A imagina(organiza)ção surrealista: rompendo a gaiola de ferro dos estudos organizacionais
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2008 |
Format: | Article |
Language: | por |
Source: | Cadernos EBAPE.BR |
Download full: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512008000100005 |
Summary: | Neste artigo apresento uma interface entre arte e administração, tendo o movimento surrealista como ponte de conversação entre as duas áreas. Em virtude da dinâmica dos estudos organizacionais no Brasil e de sua dependência teórica com o mundo anglo-saxão, o pensamento subversivo e libertário subjacente à arte surrealista pode ser explorado como instrumento de ruptura das grades simbólicas que aprisionam nossa criatividade na gaiola de ferro dos estudos organizacionais. Nesse sentido, o objetivo no trabalho é analisar o contexto atual a partir de três cenas: uma instável, que retrata a ruptura dos anos 1920 com a proposta de autonomia do movimento surrealista; uma estável, com a fixação do fenômeno organizacional em paradigmas e sua travestida evolução expressa pelo domesticado movimento do Critical Management Studies (CMS). Outro ponto está em analisar as possibilidades de ruptura a partir de uma nova cena onde estabilidade e instabilidade fazem parte de uma mesma realidade e deslocam o centro dos debates para o nosso próprio contexto, a fim de atingir a autonomia necessária para uma teorização organizacional brasileira com a mesma ousadia e criatividade dos precursores da aventura surrealista. |
id |
FGV-9_c37119fc1eba316554f42a9e9119d2e0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1679-39512008000100005 |
network_acronym_str |
FGV-9 |
network_name_str |
Cadernos EBAPE.BR |
repository_id_str |
|
spelling |
A imagina(organiza)ção surrealista: rompendo a gaiola de ferro dos estudos organizacionaisSurrealismoestudos críticos em administraçãoprodução acadêmicaNeste artigo apresento uma interface entre arte e administração, tendo o movimento surrealista como ponte de conversação entre as duas áreas. Em virtude da dinâmica dos estudos organizacionais no Brasil e de sua dependência teórica com o mundo anglo-saxão, o pensamento subversivo e libertário subjacente à arte surrealista pode ser explorado como instrumento de ruptura das grades simbólicas que aprisionam nossa criatividade na gaiola de ferro dos estudos organizacionais. Nesse sentido, o objetivo no trabalho é analisar o contexto atual a partir de três cenas: uma instável, que retrata a ruptura dos anos 1920 com a proposta de autonomia do movimento surrealista; uma estável, com a fixação do fenômeno organizacional em paradigmas e sua travestida evolução expressa pelo domesticado movimento do Critical Management Studies (CMS). Outro ponto está em analisar as possibilidades de ruptura a partir de uma nova cena onde estabilidade e instabilidade fazem parte de uma mesma realidade e deslocam o centro dos debates para o nosso próprio contexto, a fim de atingir a autonomia necessária para uma teorização organizacional brasileira com a mesma ousadia e criatividade dos precursores da aventura surrealista.Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas2008-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512008000100005Cadernos EBAPE.BR v.6 n.1 2008reponame:Cadernos EBAPE.BRinstname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGV10.1590/S1679-39512008000100005info:eu-repo/semantics/openAccessRosa,Alexandre Reispor2018-09-13T00:00:00Zoai:scielo:S1679-39512008000100005Revistahttp://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/cadernosebape/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernosebape@fgv.br||cadernosebape@fgv.br1679-39511679-3951opendoar:2018-09-13T00:00Cadernos EBAPE.BR - Fundação Getulio Vargas (FGV)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A imagina(organiza)ção surrealista: rompendo a gaiola de ferro dos estudos organizacionais |
title |
A imagina(organiza)ção surrealista: rompendo a gaiola de ferro dos estudos organizacionais |
spellingShingle |
A imagina(organiza)ção surrealista: rompendo a gaiola de ferro dos estudos organizacionais Rosa,Alexandre Reis Surrealismo estudos críticos em administração produção acadêmica |
title_short |
A imagina(organiza)ção surrealista: rompendo a gaiola de ferro dos estudos organizacionais |
title_full |
A imagina(organiza)ção surrealista: rompendo a gaiola de ferro dos estudos organizacionais |
title_fullStr |
A imagina(organiza)ção surrealista: rompendo a gaiola de ferro dos estudos organizacionais |
title_full_unstemmed |
A imagina(organiza)ção surrealista: rompendo a gaiola de ferro dos estudos organizacionais |
title_sort |
A imagina(organiza)ção surrealista: rompendo a gaiola de ferro dos estudos organizacionais |
author |
Rosa,Alexandre Reis |
author_facet |
Rosa,Alexandre Reis |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rosa,Alexandre Reis |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Surrealismo estudos críticos em administração produção acadêmica |
topic |
Surrealismo estudos críticos em administração produção acadêmica |
description |
Neste artigo apresento uma interface entre arte e administração, tendo o movimento surrealista como ponte de conversação entre as duas áreas. Em virtude da dinâmica dos estudos organizacionais no Brasil e de sua dependência teórica com o mundo anglo-saxão, o pensamento subversivo e libertário subjacente à arte surrealista pode ser explorado como instrumento de ruptura das grades simbólicas que aprisionam nossa criatividade na gaiola de ferro dos estudos organizacionais. Nesse sentido, o objetivo no trabalho é analisar o contexto atual a partir de três cenas: uma instável, que retrata a ruptura dos anos 1920 com a proposta de autonomia do movimento surrealista; uma estável, com a fixação do fenômeno organizacional em paradigmas e sua travestida evolução expressa pelo domesticado movimento do Critical Management Studies (CMS). Outro ponto está em analisar as possibilidades de ruptura a partir de uma nova cena onde estabilidade e instabilidade fazem parte de uma mesma realidade e deslocam o centro dos debates para o nosso próprio contexto, a fim de atingir a autonomia necessária para uma teorização organizacional brasileira com a mesma ousadia e criatividade dos precursores da aventura surrealista. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-03-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512008000100005 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512008000100005 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1679-39512008000100005 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas |
publisher.none.fl_str_mv |
Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Cadernos EBAPE.BR v.6 n.1 2008 reponame:Cadernos EBAPE.BR instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Cadernos EBAPE.BR |
collection |
Cadernos EBAPE.BR |
repository.name.fl_str_mv |
Cadernos EBAPE.BR - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
repository.mail.fl_str_mv |
cadernosebape@fgv.br||cadernosebape@fgv.br |
_version_ |
1754115884172967936 |