Alocação orçamentária em saúde, destinada aos municípios brasileiros no enfrentamento da COVID-19
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/33158 |
Resumo: | Os desafios enfrentados pela gestão e financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) vem ocorrendo desde sua criação tanto na gestão quanto no financiamento, e a pandemia demonstrou a real necessidade de cada município em termos epidemiológicos, e a fragilidade no repasse de recursos, aumentando a desigualdade entre municípios. O estudo teve como objeto analisar todos os repasses de recursos para os municípios no período de março de 2020 a abril 2021, destinados exclusivamente ao atendido da saúde relacionadas ao combate a COVID-19, e realizar um estudo estatístico de regressão linear múltipla para verificar a possível correlação epidemiológica (números de casos, e óbitos), com os recursos aportados ao combate a pandemia do COVID-19, utilizando um grupo de variáveis socioeconômicas, geográficas, capacidade instalada e políticas. Durante o período analisado verificou-se não haver correlação entre o aporte para os municípios e os índices de mortalidade, municípios mais próximos as capitais estaduais receberam um volume maior de recursos, fatores como densidade demográfica não foram consideradas nos repasses. Não obstante, municípios com hospitais de alta e média complexidade já instalados receberam volumes maiores recursos quando comparados ao atendimento básico, considerada a porta de entrada ao SUS e por fim municípios com prefeitos de partidos da mesma base que o governo federal receberam maior recursos. Desta forma os repasses oriundos dos recursos do Governo Federal foram pouco sensíveis à fatores epidemiológicos e sociais, ou seja, as reais necessidade de cada municípios no enfretamento da pandemia COVID-19, e mesmo com a pandemia não houve mudança qualitativa no desenho das regras de financiamento. É necessário desenvolver ações que possam reavaliar as políticas de repasses existentes, além de haver uma melhor análise na distribuição de recursos oriundos a emendas partidárias, de forma que avalie as necessidades epidemiológicas de cada município a fim de tornar os atendimentos com maior equidade em todo país. |
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Ferreira, Cristina NunesEscolas::EAESPTeixeira, Marcos Antonio CarvalhoNunes, Alexandre MoraisPereira, Blenda Leite SaturninoFernandes, Gustavo Andrey de A. L.2023-01-31T14:19:07Z2023-01-31T14:19:07Z2022-04-09https://hdl.handle.net/10438/33158Os desafios enfrentados pela gestão e financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) vem ocorrendo desde sua criação tanto na gestão quanto no financiamento, e a pandemia demonstrou a real necessidade de cada município em termos epidemiológicos, e a fragilidade no repasse de recursos, aumentando a desigualdade entre municípios. O estudo teve como objeto analisar todos os repasses de recursos para os municípios no período de março de 2020 a abril 2021, destinados exclusivamente ao atendido da saúde relacionadas ao combate a COVID-19, e realizar um estudo estatístico de regressão linear múltipla para verificar a possível correlação epidemiológica (números de casos, e óbitos), com os recursos aportados ao combate a pandemia do COVID-19, utilizando um grupo de variáveis socioeconômicas, geográficas, capacidade instalada e políticas. Durante o período analisado verificou-se não haver correlação entre o aporte para os municípios e os índices de mortalidade, municípios mais próximos as capitais estaduais receberam um volume maior de recursos, fatores como densidade demográfica não foram consideradas nos repasses. Não obstante, municípios com hospitais de alta e média complexidade já instalados receberam volumes maiores recursos quando comparados ao atendimento básico, considerada a porta de entrada ao SUS e por fim municípios com prefeitos de partidos da mesma base que o governo federal receberam maior recursos. Desta forma os repasses oriundos dos recursos do Governo Federal foram pouco sensíveis à fatores epidemiológicos e sociais, ou seja, as reais necessidade de cada municípios no enfretamento da pandemia COVID-19, e mesmo com a pandemia não houve mudança qualitativa no desenho das regras de financiamento. É necessário desenvolver ações que possam reavaliar as políticas de repasses existentes, além de haver uma melhor análise na distribuição de recursos oriundos a emendas partidárias, de forma que avalie as necessidades epidemiológicas de cada município a fim de tornar os atendimentos com maior equidade em todo país.The challenges faced by the Unified Health System (SUS) management and financing have been occurring since its creation, both in management and financing. The pandemic demonstrated the real need of each municipality in epidemiological terms and the fragility in the transfer of resources, increasing inequality between countries. The study aimed to analyze all transfers of resources to municipalities in the period from March 2020 to April 2021, intended exclusively for health care in the fight against COVID-19, and to carry out a statistical study of multiple linear regression to verify the possible epidemiological correlation (cases numbers cases, and deaths), with the resources, contributed to the fight against the COVID-19 pandemic, using a group of socioeconomic, geographic, installed capacity and political variables. During the analyzed period, there was no correlation between having a more significant contribution to the municipalities with the highest death rates, municipalities closer to the state capitals receiving more resources, and factors such as demographic density were not considered in the transfers. However, municipalities with high and medium complexity already installed received more resources when compared to primary care, which is the gateway to the SUS. Finally, municipalities with mayors from parties of the same base as the federal government received more resources. In this way, transfers from Federal Government resources were little sensitive to epidemiological and social factors, that is, the real needs of each municipality in dealing with the COVID-19 pandemic, and even with the pandemic, there was no qualitative change in the design of the rules of financing. Therefore, it is necessary to develop actions that can reassess the existing transfer policies and better analyses the distribution of resources arising from partisan amendments to evaluate the epidemiological needs of each municipality to take care of more equitably across the country.porMunicipalitiesResourcesAllocationPandemicUnified Health SystemFundingCOVID-19MunicípiosRecursosAlocaçãoPandemiaSistema Único de SaúdeFinanciamentoAdministração públicaSaúde pública - FinanciamentoCOVID-19 Pandemia, 2020-Sistema Único de Saúde (Brasil)Alocação de recursosOrçamento - BrasilAlocação orçamentária em saúde, destinada aos municípios brasileiros no enfrentamento da COVID-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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Os desafios enfrentados pela gestão e financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) vem ocorrendo desde sua criação tanto na gestão quanto no financiamento, e a pandemia demonstrou a real necessidade de cada município em termos epidemiológicos, e a fragilidade no repasse de recursos, aumentando a desigualdade entre municípios. O estudo teve como objeto analisar todos os repasses de recursos para os municípios no período de março de 2020 a abril 2021, destinados exclusivamente ao atendido da saúde relacionadas ao combate a COVID-19, e realizar um estudo estatístico de regressão linear múltipla para verificar a possível correlação epidemiológica (números de casos, e óbitos), com os recursos aportados ao combate a pandemia do COVID-19, utilizando um grupo de variáveis socioeconômicas, geográficas, capacidade instalada e políticas. Durante o período analisado verificou-se não haver correlação entre o aporte para os municípios e os índices de mortalidade, municípios mais próximos as capitais estaduais receberam um volume maior de recursos, fatores como densidade demográfica não foram consideradas nos repasses. Não obstante, municípios com hospitais de alta e média complexidade já instalados receberam volumes maiores recursos quando comparados ao atendimento básico, considerada a porta de entrada ao SUS e por fim municípios com prefeitos de partidos da mesma base que o governo federal receberam maior recursos. Desta forma os repasses oriundos dos recursos do Governo Federal foram pouco sensíveis à fatores epidemiológicos e sociais, ou seja, as reais necessidade de cada municípios no enfretamento da pandemia COVID-19, e mesmo com a pandemia não houve mudança qualitativa no desenho das regras de financiamento. É necessário desenvolver ações que possam reavaliar as políticas de repasses existentes, além de haver uma melhor análise na distribuição de recursos oriundos a emendas partidárias, de forma que avalie as necessidades epidemiológicas de cada município a fim de tornar os atendimentos com maior equidade em todo país. |
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