Viés no mercado de câmbio: seria o fim do forward premium puzzle?
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/30232 |
Resumo: | Este trabalho tem por objetivo analisar o viés da taxa forward (forward premium puzzle) em três períodos distintos para uma amostra de países desenvolvidos e emergentes, no qual verificou-se que principalmente no período após a crise financeira de 2008, o puzzle para países desenvolvidos não é encontrado, dado que os coeficientes obtidos em sua maioria se tornam positivos, sem rejeição a hipótese de não viés da taxa forward. Para os países emergentes os coeficientes tornam- se em média negativos e viesados. Dado a existência do coeficiente positivo para países desenvolvidos para a série de julho de 2009 a dezembro de 2019, analisamos por meio de rolling regressions em janelas de 8 anos que o puzzle começa a tornar-se positivo em meados de 2000, quando há um primeiro ciclo de redução de taxas de juros americanas em virtude da crise das ponto com, culminado com coeficientes em média acima de um após a crise de 2008, dada a adoção da taxa de juros americanas no nível mínimo de zero, o Zero Lower Bound. A decomposição do viés para o cenário de Zero Lower Bound, com uso de surveys, após a crise de 2008, indica que apesar de não rejeitarmos a hipótese de não viés da taxa forward, para este grupo de países desenvolvidos e emergentes, observamos a rejeição da hipótese de substitutibilidade perfeita (ausência de prêmio de risco) em maior quantidade do que a hipótese de expectativas racionais. Já a decomposição do viés com o uso do método de cointegração também demonstra um maior número de países com rejeição à hipótese de ausência de prêmio de risco, porém,com praticamente metade dos países rejeitando conjuntamente a hipótese de expectativas racionais. Para alguns países desenvolvidos e emergentes encontramos a não rejeição a todas as hipóteses de viés e decomposição indicando que essas moedas apresentaram um mercado forward sem viés, eficiente e racional. Fizemos uma análise específica para o mercado forward e de futuro do Brasil no qual identificamos a presença do componente de prêmio de risco em todas as metodologias estudadas. Apesar do regime flutuante e da maior estabilidade macroeconômica, o componente de prêmio de risco continua a ser identificado no mercado brasileiro e os resíduos apresentam resultados de rejeição as hipóteses de mercados eficientes e racionais. |
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Dado a existência do coeficiente positivo para países desenvolvidos para a série de julho de 2009 a dezembro de 2019, analisamos por meio de rolling regressions em janelas de 8 anos que o puzzle começa a tornar-se positivo em meados de 2000, quando há um primeiro ciclo de redução de taxas de juros americanas em virtude da crise das ponto com, culminado com coeficientes em média acima de um após a crise de 2008, dada a adoção da taxa de juros americanas no nível mínimo de zero, o Zero Lower Bound. A decomposição do viés para o cenário de Zero Lower Bound, com uso de surveys, após a crise de 2008, indica que apesar de não rejeitarmos a hipótese de não viés da taxa forward, para este grupo de países desenvolvidos e emergentes, observamos a rejeição da hipótese de substitutibilidade perfeita (ausência de prêmio de risco) em maior quantidade do que a hipótese de expectativas racionais. Já a decomposição do viés com o uso do método de cointegração também demonstra um maior número de países com rejeição à hipótese de ausência de prêmio de risco, porém,com praticamente metade dos países rejeitando conjuntamente a hipótese de expectativas racionais. Para alguns países desenvolvidos e emergentes encontramos a não rejeição a todas as hipóteses de viés e decomposição indicando que essas moedas apresentaram um mercado forward sem viés, eficiente e racional. Fizemos uma análise específica para o mercado forward e de futuro do Brasil no qual identificamos a presença do componente de prêmio de risco em todas as metodologias estudadas. Apesar do regime flutuante e da maior estabilidade macroeconômica, o componente de prêmio de risco continua a ser identificado no mercado brasileiro e os resíduos apresentam resultados de rejeição as hipóteses de mercados eficientes e racionais.The goal of this thesis is to analyze the forward rate bias (forward premium puzzle) in three different periods of time for a sample of developed and developing countries, in which it was shown that especially in the period after the financial crisis of 2008, the puzzle for developed countries is not found, since most of the obtained coefficients became positive, without rejecting the hypothesis of unbiased forward rate. For developing countries, the coefficients became on average negative and biased. Due to the positive coefficient for developed countries for the series from July 2009 to December 2019, by means of rolling regressions in 8-year windows, we analyzed that the puzzle starts becoming positive mid-2000, when there is a first cycle of reduction in American interest rates due to the dot-com crisis, peaking with coefficients on average above one after the crisis of 2008, when American interest rate reach the minimum level of zero, the Zero Lower Bound. The decomposition of the bias for the Zero Lower Bound setting, using surveys, after the crisis of 2008, indicates that although we do not reject the hypothesis of unbiased forward rate, for this group of developed and developing countries we observed rejection toward the hypothesis of perfect substitutability (absence of risk premium) in larger quantity than the hypothesis of rational expectations. The bias decomposition using the cointegration method also demonstrates a larger number of countries rejecting the hypothesis of absence of risk premium, although almost half the analyzed countries collectively rejected the hypothesis of rational expectations, therefore indicating both hypotheses are rejected. Some developed and emerging countries presented nonrejection to all of the hypotheses of bias tests, indicating these currencies present a rational, efficient, unbiased forward market. We conducted a specific analysis for Brazils forward and future market in which we identified the presence of risk premium component in all studied methodologies. Despite the floating regime and the greater macroeconomic stability, the risk premium component continues to be identified in the Brazilian market and the tests of residual analysis presented results of rejection of the hypotheses of efficient and rational markets.porForward premium puzzleForward decompositionCointegration2008 financial crisisDecomposição da forwardCointegraçãoCrise financeira de 2008EconomiaMercado de câmbioCâmbio a termoTaxas de jurosCointegraçãoCrise financeiraViés no mercado de câmbio: seria o fim do forward premium puzzle?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas 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Este trabalho tem por objetivo analisar o viés da taxa forward (forward premium puzzle) em três períodos distintos para uma amostra de países desenvolvidos e emergentes, no qual verificou-se que principalmente no período após a crise financeira de 2008, o puzzle para países desenvolvidos não é encontrado, dado que os coeficientes obtidos em sua maioria se tornam positivos, sem rejeição a hipótese de não viés da taxa forward. Para os países emergentes os coeficientes tornam- se em média negativos e viesados. Dado a existência do coeficiente positivo para países desenvolvidos para a série de julho de 2009 a dezembro de 2019, analisamos por meio de rolling regressions em janelas de 8 anos que o puzzle começa a tornar-se positivo em meados de 2000, quando há um primeiro ciclo de redução de taxas de juros americanas em virtude da crise das ponto com, culminado com coeficientes em média acima de um após a crise de 2008, dada a adoção da taxa de juros americanas no nível mínimo de zero, o Zero Lower Bound. A decomposição do viés para o cenário de Zero Lower Bound, com uso de surveys, após a crise de 2008, indica que apesar de não rejeitarmos a hipótese de não viés da taxa forward, para este grupo de países desenvolvidos e emergentes, observamos a rejeição da hipótese de substitutibilidade perfeita (ausência de prêmio de risco) em maior quantidade do que a hipótese de expectativas racionais. Já a decomposição do viés com o uso do método de cointegração também demonstra um maior número de países com rejeição à hipótese de ausência de prêmio de risco, porém,com praticamente metade dos países rejeitando conjuntamente a hipótese de expectativas racionais. Para alguns países desenvolvidos e emergentes encontramos a não rejeição a todas as hipóteses de viés e decomposição indicando que essas moedas apresentaram um mercado forward sem viés, eficiente e racional. Fizemos uma análise específica para o mercado forward e de futuro do Brasil no qual identificamos a presença do componente de prêmio de risco em todas as metodologias estudadas. Apesar do regime flutuante e da maior estabilidade macroeconômica, o componente de prêmio de risco continua a ser identificado no mercado brasileiro e os resíduos apresentam resultados de rejeição as hipóteses de mercados eficientes e racionais. |
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