Bloch, Gramsci e Paulo Freire: referências fundamentais para os atos da denúncia e do anúncio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Misoczky,Maria Ceci Araujo
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Moraes,Joysi, Flores,Rafael Kruter
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos EBAPE.BR
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512009000300005
Resumo: A apropriação e aproximação das formulações de Ernst Bloch, Antonio Gramsci e Paulo Freire constituem parte importante das reflexões que compartilhamos em nosso coletivo de trabalho, que tem como tema de estudo organização e práxis libertadora. Neste artigo fazemos uma apresentação de nossas leituras situadas destes autores, seguida de um exercício de aproximação entre suas formulações. A realidade como processo histórico e a libertação do ser humano das condições de opressão (materiais e intelectuais) estão presentes nas obras dos três autores. Para Freire a libertação do oprimido é também a libertação do opressor; para Gramsci os subalternos devem tornar-se hegemônicos pela concepção de uma nova direção intelectual e moral que seja comprometida com o mais alto valor do ser humano: a própria existência; para Bloch a libertação é imanente à existência humana. Por conseguinte, a libertação também é concebida pelos três autores como um processo, da mesma forma que a hegemonia, que nunca é total, fixa ou definitiva, ou a realidade que está sendo o tempo todo. Bloch, Gramsci e Freire autorizam posições que vinculam a crítica ao sistema com a utopia presente e concreta, em nossa aprendizagem na interação com os movimentos e lutadores sociais.
id FGV-9_bbc4416f88bb917ebe78b066a7da2244
oai_identifier_str oai:scielo:S1679-39512009000300005
network_acronym_str FGV-9
network_name_str Cadernos EBAPE.BR
repository_id_str
spelling Bloch, Gramsci e Paulo Freire: referências fundamentais para os atos da denúncia e do anúncioorganizaçãolibertaçãoesperançalutas sociaisA apropriação e aproximação das formulações de Ernst Bloch, Antonio Gramsci e Paulo Freire constituem parte importante das reflexões que compartilhamos em nosso coletivo de trabalho, que tem como tema de estudo organização e práxis libertadora. Neste artigo fazemos uma apresentação de nossas leituras situadas destes autores, seguida de um exercício de aproximação entre suas formulações. A realidade como processo histórico e a libertação do ser humano das condições de opressão (materiais e intelectuais) estão presentes nas obras dos três autores. Para Freire a libertação do oprimido é também a libertação do opressor; para Gramsci os subalternos devem tornar-se hegemônicos pela concepção de uma nova direção intelectual e moral que seja comprometida com o mais alto valor do ser humano: a própria existência; para Bloch a libertação é imanente à existência humana. Por conseguinte, a libertação também é concebida pelos três autores como um processo, da mesma forma que a hegemonia, que nunca é total, fixa ou definitiva, ou a realidade que está sendo o tempo todo. Bloch, Gramsci e Freire autorizam posições que vinculam a crítica ao sistema com a utopia presente e concreta, em nossa aprendizagem na interação com os movimentos e lutadores sociais.Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas2009-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512009000300005Cadernos EBAPE.BR v.7 n.3 2009reponame:Cadernos EBAPE.BRinstname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGV10.1590/S1679-39512009000300005info:eu-repo/semantics/openAccessMisoczky,Maria Ceci AraujoMoraes,JoysiFlores,Rafael Kruterpor2009-10-01T00:00:00Zoai:scielo:S1679-39512009000300005Revistahttp://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/cadernosebape/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernosebape@fgv.br||cadernosebape@fgv.br1679-39511679-3951opendoar:2009-10-01T00:00Cadernos EBAPE.BR - Fundação Getulio Vargas (FGV)false
dc.title.none.fl_str_mv Bloch, Gramsci e Paulo Freire: referências fundamentais para os atos da denúncia e do anúncio
title Bloch, Gramsci e Paulo Freire: referências fundamentais para os atos da denúncia e do anúncio
spellingShingle Bloch, Gramsci e Paulo Freire: referências fundamentais para os atos da denúncia e do anúncio
Misoczky,Maria Ceci Araujo
organização
libertação
esperança
lutas sociais
title_short Bloch, Gramsci e Paulo Freire: referências fundamentais para os atos da denúncia e do anúncio
title_full Bloch, Gramsci e Paulo Freire: referências fundamentais para os atos da denúncia e do anúncio
title_fullStr Bloch, Gramsci e Paulo Freire: referências fundamentais para os atos da denúncia e do anúncio
title_full_unstemmed Bloch, Gramsci e Paulo Freire: referências fundamentais para os atos da denúncia e do anúncio
title_sort Bloch, Gramsci e Paulo Freire: referências fundamentais para os atos da denúncia e do anúncio
author Misoczky,Maria Ceci Araujo
author_facet Misoczky,Maria Ceci Araujo
Moraes,Joysi
Flores,Rafael Kruter
author_role author
author2 Moraes,Joysi
Flores,Rafael Kruter
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Misoczky,Maria Ceci Araujo
Moraes,Joysi
Flores,Rafael Kruter
dc.subject.por.fl_str_mv organização
libertação
esperança
lutas sociais
topic organização
libertação
esperança
lutas sociais
description A apropriação e aproximação das formulações de Ernst Bloch, Antonio Gramsci e Paulo Freire constituem parte importante das reflexões que compartilhamos em nosso coletivo de trabalho, que tem como tema de estudo organização e práxis libertadora. Neste artigo fazemos uma apresentação de nossas leituras situadas destes autores, seguida de um exercício de aproximação entre suas formulações. A realidade como processo histórico e a libertação do ser humano das condições de opressão (materiais e intelectuais) estão presentes nas obras dos três autores. Para Freire a libertação do oprimido é também a libertação do opressor; para Gramsci os subalternos devem tornar-se hegemônicos pela concepção de uma nova direção intelectual e moral que seja comprometida com o mais alto valor do ser humano: a própria existência; para Bloch a libertação é imanente à existência humana. Por conseguinte, a libertação também é concebida pelos três autores como um processo, da mesma forma que a hegemonia, que nunca é total, fixa ou definitiva, ou a realidade que está sendo o tempo todo. Bloch, Gramsci e Freire autorizam posições que vinculam a crítica ao sistema com a utopia presente e concreta, em nossa aprendizagem na interação com os movimentos e lutadores sociais.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512009000300005
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512009000300005
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1679-39512009000300005
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas
publisher.none.fl_str_mv Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas
dc.source.none.fl_str_mv Cadernos EBAPE.BR v.7 n.3 2009
reponame:Cadernos EBAPE.BR
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Cadernos EBAPE.BR
collection Cadernos EBAPE.BR
repository.name.fl_str_mv Cadernos EBAPE.BR - Fundação Getulio Vargas (FGV)
repository.mail.fl_str_mv cadernosebape@fgv.br||cadernosebape@fgv.br
_version_ 1754115884285165568