Crescimento pró-pobre: o paradoxo brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neri, Marcelo Côrtes
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10438/22000
Resumo: A pesquisa ‘Crescimento Pró-Pobre: O Paradoxo Brasileiro’ foi apresentada por Marcelo Neri, e pelo renomado pesquisador indiano Nanak Kakwani e Hyun Son, ambos do International Poverty Centre da ONU (IPC/ONU). Nanak Kakwani foi, na época, o economista residente no Brasil com maior currículo de publicações (mais de 80 artigos publicados em revistas internacionais sendo 9 na Econometrica, a revista mais prestigiosa da área). Nanak também apresentou trabalhos conjuntos na EPGE e na PUC-Rio. A pesquisa inaugura uma estreita parceria entre o CPS e o IPC em várias áreas. Do ponto de vista metodológico, a pesquisa faz algumas importantes contribuições. Uma delas é a proposta de nova medida do crescimento pró-pobre, no sentido de aumentar a ponderação daqueles com menor renda. Neste contexto, o crescimento é definido como pró-pobre (ou anti-pobre) se existir um ganho (ou perda) no crescimento da taxa devido a uma redução (ou um aumento) na desigualdade. A vantagem é expressar a redução da desigualdade na medida em que interessa o bem estar da sociedade. O estudo propõe uma nova medida de desigualdade que combina características dos dois principais indicadores de desigualdade existentes: a ponderação do índice de Gini e a função bem estar individual do Theil, sendo o híbrido apelidado de Thini. Outra inovação da metodologia é a decomposição da contribuição de diferentes fontes de renda do mercado de trabalho e mudanças nas políticas sociais, numa contabilidade de crescimento da renda média e da renda dos pobres. Em termos substantivos, o estudo aprofunda a análise da queda da desigualdade de 2004 que dá seqüência a uma tendência de baixa da desigualdade iniciada em 2001. Esta queda tinha sido anunciada em primeira mão pelo CPS em Novembro de 2005. A desigualdade de 2004 atinge o nível mínimo registrado desde 1976. O estudo analisa os movimentos da distribuição de renda para frente, em particular se a desigualdade continua a cair, a partir de dados inéditos sobre a evolução da distribuição de renda em 2005. Além disso, foram decompostos os determinantes das mudanças do crescimento, do bem estar e da desigualdade nos últimos 10 anos. O estudo mostra quem ganhou e quem perdeu renda no Brasil. Na última PNAD, a renda média do brasileiro cresceu 3.6%, enquanto a dos pobres brasileiros cresceu 14.1%, uma taxa de crescimento comparável à chinesa. Já nos últimos dez anos o crescimento, que caiu a taxa de -0.6% ao ano, deu "bolo" nos brasileiros enquanto o crescimento dos pobres cresceu 0.7%, já descontados o crescimento populacional, mostrando que o Brasil vive o paradoxo da estagnação econômica com crescimento para os pobres. Uma interpretação é que o Brasil tem adotado um novo regime de políticas de renda baseado em novos programas focalizados de transferência de renda financiados pelo governo federal. Entretanto, o antigo regime de políticas sociais pouco focalizado é mantido gerando pressão fiscal e travas no desempenho da economia. Veja a pesquisa em http://cps.fgv.br/pesquisas/crescimento-pro-pobre-o-paradoxo-brasileiro
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Uma delas é a proposta de nova medida do crescimento pró-pobre, no sentido de aumentar a ponderação daqueles com menor renda. Neste contexto, o crescimento é definido como pró-pobre (ou anti-pobre) se existir um ganho (ou perda) no crescimento da taxa devido a uma redução (ou um aumento) na desigualdade. A vantagem é expressar a redução da desigualdade na medida em que interessa o bem estar da sociedade. O estudo propõe uma nova medida de desigualdade que combina características dos dois principais indicadores de desigualdade existentes: a ponderação do índice de Gini e a função bem estar individual do Theil, sendo o híbrido apelidado de Thini. Outra inovação da metodologia é a decomposição da contribuição de diferentes fontes de renda do mercado de trabalho e mudanças nas políticas sociais, numa contabilidade de crescimento da renda média e da renda dos pobres. 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Renda - Distribuição
Pobreza - Brasil
description A pesquisa ‘Crescimento Pró-Pobre: O Paradoxo Brasileiro’ foi apresentada por Marcelo Neri, e pelo renomado pesquisador indiano Nanak Kakwani e Hyun Son, ambos do International Poverty Centre da ONU (IPC/ONU). Nanak Kakwani foi, na época, o economista residente no Brasil com maior currículo de publicações (mais de 80 artigos publicados em revistas internacionais sendo 9 na Econometrica, a revista mais prestigiosa da área). Nanak também apresentou trabalhos conjuntos na EPGE e na PUC-Rio. A pesquisa inaugura uma estreita parceria entre o CPS e o IPC em várias áreas. Do ponto de vista metodológico, a pesquisa faz algumas importantes contribuições. Uma delas é a proposta de nova medida do crescimento pró-pobre, no sentido de aumentar a ponderação daqueles com menor renda. Neste contexto, o crescimento é definido como pró-pobre (ou anti-pobre) se existir um ganho (ou perda) no crescimento da taxa devido a uma redução (ou um aumento) na desigualdade. A vantagem é expressar a redução da desigualdade na medida em que interessa o bem estar da sociedade. O estudo propõe uma nova medida de desigualdade que combina características dos dois principais indicadores de desigualdade existentes: a ponderação do índice de Gini e a função bem estar individual do Theil, sendo o híbrido apelidado de Thini. Outra inovação da metodologia é a decomposição da contribuição de diferentes fontes de renda do mercado de trabalho e mudanças nas políticas sociais, numa contabilidade de crescimento da renda média e da renda dos pobres. Em termos substantivos, o estudo aprofunda a análise da queda da desigualdade de 2004 que dá seqüência a uma tendência de baixa da desigualdade iniciada em 2001. Esta queda tinha sido anunciada em primeira mão pelo CPS em Novembro de 2005. A desigualdade de 2004 atinge o nível mínimo registrado desde 1976. O estudo analisa os movimentos da distribuição de renda para frente, em particular se a desigualdade continua a cair, a partir de dados inéditos sobre a evolução da distribuição de renda em 2005. Além disso, foram decompostos os determinantes das mudanças do crescimento, do bem estar e da desigualdade nos últimos 10 anos. O estudo mostra quem ganhou e quem perdeu renda no Brasil. Na última PNAD, a renda média do brasileiro cresceu 3.6%, enquanto a dos pobres brasileiros cresceu 14.1%, uma taxa de crescimento comparável à chinesa. Já nos últimos dez anos o crescimento, que caiu a taxa de -0.6% ao ano, deu "bolo" nos brasileiros enquanto o crescimento dos pobres cresceu 0.7%, já descontados o crescimento populacional, mostrando que o Brasil vive o paradoxo da estagnação econômica com crescimento para os pobres. Uma interpretação é que o Brasil tem adotado um novo regime de políticas de renda baseado em novos programas focalizados de transferência de renda financiados pelo governo federal. Entretanto, o antigo regime de políticas sociais pouco focalizado é mantido gerando pressão fiscal e travas no desempenho da economia. Veja a pesquisa em http://cps.fgv.br/pesquisas/crescimento-pro-pobre-o-paradoxo-brasileiro
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