No limite da razão: o deliberar e a phrónesis no trabalho prisional
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Cadernos EBAPE.BR |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512020000400821 |
Resumo: | Resumo Este estudo teve por objetivo verificar na experiência dos agentes penitenciários, em um complexo prisional de segurança máxima, elementos que caracterizem um quadro de evidências da phrónesis. A phrónesis foi descrita na filosofia aristotélica como a virtude de ordem prática que pressupõe o deliberar em situações críticas, onde a racionalidade dos agentes é limitada por contextos muito específicos de ação. A noção de phrónesis ilumina novas perspectivas para compreender a racionalidade em circunstâncias contingenciais da práxis organizacional. Trata-se de pesquisa empreendida a partir de uma análise microssociológica das práticas dos agentes no trabalho prisional. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e triangulados com observação em campo e análise de documentos. Os resultados desta pesquisa ilustram evidências da phrónesis a partir da análise da experiência dos agentes na contenção de ações do crime organizado no interior do complexo prisional e nos efeitos produzidos na gestão com base nessa experiência. |
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No limite da razão: o deliberar e a phrónesis no trabalho prisionalPhrónesisRacionalidadePragmatismoAgente penitenciárioResumo Este estudo teve por objetivo verificar na experiência dos agentes penitenciários, em um complexo prisional de segurança máxima, elementos que caracterizem um quadro de evidências da phrónesis. A phrónesis foi descrita na filosofia aristotélica como a virtude de ordem prática que pressupõe o deliberar em situações críticas, onde a racionalidade dos agentes é limitada por contextos muito específicos de ação. A noção de phrónesis ilumina novas perspectivas para compreender a racionalidade em circunstâncias contingenciais da práxis organizacional. Trata-se de pesquisa empreendida a partir de uma análise microssociológica das práticas dos agentes no trabalho prisional. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e triangulados com observação em campo e análise de documentos. Os resultados desta pesquisa ilustram evidências da phrónesis a partir da análise da experiência dos agentes na contenção de ações do crime organizado no interior do complexo prisional e nos efeitos produzidos na gestão com base nessa experiência.Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas2020-11-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512020000400821Cadernos EBAPE.BR v.18 n.spe 2020reponame:Cadernos EBAPE.BRinstname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGV10.1590/1679-395120190051info:eu-repo/semantics/openAccessCAITANO,DÉRIS OLIVEIRASERVA,MAURÍCIOpor2020-12-16T00:00:00Zoai:scielo:S1679-39512020000400821Revistahttp://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/cadernosebape/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernosebape@fgv.br||cadernosebape@fgv.br1679-39511679-3951opendoar:2020-12-16T00:00Cadernos EBAPE.BR - Fundação Getulio Vargas (FGV)false |
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