Vivências depressivas e relações de trabalho: uma análise sob a ótica da psicodinâmica do trabalho e da sociologia clínica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Linhares,Antonio Roziano Ponte
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Siqueira,Marcus Vinicius Soares
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos EBAPE.BR
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512014000300011
Resumo: O trabalho bancário se encontra envolto pelo ideário financeiro, subestima o social e se revela máquina de vulnerabilizar e invalidar os bancários, que apresentam índices crescentes de depressão. Verificou-se, assim, a necessidade de identificar vivências depressivas ocorridas no ambiente bancário, seus efeitos sobre as relações de trabalho e subjetividade dos trabalhadores, à luz da abordagem qualitativa, da Sociologia Clínica e Psicodinâmica do Trabalho. A fala dos bancários nos revelou a precarização de suas condições de trabalho, que lhes impõe a ética do individualismo; o medo; a solidão; a abdicação dos desejos; o sequestro da fala, da inteligência e o advento da depressão, sinalizadora de perigo, o que exige a revisão de práticas de gestão e relações instituídas entre bancos e bancários, de forma a viabilizar a reconquista da consciência e da autonomia, além do empoderamento da governança e, por conseguinte, o resgate da solidariedade, da confiança, da renovação dos desejos e prazer no trabalho.
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