Desconto e eficiência relativa do Banco do Brasil: um estudo por análise de fronteira estocástica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/35820 |
Resumo: | Esta dissertação tem como objetivo discutir e ampliar a compreensão sobre o desconto observado nos múltiplos P/E (Price-to-Earnings) e P/BV (Price-to-Book Value) das ações do Banco do Brasil em relação às dos principais pares privados listados na bolsa de valores brasileira (B3). Foi escolhida uma abordagem indireta que consistiu na modelagem de uma fronteira de eficiência para a intermediação financeira de uma amostra de 16 bancos múltiplos, dentre os quais constavam Banco do Brasil e os pares privados, em uma janela temporal de 20 anos, utilizando-se de dados financeiros de granularidade mensal extraídos da base COSIF do Banco Central do Brasil e dados macroeconômicos de inflação e taxa de juros, que permitiram a modelagem da fronteira e posterior comparação entre os desvios de eficiência do Banco do Brasil e dos pares privados com o desconto médio observado nos múltiplos. A técnica para modelagem de eficiência que se mostrou flexível o suficiente para capturar as diversas forças que afetam a margem financeira de um banco ao mesmo tempo que permitiu a leitura da distância de cada banco da fronteira (ineficiência) foi a Análise de Fronteira Estocástica (SFA – Stochastic Frontier Analysis) partindo de uma função determinística logarítmica transcendental (translog), assumindo-se uma distribuição normal para a componente de ruído estocástico e uma distribuição normal truncada na origem para o componente de ineficiência do resíduo , que é o termo que foi confrontado com a dinâmica do desconto observado nos múltiplos P/E e P/BV. Os resultados revelaram que o Banco do Brasil não apresenta desvios significativos de eficiência em comparação com os principais pares privados listados, operando em um nível de ineficiência menor do que os pares, além de apresentar um desvio padrão amostral de sua eficiência inferior ao todos os pares, indicando um comportamento mais estável e previsível do que o observado nos pares privados. Deste modo, conforme foi apurado no modelo, há argumentos para rejeitar a hipótese de que os descontos observados nos múltiplos P/E e P/BV do Banco do Brasil estão relacionados ao eventual impacto na eficiência de intermediação financeira decorrente de um uso contracíclico ao longo dos anos, uma vez que o modelo demonstrou que a eficiência do Banco do Brasil se manteve comparável à de seus pares no período analisado, sugerindo que os descontos nos múltiplos de mercado não podem ser justificados pelo argumento de ineficiência relativa decorrente de impactos de intervenção do controlador. O que aponta para o fato de que o desconto dos múltiplos de mercado parece estar mais relacionado à uma percepção de risco de intervenção governamental do que a uma eventual ineficiência relativa aos pares privados na atividade de intermediação financeira, que seria o resultado lógico de uma eventual intervenção na operação do Banco do Brasil pelo controlador. O estudo concluiu que o Banco do Brasil é tão eficiente quanto seus pares privados, com menor volatilidade na eficiência e que o desconto de mercado provavelmente decorre de percepções estruturais em vez de ineficiência. |
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Alexandre, Marcelo OliveiraEscolas::EESPPinto, Afonso de CamposSantos Filho, Jorge Ferreira dosMaiali, André Cury2024-08-30T17:33:46Z2024-08-30T17:33:46Z2024-08-30https://hdl.handle.net/10438/35820Esta dissertação tem como objetivo discutir e ampliar a compreensão sobre o desconto observado nos múltiplos P/E (Price-to-Earnings) e P/BV (Price-to-Book Value) das ações do Banco do Brasil em relação às dos principais pares privados listados na bolsa de valores brasileira (B3). Foi escolhida uma abordagem indireta que consistiu na modelagem de uma fronteira de eficiência para a intermediação financeira de uma amostra de 16 bancos múltiplos, dentre os quais constavam Banco do Brasil e os pares privados, em uma janela temporal de 20 anos, utilizando-se de dados financeiros de granularidade mensal extraídos da base COSIF do Banco Central do Brasil e dados macroeconômicos de inflação e taxa de juros, que permitiram a modelagem da fronteira e posterior comparação entre os desvios de eficiência do Banco do Brasil e dos pares privados com o desconto médio observado nos múltiplos. A técnica para modelagem de eficiência que se mostrou flexível o suficiente para capturar as diversas forças que afetam a margem financeira de um banco ao mesmo tempo que permitiu a leitura da distância de cada banco da fronteira (ineficiência) foi a Análise de Fronteira Estocástica (SFA – Stochastic Frontier Analysis) partindo de uma função determinística logarítmica transcendental (translog), assumindo-se uma distribuição normal para a componente de ruído estocástico e uma distribuição normal truncada na origem para o componente de ineficiência do resíduo , que é o termo que foi confrontado com a dinâmica do desconto observado nos múltiplos P/E e P/BV. Os resultados revelaram que o Banco do Brasil não apresenta desvios significativos de eficiência em comparação com os principais pares privados listados, operando em um nível de ineficiência menor do que os pares, além de apresentar um desvio padrão amostral de sua eficiência inferior ao todos os pares, indicando um comportamento mais estável e previsível do que o observado nos pares privados. Deste modo, conforme foi apurado no modelo, há argumentos para rejeitar a hipótese de que os descontos observados nos múltiplos P/E e P/BV do Banco do Brasil estão relacionados ao eventual impacto na eficiência de intermediação financeira decorrente de um uso contracíclico ao longo dos anos, uma vez que o modelo demonstrou que a eficiência do Banco do Brasil se manteve comparável à de seus pares no período analisado, sugerindo que os descontos nos múltiplos de mercado não podem ser justificados pelo argumento de ineficiência relativa decorrente de impactos de intervenção do controlador. O que aponta para o fato de que o desconto dos múltiplos de mercado parece estar mais relacionado à uma percepção de risco de intervenção governamental do que a uma eventual ineficiência relativa aos pares privados na atividade de intermediação financeira, que seria o resultado lógico de uma eventual intervenção na operação do Banco do Brasil pelo controlador. O estudo concluiu que o Banco do Brasil é tão eficiente quanto seus pares privados, com menor volatilidade na eficiência e que o desconto de mercado provavelmente decorre de percepções estruturais em vez de ineficiência.This dissertation aims to discuss and expand the understanding of the discount observed in the P/E (Price-to-Earnings) and P/BV (Price-to-Book Value) multiples of Banco do Brasil's shares compared to those of its main private peers listed on the Brazilian stock exchange (B3). An indirect approach was chosen, consisting of modeling an efficiency frontier for the financial intermediation of a sample of 16 universal banks, including Banco do Brasil and its private peers, over a 20-year period. This was done using monthly financial data extracted from the COSIF database of the Central Bank of Brazil and macroeconomic data on inflation and interest rates, which allowed for the modeling of the frontier and subsequent comparison between the efficiency deviations of Banco do Brasil and its private peers with the average discount observed in the multiples. The technique used for modeling efficiency, which proved flexible enough to capture the various forces affecting a bank's financial margin while allowing for the measurement of each bank's distance from the frontier (inefficiency), was Stochastic Frontier Analysis (SFA), based on a transcendental logarithmic (translog) deterministic function, assuming a normal distribution for the stochastic noise component and a truncated normal distribution at the origin for the inefficiency component of the residual . This inefficiency term was then compared with the dynamics of the discount observed in the P/E and P/BV multiples. The results revealed that Banco do Brasil not only does not exhibit significant efficiency deviations compared to its main private peers but also operates at a level of inefficiency, measured by the proximity between the calculated stochastic frontier and the observed data over time, lower than that of its peers. Furthermore, Banco do Brasil presents a lower sample standard deviation of its efficiency than all its peers, indicating a more stable and predictable performance than that observed in the private peers. Thus, as determined by the model, there are grounds to reject the hypothesis that the observed discounts in Banco do Brasil's P/E and P/BV multiples are related to a potential impact on financial intermediation efficiency due to countercyclical use over the years. The model demonstrated that Banco do Brasil's efficiency remained comparable to that of its peers during the analyzed period, suggesting that the market multiple discounts cannot be justified by the argument of relative inefficiency resulting from the impacts of the controller's intervention. This indicates that the market multiple discount seems to be more related to a perceived risk of government intervention than to any relative inefficiency compared to private peers in financial intermediation, which would logically result from potential intervention in Banco do Brasil's operations by the controller. The study concluded that Banco do Brasil is as efficient as its private peers, with lower volatility in efficiency, and that the market discount is likely due to structural perceptions rather than inefficiency.porEficiência bancáriaFronteira estocásticaBanco do BrasilBank efficiencyStochastic frontierFinançasEconomiaAções (Finanças) - PreçosAnálise estocásticaBanco Central do BrasilDesconto e eficiência relativa do Banco do Brasil: um estudo por análise de fronteira estocásticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINALFGV_MPE_DISSERTACAO_MARCELO_OLIVEIRA_FINAL.pdfFGV_MPE_DISSERTACAO_MARCELO_OLIVEIRA_FINAL.pdfPDFapplication/pdf2457554https://repositorio.fgv.br/bitstreams/a5dc71b3-5a91-4542-8fba-570f7bceb7c3/download564d334e779d2e37c8ae0f5c28c17a38MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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Ações (Finanças) - Preços Análise estocástica Banco Central do Brasil |
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Esta dissertação tem como objetivo discutir e ampliar a compreensão sobre o desconto observado nos múltiplos P/E (Price-to-Earnings) e P/BV (Price-to-Book Value) das ações do Banco do Brasil em relação às dos principais pares privados listados na bolsa de valores brasileira (B3). Foi escolhida uma abordagem indireta que consistiu na modelagem de uma fronteira de eficiência para a intermediação financeira de uma amostra de 16 bancos múltiplos, dentre os quais constavam Banco do Brasil e os pares privados, em uma janela temporal de 20 anos, utilizando-se de dados financeiros de granularidade mensal extraídos da base COSIF do Banco Central do Brasil e dados macroeconômicos de inflação e taxa de juros, que permitiram a modelagem da fronteira e posterior comparação entre os desvios de eficiência do Banco do Brasil e dos pares privados com o desconto médio observado nos múltiplos. A técnica para modelagem de eficiência que se mostrou flexível o suficiente para capturar as diversas forças que afetam a margem financeira de um banco ao mesmo tempo que permitiu a leitura da distância de cada banco da fronteira (ineficiência) foi a Análise de Fronteira Estocástica (SFA – Stochastic Frontier Analysis) partindo de uma função determinística logarítmica transcendental (translog), assumindo-se uma distribuição normal para a componente de ruído estocástico e uma distribuição normal truncada na origem para o componente de ineficiência do resíduo , que é o termo que foi confrontado com a dinâmica do desconto observado nos múltiplos P/E e P/BV. Os resultados revelaram que o Banco do Brasil não apresenta desvios significativos de eficiência em comparação com os principais pares privados listados, operando em um nível de ineficiência menor do que os pares, além de apresentar um desvio padrão amostral de sua eficiência inferior ao todos os pares, indicando um comportamento mais estável e previsível do que o observado nos pares privados. Deste modo, conforme foi apurado no modelo, há argumentos para rejeitar a hipótese de que os descontos observados nos múltiplos P/E e P/BV do Banco do Brasil estão relacionados ao eventual impacto na eficiência de intermediação financeira decorrente de um uso contracíclico ao longo dos anos, uma vez que o modelo demonstrou que a eficiência do Banco do Brasil se manteve comparável à de seus pares no período analisado, sugerindo que os descontos nos múltiplos de mercado não podem ser justificados pelo argumento de ineficiência relativa decorrente de impactos de intervenção do controlador. O que aponta para o fato de que o desconto dos múltiplos de mercado parece estar mais relacionado à uma percepção de risco de intervenção governamental do que a uma eventual ineficiência relativa aos pares privados na atividade de intermediação financeira, que seria o resultado lógico de uma eventual intervenção na operação do Banco do Brasil pelo controlador. O estudo concluiu que o Banco do Brasil é tão eficiente quanto seus pares privados, com menor volatilidade na eficiência e que o desconto de mercado provavelmente decorre de percepções estruturais em vez de ineficiência. |
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2024 |
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