Desertos alimentares no município de São Paulo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10438/29041 |
Resumo: | Este estudo demonstrou que há diversos locais no município de São Paulo em que não se tem acesso a qualquer tipo de alimentação ou em que a alimentação ali ofertada é inadequada. Áreas afligidas por estas adversidades são denominadas de desertos alimentares. Buscou-se identificar estes desertos alimentares por meio de três métodos comumente utilizados na literatura: Proximidade, Densidade e Competição. Dados do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas foram empregados para identificar e classificar os estabelecimentos alimentares do município. Por meio do Método da Proximidade demonstrou-se que há um número muito reduzido de desertos alimentares no município. Todos eles estão localizados na extremidade sul do município e menos de 1.000 pessoas são afetadas. Ao utilizar-se o Método da Densidade encontrou-se um número de desertos alimentares que excede aqueles obtidos pelo Método da Proximidade em duas ordens de grandeza, sendo estes distribuídos de maneira mais uniforme pelo município e atingindo uma parcela relevante da população. O uso do Método da Competição resultou em um número de desertos alimentares uma ordem de grandeza maior do que o valor obtido pelo método da Proximidade, com distribuição similar à do método da Densidade e atingindo aproximadamente um quinto da população afetada segundo este. Conforme demonstra a literatura, há uma correlação expressiva entre habitar-se um deserto alimentar e desfechos alimentares de baixa qualidade bem como a contração de doenças graves. Por este motivo, o acesso a alimentos saudáveis é de extrema importância para a saúde pública. Faz-se necessário, portanto, algum tipo de intervenção pública e privada para reduzir os efeitos destes desertos alimentares, como a expedição de licenças que permitam ao seu portador praticar o comércio ambulante de alimentos nutritivos na circunscrição dos desertos e pântanos. |
id |
FGV_1aab4b4e24386fa2b9c1be348d12b415 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.fgv.br:10438/29041 |
network_acronym_str |
FGV |
network_name_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
repository_id_str |
3974 |
spelling |
Kasinski, DanielEscolas::EESPVieira, Luciana MarquesGurgel, Angelo CostaSentelhas, Paulo Cesar2020-04-28T16:38:06Z2020-04-28T16:38:06Z2020-03-19http://hdl.handle.net/10438/29041Este estudo demonstrou que há diversos locais no município de São Paulo em que não se tem acesso a qualquer tipo de alimentação ou em que a alimentação ali ofertada é inadequada. Áreas afligidas por estas adversidades são denominadas de desertos alimentares. Buscou-se identificar estes desertos alimentares por meio de três métodos comumente utilizados na literatura: Proximidade, Densidade e Competição. Dados do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas foram empregados para identificar e classificar os estabelecimentos alimentares do município. Por meio do Método da Proximidade demonstrou-se que há um número muito reduzido de desertos alimentares no município. Todos eles estão localizados na extremidade sul do município e menos de 1.000 pessoas são afetadas. Ao utilizar-se o Método da Densidade encontrou-se um número de desertos alimentares que excede aqueles obtidos pelo Método da Proximidade em duas ordens de grandeza, sendo estes distribuídos de maneira mais uniforme pelo município e atingindo uma parcela relevante da população. O uso do Método da Competição resultou em um número de desertos alimentares uma ordem de grandeza maior do que o valor obtido pelo método da Proximidade, com distribuição similar à do método da Densidade e atingindo aproximadamente um quinto da população afetada segundo este. Conforme demonstra a literatura, há uma correlação expressiva entre habitar-se um deserto alimentar e desfechos alimentares de baixa qualidade bem como a contração de doenças graves. Por este motivo, o acesso a alimentos saudáveis é de extrema importância para a saúde pública. Faz-se necessário, portanto, algum tipo de intervenção pública e privada para reduzir os efeitos destes desertos alimentares, como a expedição de licenças que permitam ao seu portador praticar o comércio ambulante de alimentos nutritivos na circunscrição dos desertos e pântanos.This study demonstrated that there are several places in the city of São Paulo where there is no access to any type of food or where the food which is offered, is inadequate. Areas afflicted by these adversities are referred to as food deserts. Identification of food deserts was conducted by usage of three methods commonly employed in the literature: Proximity, Density and Competition. Data from the National Register of Legal Entities was used to identify and classify food establishments in the municipality. The Proximity Method revealed a very small number of food deserts in the municipality. These are all located at the southern end of the municipality and less than 1,000 people are affected. The number of food deserts revealed by usage of the Density Method exceeded that obtained by the Proximity Method by two orders of magnitude, with a more even distributed across the city and afflicting a relevant portion of the population. Use of the Competition Method resulted in a number of food deserts an order of magnitude greater than the value obtained by use of the Proximity method, with a distribution similar to that of the Density method and affecting only one fifth of the population. As shown in the literature, there is an expressive correlation between inhabiting a food desert and low-quality food outcomes as well as the contraction of serious diseases. For this reason, access to healthy food is extremely important for public health. Therefore, some type of public and private intervention is necessary to reduce the effects of these food deserts, such as the issuing of licenses that allow the bearer to own and operate a mobile food cart in food deserts and swamps.porFood desertsFood swampsExploratory analysis of spatial dataEnergy densityNutritional densityDesertos alimentaresPântanos alimentaresAnálise exploratória de dados espaciaisDensidade energéticaDensidade nutricionalEconomiaAlimentos - Consumo - São Paulo (SP)Alimentos - QualidadeAbastecimento de alimentosConsumo (Economia) - São Paulo (SP)Desertos alimentares no município de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINALDesertos alimentares no município de São Paulo_Daniel Kasinski.pdfDesertos alimentares no município de São Paulo_Daniel Kasinski.pdfPDFapplication/pdf4649279https://repositorio.fgv.br/bitstreams/9ad09548-4420-4f22-94d9-af1226144ee5/download9f7aac1f47406ac25383afcff641746eMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/7482221f-9509-433a-a0cf-41065a762b4b/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD54TEXTDesertos alimentares no município de São Paulo_Daniel Kasinski.pdf.txtDesertos alimentares no município de São Paulo_Daniel Kasinski.pdf.txtExtracted texttext/plain102855https://repositorio.fgv.br/bitstreams/3803a6c8-6c78-4fff-aa1d-c9f2bde57964/download1cc792c92969f162173b61755f720562MD57THUMBNAILDesertos alimentares no município de São Paulo_Daniel Kasinski.pdf.jpgDesertos alimentares no município de São Paulo_Daniel Kasinski.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2456https://repositorio.fgv.br/bitstreams/97b4a89b-db70-453e-94c5-9514cb3360a9/downloada1919c4b960d8fed4df3f3a286195d2eMD5810438/290412023-11-25 09:54:35.54open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/29041https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-25T09:54:35Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K |
dc.title.por.fl_str_mv |
Desertos alimentares no município de São Paulo |
title |
Desertos alimentares no município de São Paulo |
spellingShingle |
Desertos alimentares no município de São Paulo Kasinski, Daniel Food deserts Food swamps Exploratory analysis of spatial data Energy density Nutritional density Desertos alimentares Pântanos alimentares Análise exploratória de dados espaciais Densidade energética Densidade nutricional Economia Alimentos - Consumo - São Paulo (SP) Alimentos - Qualidade Abastecimento de alimentos Consumo (Economia) - São Paulo (SP) |
title_short |
Desertos alimentares no município de São Paulo |
title_full |
Desertos alimentares no município de São Paulo |
title_fullStr |
Desertos alimentares no município de São Paulo |
title_full_unstemmed |
Desertos alimentares no município de São Paulo |
title_sort |
Desertos alimentares no município de São Paulo |
author |
Kasinski, Daniel |
author_facet |
Kasinski, Daniel |
author_role |
author |
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv |
Escolas::EESP |
dc.contributor.member.none.fl_str_mv |
Vieira, Luciana Marques Gurgel, Angelo Costa |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Kasinski, Daniel |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Sentelhas, Paulo Cesar |
contributor_str_mv |
Sentelhas, Paulo Cesar |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Food deserts Food swamps Exploratory analysis of spatial data Energy density Nutritional density |
topic |
Food deserts Food swamps Exploratory analysis of spatial data Energy density Nutritional density Desertos alimentares Pântanos alimentares Análise exploratória de dados espaciais Densidade energética Densidade nutricional Economia Alimentos - Consumo - São Paulo (SP) Alimentos - Qualidade Abastecimento de alimentos Consumo (Economia) - São Paulo (SP) |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Desertos alimentares Pântanos alimentares Análise exploratória de dados espaciais Densidade energética Densidade nutricional |
dc.subject.area.por.fl_str_mv |
Economia |
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv |
Alimentos - Consumo - São Paulo (SP) Alimentos - Qualidade Abastecimento de alimentos Consumo (Economia) - São Paulo (SP) |
description |
Este estudo demonstrou que há diversos locais no município de São Paulo em que não se tem acesso a qualquer tipo de alimentação ou em que a alimentação ali ofertada é inadequada. Áreas afligidas por estas adversidades são denominadas de desertos alimentares. Buscou-se identificar estes desertos alimentares por meio de três métodos comumente utilizados na literatura: Proximidade, Densidade e Competição. Dados do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas foram empregados para identificar e classificar os estabelecimentos alimentares do município. Por meio do Método da Proximidade demonstrou-se que há um número muito reduzido de desertos alimentares no município. Todos eles estão localizados na extremidade sul do município e menos de 1.000 pessoas são afetadas. Ao utilizar-se o Método da Densidade encontrou-se um número de desertos alimentares que excede aqueles obtidos pelo Método da Proximidade em duas ordens de grandeza, sendo estes distribuídos de maneira mais uniforme pelo município e atingindo uma parcela relevante da população. O uso do Método da Competição resultou em um número de desertos alimentares uma ordem de grandeza maior do que o valor obtido pelo método da Proximidade, com distribuição similar à do método da Densidade e atingindo aproximadamente um quinto da população afetada segundo este. Conforme demonstra a literatura, há uma correlação expressiva entre habitar-se um deserto alimentar e desfechos alimentares de baixa qualidade bem como a contração de doenças graves. Por este motivo, o acesso a alimentos saudáveis é de extrema importância para a saúde pública. Faz-se necessário, portanto, algum tipo de intervenção pública e privada para reduzir os efeitos destes desertos alimentares, como a expedição de licenças que permitam ao seu portador praticar o comércio ambulante de alimentos nutritivos na circunscrição dos desertos e pântanos. |
publishDate |
2020 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2020-04-28T16:38:06Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2020-04-28T16:38:06Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2020-03-19 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10438/29041 |
url |
http://hdl.handle.net/10438/29041 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
collection |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/9ad09548-4420-4f22-94d9-af1226144ee5/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/7482221f-9509-433a-a0cf-41065a762b4b/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/3803a6c8-6c78-4fff-aa1d-c9f2bde57964/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/97b4a89b-db70-453e-94c5-9514cb3360a9/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
9f7aac1f47406ac25383afcff641746e dfb340242cced38a6cca06c627998fa1 1cc792c92969f162173b61755f720562 a1919c4b960d8fed4df3f3a286195d2e |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1813797699526328320 |