo articular conceitos e esquemas teóricos que poderão servir de guia para o reconhecimento do complexo fenômeno da aprendizagem e da inovação em uma organização estruturada, mas informal, como um arranjo ou sistema produtivo territorial. Ao final, conclui-se que a discussão sobre a capacidade de inovação e de produção de inteligência coletiva nos territórios produtivos tem possibilitado uma reorientação na formulação de políticas públicas em prol do desenvolvimento local. |
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