Migrantes cortadores de cana-de-açúcar no Paraná: práticas cotidianas e processos de territorialização em meio ao trabalho precário
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
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Título da fonte: | Cadernos EBAPE.BR |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512020000100172 |
Resumo: | Resumo Partindo da perspectiva de Michel de Certeau sobre o estudo do cotidiano, buscamos compreender neste artigo como ocorrem as práticas cotidianas de territorialização de trabalhadores alagoanos, cortadores de cana-de-açúcar, que, em meio ao trabalho precário, migram para trabalhar em usinas no Paraná. Adotamos o método da história de vida para a coleta de dados, realizando entrevistas com sete trabalhadores migrantes. Realizamos a análise tendo por base as narrativas dos entrevistados. Por meio de um recorte analítico e num diálogo constante com as teorias utilizadas, procuramos apreender suas ações cotidianas de territorialização. A análise permitiu identificar o quanto o cotidiano desses sujeitos é repleto de lutas, além de divisões territoriais, com movimentos constantes de aproximações e distanciamentos, divergências e convergências. Assim, em meio ao conformismo e às resistências, observamos um emaranhado na formação de redes, nas relações sociais, nas práticas de conveniências, táticas e estratégias, que permitiram a ressignificação daquele novo espaço e da construção da territorialização desses trabalhadores. |
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Migrantes cortadores de cana-de-açúcar no Paraná: práticas cotidianas e processos de territorialização em meio ao trabalho precárioCotidianoTerritórioTrabalho precárioCortadores de canaResumo Partindo da perspectiva de Michel de Certeau sobre o estudo do cotidiano, buscamos compreender neste artigo como ocorrem as práticas cotidianas de territorialização de trabalhadores alagoanos, cortadores de cana-de-açúcar, que, em meio ao trabalho precário, migram para trabalhar em usinas no Paraná. Adotamos o método da história de vida para a coleta de dados, realizando entrevistas com sete trabalhadores migrantes. Realizamos a análise tendo por base as narrativas dos entrevistados. Por meio de um recorte analítico e num diálogo constante com as teorias utilizadas, procuramos apreender suas ações cotidianas de territorialização. A análise permitiu identificar o quanto o cotidiano desses sujeitos é repleto de lutas, além de divisões territoriais, com movimentos constantes de aproximações e distanciamentos, divergências e convergências. Assim, em meio ao conformismo e às resistências, observamos um emaranhado na formação de redes, nas relações sociais, nas práticas de conveniências, táticas e estratégias, que permitiram a ressignificação daquele novo espaço e da construção da territorialização desses trabalhadores.Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas2020-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512020000100172Cadernos EBAPE.BR v.18 n.1 2020reponame:Cadernos EBAPE.BRinstname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGV10.1590/1679-395174719info:eu-repo/semantics/openAccessBOAS,LUANA FURTADO VILASICHIKAWA,ELISA YOSHIEpor2020-04-08T00:00:00Zoai:scielo:S1679-39512020000100172Revistahttp://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/cadernosebape/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernosebape@fgv.br||cadernosebape@fgv.br1679-39511679-3951opendoar:2020-04-08T00:00Cadernos EBAPE.BR - Fundação Getulio Vargas (FGV)false |
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