UPP² e a economia da Rocinha e do Alemão: do choque de ordem ao de progresso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neri, Marcelo Côrtes
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10438/21933
Resumo: Nosso ponto de partida é a constatação que moradias iguais têm aluguéis 25% mais depreciados nas favelas do que no restante da cidade. Isto é o "efeito-favela" sobre o valor dos imóveis. Agora na comparação do pré e pós UPP esta situação começa a mudar. Os aluguéis subiram, após as UPPs, 6,8% mais nas favelas que no asfalto. As favelas não são um bloco monolítico. As UPPs implantadas em diferentes favelas terão impactos econômicos diferenciados. Nos debruçamos sobre as duas maiores favelas cariocas, Rocinha e Alemão. Uma vasta gama de indicadores revela na Rocinha condições de trabalho na superiores, enquanto as de habitação são inferiores por aglomeração e falta de infraestrutura privada e pública. Estas diferenças entre as grandes favelas tendem a crescer no pós-UPP. Há menor presença do Estado na Rocinha em quase todas as dimensões analisadas (assistência social, educação saúde, segurança, etc). A pujança privada não surpreende, mas a precariedade pública da favela na área mais rica constitui o paradoxo da Rocinha. Há um último aspecto sistemático que é a baixa esperança relativa dos moradores da Rocinha (pré-UPP) frente às possibilidades de transformação. Esta mudança de percepções e atitudes, talvez seja o maior desafio da intervenção. A interpretação e disponibilização de amplo banco de dados subjetivos dos moradores das favelas captados na objetividade dos números é a principal contribuição empírica deste estudo. Ele permite que cada um olhe para as favelas desde uma perspectiva própria a partir das respostas dadas em amostras pelos moradores destas comunidades (150 mil entrevistas). Veja a pesquisa em <http://cps.fgv.br/pesquisas/upp2-e-economia-da-rocinha-e-do-alemao-do-choque-de-ordem-ao-de-progresso>. Confira a pesquisa completa em <www.fgv.br/cps/favela2>.
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Estas diferenças entre as grandes favelas tendem a crescer no pós-UPP. Há menor presença do Estado na Rocinha em quase todas as dimensões analisadas (assistência social, educação saúde, segurança, etc). A pujança privada não surpreende, mas a precariedade pública da favela na área mais rica constitui o paradoxo da Rocinha. Há um último aspecto sistemático que é a baixa esperança relativa dos moradores da Rocinha (pré-UPP) frente às possibilidades de transformação. Esta mudança de percepções e atitudes, talvez seja o maior desafio da intervenção. A interpretação e disponibilização de amplo banco de dados subjetivos dos moradores das favelas captados na objetividade dos números é a principal contribuição empírica deste estudo. Ele permite que cada um olhe para as favelas desde uma perspectiva própria a partir das respostas dadas em amostras pelos moradores destas comunidades (150 mil entrevistas). 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Confira a pesquisa completa em <www.fgv.br/cps/favela2>.porFavelaInfraestruturaCiência políticaCiências sociaisEconomiaBrasil - Aspectos sociaisIgualdadeSegurança públicaRio de Janeiro (Estado)Unidade de Polícia Pacificadora (Rio de Janeiro, RJ)UPP² e a economia da Rocinha e do Alemão: do choque de ordem ao de progressoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reportinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVTEXTSumario-Executivo-UPP²-e-a-Economia-da-Rocinha-e-do-Alemao-Do-Choque-de-Ordem-ao-de-Progresso.pdf.txtSumario-Executivo-UPP²-e-a-Economia-da-Rocinha-e-do-Alemao-Do-Choque-de-Ordem-ao-de-Progresso.pdf.txtExtracted 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