Administração pública e concretização de direitos fundamentais: análise do caso da FUNAI no Governo Bolsonaro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Figueiredo, João Victor Macena de
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/35246
Resumo: Objetivo: Este estudo visa a examinar se a gestão do Poder Executivo Federal entre 2019 e 2022 utilizou o assédio institucional para alinhar a atuação da Fundação Nacional do Índio ao projeto político-ideológico vencedor das eleições de 2018. Para atingir esse objetivo, buscou-se compreender as relações entre o Estado democrático de direito e a efetivação dos direitos fundamentais, verificar o papel da Administração Pública nesse processo, analisar as capacidades institucionais e investigar o assédio institucional no serviço público brasileiro, com foco em sua possível ocorrência na Funai durante o período estudado e nos eventuais reflexos nas políticas públicas destinadas aos indígenas. Metodologia: Utilizando uma abordagem qualitativa, a pesquisa investigou a ocorrência de assédio institucional na Funai por meio da coleta e análise de dados primários e secundários. Os dados primários foram obtidos de processos administrativos da Funai e da Advocacia-Geral da União, peças processuais e decisões judiciais da ADPF nº 709, publicações no Diário Oficial da União pertinentes ao tema e materiais do site oficial da Funai. Já os dados secundários foram retirados de notícias da imprensa e do levantamento intitulado “Fundação Anti-Indígena: um retrato da Funai sob o governo Bolsonaro”, publicado pela Indigenistas Associados e pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos em 2022. Uma vez consolidados, os dados foram avaliados por meio da análise de conteúdo. Resultados: A pesquisa reforçou o estudo do assédio institucional, oferecendo um panorama de sua prática na Funai durante a gestão examinada. Foram identificados os modos pelos quais o assédio foi praticado e relatados os seus efeitos sobre a autarquia e sobre as políticas para os indígenas. Além disso, foram realçadas as dificuldades enfrentadas por determinados órgãos públicos para cumprir suas finalidades legais e as adversidades vivenciadas por grupos vulneráveis, ressaltando-se a necessidade de fortalecimento das capacidades estatais e a proteção daqueles grupos. Limitações: A principal limitação do estudo foi a falta de formalização ou publicização de muitas condutas potencialmente caracterizadoras de assédio institucional, o que dificultou a coleta e análise de dados. Outra limitação foi a dificuldade em localizar os atos configuradores de assédio institucional, dada a natureza velada dessas práticas. Além disso, a escassez de literatura sobre o tema também representou um desafio. Aplicabilidade do trabalho: Este estudo tem ampla aplicabilidade, pois, ao analisar o funcionamento da Funai durante aquele período específico, fornece insights sobre os mecanismos políticos que influenciam a atuação da Administração Pública, a configuração concreta do assédio institucional e seus efeitos sobre as organizações. Contribuições para a sociedade: O estudo contribui para uma melhor compreensão do assédio institucional e de suas consequências para a Administração Pública e a sociedade. Pode auxiliar no fortalecimento das capacidades estatais e na proteção dos grupos afetados por políticas públicas. Pode, ainda, inspirar pesquisas futuras sobre o impacto do assédio institucional nas políticas públicas e como fortalecer as capacidades institucionais e prevenir práticas prejudiciais. Além disso, ao examinar como o Poder Público trata suas minorias, o estudo tem potencial para subsidiar a formulação de medidas para garantir o funcionamento adequado de determinados órgãos públicos. Originalidade: Embora as condutas que compõem o assédio institucional não sejam novas, sua caracterização como um método de governo é relativamente recente. Desse modo, o estudo é um dos primeiros a analisar a ocorrência desse tipo de assédio na Funai.
id FGV_2f0f43e6cf83b1fcac656cf47a755621
oai_identifier_str oai:repositorio.fgv.br:10438/35246
network_acronym_str FGV
network_name_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
repository_id_str 3974
spelling Figueiredo, João Victor Macena deEscolas::EBAPECirne, Mariana BarbosaMotta, Paulo Roberto de MendonçaRibeiro, Daniela Campello da Costa2024-04-25T12:36:11Z2024-04-25T12:36:11Z2024-03-27https://hdl.handle.net/10438/35246Objetivo: Este estudo visa a examinar se a gestão do Poder Executivo Federal entre 2019 e 2022 utilizou o assédio institucional para alinhar a atuação da Fundação Nacional do Índio ao projeto político-ideológico vencedor das eleições de 2018. Para atingir esse objetivo, buscou-se compreender as relações entre o Estado democrático de direito e a efetivação dos direitos fundamentais, verificar o papel da Administração Pública nesse processo, analisar as capacidades institucionais e investigar o assédio institucional no serviço público brasileiro, com foco em sua possível ocorrência na Funai durante o período estudado e nos eventuais reflexos nas políticas públicas destinadas aos indígenas. Metodologia: Utilizando uma abordagem qualitativa, a pesquisa investigou a ocorrência de assédio institucional na Funai por meio da coleta e análise de dados primários e secundários. Os dados primários foram obtidos de processos administrativos da Funai e da Advocacia-Geral da União, peças processuais e decisões judiciais da ADPF nº 709, publicações no Diário Oficial da União pertinentes ao tema e materiais do site oficial da Funai. Já os dados secundários foram retirados de notícias da imprensa e do levantamento intitulado “Fundação Anti-Indígena: um retrato da Funai sob o governo Bolsonaro”, publicado pela Indigenistas Associados e pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos em 2022. Uma vez consolidados, os dados foram avaliados por meio da análise de conteúdo. Resultados: A pesquisa reforçou o estudo do assédio institucional, oferecendo um panorama de sua prática na Funai durante a gestão examinada. Foram identificados os modos pelos quais o assédio foi praticado e relatados os seus efeitos sobre a autarquia e sobre as políticas para os indígenas. Além disso, foram realçadas as dificuldades enfrentadas por determinados órgãos públicos para cumprir suas finalidades legais e as adversidades vivenciadas por grupos vulneráveis, ressaltando-se a necessidade de fortalecimento das capacidades estatais e a proteção daqueles grupos. Limitações: A principal limitação do estudo foi a falta de formalização ou publicização de muitas condutas potencialmente caracterizadoras de assédio institucional, o que dificultou a coleta e análise de dados. Outra limitação foi a dificuldade em localizar os atos configuradores de assédio institucional, dada a natureza velada dessas práticas. Além disso, a escassez de literatura sobre o tema também representou um desafio. Aplicabilidade do trabalho: Este estudo tem ampla aplicabilidade, pois, ao analisar o funcionamento da Funai durante aquele período específico, fornece insights sobre os mecanismos políticos que influenciam a atuação da Administração Pública, a configuração concreta do assédio institucional e seus efeitos sobre as organizações. Contribuições para a sociedade: O estudo contribui para uma melhor compreensão do assédio institucional e de suas consequências para a Administração Pública e a sociedade. Pode auxiliar no fortalecimento das capacidades estatais e na proteção dos grupos afetados por políticas públicas. Pode, ainda, inspirar pesquisas futuras sobre o impacto do assédio institucional nas políticas públicas e como fortalecer as capacidades institucionais e prevenir práticas prejudiciais. Além disso, ao examinar como o Poder Público trata suas minorias, o estudo tem potencial para subsidiar a formulação de medidas para garantir o funcionamento adequado de determinados órgãos públicos. Originalidade: Embora as condutas que compõem o assédio institucional não sejam novas, sua caracterização como um método de governo é relativamente recente. Desse modo, o estudo é um dos primeiros a analisar a ocorrência desse tipo de assédio na Funai.Purpose: This study aims to examine whether the management of the Federal Executive Power between 2019 and 2022 utilized institutional harassment to align the actions of the National Indian Foundation with the political-ideological project that won the 2018 elections. To achieve this objective, the study sought to understand the relationships between the democratic rule of law and the realization of fundamental rights, verify the role of Public Administration in this process, analyze institutional capacities, investigate institutional harassment in the Brazilian public service, its possible occurrence at Funai during the mentioned period, and the potential impacts on public policies. Methodology: Employing a qualitative approach, the research investigated the occurrence of institutional harassment at Funai through the collection and analysis of primary and secondary data. Primary data were obtained from administrative processes of Funai and the Attorney General’s Office, procedural documents and judicial decisions from ADPF 709, publications in the Federal Register relevant to the topic, and materials from Funai’s official website. Secondary data were derived from press reports and the survey titled “Anti-Indigenous Foundation: A Portrait of Funai under the Bolsonaro Government”, published by the Indigenous Association and the Institute of Socioeconomic Studies in 2022. Content analysis was employed in evaluating these data. Findings: The research reinforced the study of institutional harassment, offering an overview of its practice at Funai during the examined management. The ways in which harassment was practiced were identified, and its effects on the agency and policies for indigenous peoples were reported. Additionally, the difficulties faced by certain public bodies in fulfilling their legal mandates and the adversities experienced by vulnerable groups were highlighted, emphasizing the need to strengthen state capacities and protect those groups. Research limitations: The main limitation of the study was the lack of formalization or public disclosure of many potentially harassing behaviors, which hindered data collection and analysis. Another limitation was the difficulty in locating acts constituting institutional harassment, given the covert nature of these practices. Furthermore, the scarcity of literature on the subject also posed a challenge. Practical implications: This study has broad applicability as it analyzes the functioning of Funai during a specific period, providing insights into the political mechanisms influencing the actions of Public Administration, the concrete configuration of institutional harassment, and its effects on organizations. Social implications: The study contributes to a better understanding of institutional harassment and its consequences for Public Administration and society. It can assist in strengthening state capacities and protecting groups affected by public policies. It may also inspire future research on the impact of institutional harassment on public policies and how to strengthen institutional capacities and prevent harmful practices. Additionally, by examining how the Public Power treats its minorities, the study has the potential to support the formulation of measures to ensure the proper functioning of public bodies. Originality: Although the behaviors that constitute institutional harassment are not new, its characterization as a method of governance is relatively recent. In this sense, this study is pioneering in analyzing the occurrence of this type of harassment at Funai.porPolíticas públicasCapacidades institucionaisPovos indígenasAssédio institucionalAdministração PúblicaFundação Nacional do ÍndioPublic policiesIndigenous peoplesInstitutional harassmentPublic AdministrationNational Indian FoundationInstitutional capacitiesIndígenas - Políticas públicasServiço público - BrasilAssédio no ambiente de trabalhoInstituto Nacional do Seguro Social (Brasil)Administração pública e concretização de direitos fundamentais: análise do caso da FUNAI no Governo Bolsonaroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINALPDFPDFapplication/pdf1619387https://repositorio.fgv.br/bitstreams/b0db46d7-c5fc-4d66-b978-9a2d59bfc50e/downloadd24ca42626af08e984833513ee9b4d2bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85112https://repositorio.fgv.br/bitstreams/b0fca612-00da-44ab-ab44-fdd76e852843/download2a4b67231f701c416a809246e7a10077MD52TEXTdissertação - versão final - revisada - com ficha catalográfica - joão victor.pdf.txtdissertação - versão final - revisada - com ficha catalográfica - joão victor.pdf.txtExtracted texttext/plain103559https://repositorio.fgv.br/bitstreams/195ab791-8368-42bb-9310-1b3a36a14829/download4a4f765477faceca03c660b0e3bc2430MD53PDF.txtPDF.txtExtracted texttext/plain103559https://repositorio.fgv.br/bitstreams/5a174981-f66f-4d4c-879d-6904c0bfc63a/download4a4f765477faceca03c660b0e3bc2430MD55THUMBNAILdissertação - versão final - revisada - com ficha catalográfica - joão victor.pdf.jpgdissertação - versão final - revisada - com ficha catalográfica - joão victor.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg3436https://repositorio.fgv.br/bitstreams/4a2bbf9e-465a-464b-bc38-ff32be9ef004/download915100549224d18b2e18321016b3e454MD54PDF.jpgPDF.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg3436https://repositorio.fgv.br/bitstreams/3cccbf5d-96f8-404d-9b02-611cdee427c3/download915100549224d18b2e18321016b3e454MD5610438/352462024-04-26 03:00:57.029open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/35246https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742024-04-26T03:00:57Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVGVybW8gZGUgTGljZW5jaWFtZW50bwpIw6EgdW0gw7psdGltbyBwYXNzbzogcGFyYSByZXByb2R1emlyLCB0cmFkdXppciBlIGRpc3RyaWJ1aXIgc3VhIHN1Ym1pc3PDo28gZW0gdG9kbyBvIG11bmRvLCB2b2PDqiBkZXZlIGNvbmNvcmRhciBjb20gb3MgdGVybW9zIGEgc2VndWlyLgoKQ29uY29yZGFyIGNvbSBvIFRlcm1vIGRlIExpY2VuY2lhbWVudG8sIHNlbGVjaW9uYW5kbyAiRXUgY29uY29yZG8gY29tIG8gVGVybW8gZGUgTGljZW5jaWFtZW50byIgZSBjbGlxdWUgZW0gIkZpbmFsaXphciBzdWJtaXNzw6NvIi4KClRFUk1PUyBMSUNFTkNJQU1FTlRPIFBBUkEgQVJRVUlWQU1FTlRPLCBSRVBST0RVw4fDg08gRSBESVZVTEdBw4fDg08gUMOaQkxJQ0EgREUgQ09OVEXDmkRPIMOAIEJJQkxJT1RFQ0EgVklSVFVBTCBGR1YgKHZlcnPDo28gMS4yKQoKMS4gVm9jw6osIHVzdcOhcmlvLWRlcG9zaXRhbnRlIGRhIEJpYmxpb3RlY2EgVmlydHVhbCBGR1YsIGFzc2VndXJhLCBubyBwcmVzZW50ZSBhdG8sIHF1ZSDDqSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgZS9vdSBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AgdG90YWxpZGFkZSBkYSBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhIGVtIGZvcm1hdG8gZGlnaXRhbCwgYmVtIGNvbW8gZGUgc2V1cyBjb21wb25lbnRlcyBtZW5vcmVzLCBlbSBzZSB0cmF0YW5kbyBkZSBvYnJhIGNvbGV0aXZhLCBjb25mb3JtZSBvIHByZWNlaXR1YWRvIHBlbGEgTGVpIDkuNjEwLzk4IGUvb3UgTGVpIDkuNjA5Lzk4LiBOw6NvIHNlbmRvIGVzdGUgbyBjYXNvLCB2b2PDqiBhc3NlZ3VyYSB0ZXIgb2J0aWRvLCBkaXJldGFtZW50ZSBkb3MgZGV2aWRvcyB0aXR1bGFyZXMsIGF1dG9yaXphw6fDo28gcHLDqXZpYSBlIGV4cHJlc3NhIHBhcmEgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZGEgT2JyYSwgYWJyYW5nZW5kbyB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmV4b3MgYWZldGFkb3MgcGVsYSBhc3NpbmF0dXJhIGRvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIGRlIGxpY2VuY2lhbWVudG8sIGRlIG1vZG8gYSBlZmV0aXZhbWVudGUgaXNlbnRhciBhIEZ1bmRhw6fDo28gR2V0dWxpbyBWYXJnYXMgZSBzZXVzIGZ1bmNpb27DoXJpb3MgZGUgcXVhbHF1ZXIgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBwZWxvIHVzbyBuw6NvLWF1dG9yaXphZG8gZG8gbWF0ZXJpYWwgZGVwb3NpdGFkbywgc2VqYSBlbSB2aW5jdWxhw6fDo28gw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgc2VqYSBlbSB2aW5jdWxhw6fDo28gYSBxdWFpc3F1ZXIgc2VydmnDp29zIGRlIGJ1c2NhIGUgZGlzdHJpYnVpw6fDo28gZGUgY29udGXDumRvIHF1ZSBmYcOnYW0gdXNvIGRhcyBpbnRlcmZhY2VzIGUgZXNwYcOnbyBkZSBhcm1hemVuYW1lbnRvIHByb3ZpZGVuY2lhZG9zIHBlbGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBwb3IgbWVpbyBkZSBzZXVzIHNpc3RlbWFzIGluZm9ybWF0aXphZG9zLgoKMi4gQSBhc3NpbmF0dXJhIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIHRlbSBjb21vIGNvbnNlccO8w6puY2lhIGEgdHJhbnNmZXLDqm5jaWEsIGEgdMOtdHVsbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBlIG7Do28tb25lcm9zbywgaXNlbnRhIGRvIHBhZ2FtZW50byBkZSByb3lhbHRpZXMgb3UgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgY29udHJhcHJlc3Rhw6fDo28sIHBlY3VuacOhcmlhIG91IG7Do28sIMOgIEZ1bmRhw6fDo28gR2V0dWxpbyBWYXJnYXMsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhcm1hemVuYXIgZGlnaXRhbG1lbnRlLCByZXByb2R1emlyIGUgZGlzdHJpYnVpciBuYWNpb25hbCBlIGludGVybmFjaW9uYWxtZW50ZSBhIE9icmEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvIHNldSByZXN1bW8vYWJzdHJhY3QsIHBvciBtZWlvcyBlbGV0csO0bmljb3MsIG5vIHNpdGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYW8gcMO6YmxpY28gZW0gZ2VyYWwsIGVtIHJlZ2ltZSBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgoKMy4gQSBwcmVzZW50ZSBsaWNlbsOnYSB0YW1iw6ltIGFicmFuZ2UsIG5vcyBtZXNtb3MgdGVybW9zIGVzdGFiZWxlY2lkb3Mgbm8gaXRlbSAyLCBzdXByYSwgcXVhbHF1ZXIgZGlyZWl0byBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIGNhYsOtdmVsIGVtIHJlbGHDp8OjbyDDoCBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLCBpbmNsdWluZG8tc2Ugb3MgdXNvcyByZWZlcmVudGVzIMOgIHJlcHJlc2VudGHDp8OjbyBww7pibGljYSBlL291IGV4ZWN1w6fDo28gcMO6YmxpY2EsIGJlbSBjb21vIHF1YWxxdWVyIG91dHJhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBhbyBww7pibGljbyBxdWUgZXhpc3RhIG91IHZlbmhhIGEgZXhpc3Rpciwgbm9zIHRlcm1vcyBkbyBhcnRpZ28gNjggZSBzZWd1aW50ZXMgZGEgTGVpIDkuNjEwLzk4LCBuYSBleHRlbnPDo28gcXVlIGZvciBhcGxpY8OhdmVsIGFvcyBzZXJ2acOnb3MgcHJlc3RhZG9zIGFvIHDDumJsaWNvIHBlbGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHVi4KCjQuIEVzdGEgbGljZW7Dp2EgYWJyYW5nZSwgYWluZGEsIG5vcyBtZXNtb3MgdGVybW9zIGVzdGFiZWxlY2lkb3Mgbm8gaXRlbSAyLCBzdXByYSwgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgY29uZXhvcyBkZSBhcnRpc3RhcyBpbnTDqXJwcmV0ZXMgb3UgZXhlY3V0YW50ZXMsIHByb2R1dG9yZXMgZm9ub2dyw6FmaWNvcyBvdSBlbXByZXNhcyBkZSByYWRpb2RpZnVzw6NvIHF1ZSBldmVudHVhbG1lbnRlIHNlamFtIGFwbGljw6F2ZWlzIGVtIHJlbGHDp8OjbyDDoCBvYnJhIGRlcG9zaXRhZGEsIGVtIGNvbmZvcm1pZGFkZSBjb20gbyByZWdpbWUgZml4YWRvIG5vIFTDrXR1bG8gViBkYSBMZWkgOS42MTAvOTguCgo1LiBTZSBhIE9icmEgZGVwb3NpdGFkYSBmb2kgb3Ugw6kgb2JqZXRvIGRlIGZpbmFuY2lhbWVudG8gcG9yIGluc3RpdHVpw6fDtWVzIGRlIGZvbWVudG8gw6AgcGVzcXVpc2Egb3UgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgc2VtZWxoYW50ZSwgdm9jw6ogb3UgbyB0aXR1bGFyIGFzc2VndXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHRvZGFzIGFzIG9icmlnYcOnw7VlcyBxdWUgbGhlIGZvcmFtIGltcG9zdGFzIHBlbGEgaW5zdGl0dWnDp8OjbyBmaW5hbmNpYWRvcmEgZW0gcmF6w6NvIGRvIGZpbmFuY2lhbWVudG8sIGUgcXVlIG7Do28gZXN0w6EgY29udHJhcmlhbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc3Bvc2nDp8OjbyBjb250cmF0dWFsIHJlZmVyZW50ZSDDoCBwdWJsaWNhw6fDo28gZG8gY29udGXDumRvIG9yYSBzdWJtZXRpZG8gw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHVi4KCjYuIENhc28gYSBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhIGVuY29udHJlLXNlIGxpY2VuY2lhZGEgc29iIHVtYSBsaWNlbsOnYSBDcmVhdGl2ZSBDb21tb25zIChxdWFscXVlciB2ZXJzw6NvKSwgc29iIGEgbGljZW7Dp2EgR05VIEZyZWUgRG9jdW1lbnRhdGlvbiBMaWNlbnNlIChxdWFscXVlciB2ZXJzw6NvKSwgb3Ugb3V0cmEgbGljZW7Dp2EgcXVhbGlmaWNhZGEgY29tbyBsaXZyZSBzZWd1bmRvIG9zIGNyaXTDqXJpb3MgZGEgRGVmaW5pdGlvbiBvZiBGcmVlIEN1bHR1cmFsIFdvcmtzIChkaXNwb27DrXZlbCBlbTogaHR0cDovL2ZyZWVkb21kZWZpbmVkLm9yZy9EZWZpbml0aW9uKSBvdSBGcmVlIFNvZnR3YXJlIERlZmluaXRpb24gKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vd3d3LmdudS5vcmcvcGhpbG9zb3BoeS9mcmVlLXN3Lmh0bWwpLCBvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbSBjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcyBsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIgYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEgaW50ZWdyYWwuCgpBbyBjb25jbHVpciBhIHByZXNlbnRlIGV0YXBhIGUgYXMgZXRhcGFzIHN1YnNlccO8ZW50ZXMgZG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8OjbyBkZSBhcnF1aXZvcyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCB2b2PDqiBhdGVzdGEgcXVlIGxldSBlIGNvbmNvcmRhIGludGVncmFsbWVudGUgY29tIG9zIHRlcm1vcyBhY2ltYSBkZWxpbWl0YWRvcywgYXNzaW5hbmRvLW9zIHNlbSBmYXplciBxdWFscXVlciByZXNlcnZhIGUgbm92YW1lbnRlIGNvbmZpcm1hbmRvIHF1ZSBjdW1wcmUgb3MgcmVxdWlzaXRvcyBpbmRpY2Fkb3Mgbm8gaXRlbSAxLCBzdXByYS4KCkhhdmVuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzY29yZMOibmNpYSBlbSByZWxhw6fDo28gYW9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3Mgb3UgbsOjbyBzZSB2ZXJpZmljYW5kbyBvIGV4aWdpZG8gbm8gaXRlbSAxLCBzdXByYSwgdm9jw6ogZGV2ZSBpbnRlcnJvbXBlciBpbWVkaWF0YW1lbnRlIG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8Ojby4gQSBjb250aW51aWRhZGUgZG8gcHJvY2Vzc28gZXF1aXZhbGUgw6AgYXNzaW5hdHVyYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbSB0b2RhcyBhcyBjb25zZXHDvMOqbmNpYXMgbmVsZSBwcmV2aXN0YXMsIHN1amVpdGFuZG8tc2UgbyBzaWduYXTDoXJpbyBhIHNhbsOnw7VlcyBjaXZpcyBlIGNyaW1pbmFpcyBjYXNvIG7Do28gc2VqYSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgZS9vdSBjb25leG9zIGFwbGljw6F2ZWlzIMOgIE9icmEgZGVwb3NpdGFkYSBkdXJhbnRlIGVzdGUgcHJvY2Vzc28sIG91IGNhc28gbsOjbyB0ZW5oYSBvYnRpZG8gcHLDqXZpYSBlIGV4cHJlc3NhIGF1dG9yaXphw6fDo28gZG8gdGl0dWxhciBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIGUgdG9kb3Mgb3MgdXNvcyBkYSBPYnJhIGVudm9sdmlkb3MuCgpQYXJhIGEgc29sdcOnw6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIGTDunZpZGEgcXVhbnRvIGFvcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50byBlIG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8OjbywgY2xpcXVlIG5vIGxpbmsgIkZhbGUgY29ub3NjbyIuCgpTZSB2b2PDqiB0aXZlciBkw7p2aWRhcyBzb2JyZSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBwb3IgZmF2b3IgZW50cmUgZW0gY29udGF0byBjb20gb3MgYWRtaW5pc3RyYWRvcmVzIGRvIFJlcG9zaXTDs3Jpby4K
dc.title.por.fl_str_mv Administração pública e concretização de direitos fundamentais: análise do caso da FUNAI no Governo Bolsonaro
title Administração pública e concretização de direitos fundamentais: análise do caso da FUNAI no Governo Bolsonaro
spellingShingle Administração pública e concretização de direitos fundamentais: análise do caso da FUNAI no Governo Bolsonaro
Figueiredo, João Victor Macena de
Políticas públicas
Capacidades institucionais
Povos indígenas
Assédio institucional
Administração Pública
Fundação Nacional do Índio
Public policies
Indigenous peoples
Institutional harassment
Public Administration
National Indian Foundation
Institutional capacities
Indígenas - Políticas públicas
Serviço público - Brasil
Assédio no ambiente de trabalho
Instituto Nacional do Seguro Social (Brasil)
title_short Administração pública e concretização de direitos fundamentais: análise do caso da FUNAI no Governo Bolsonaro
title_full Administração pública e concretização de direitos fundamentais: análise do caso da FUNAI no Governo Bolsonaro
title_fullStr Administração pública e concretização de direitos fundamentais: análise do caso da FUNAI no Governo Bolsonaro
title_full_unstemmed Administração pública e concretização de direitos fundamentais: análise do caso da FUNAI no Governo Bolsonaro
title_sort Administração pública e concretização de direitos fundamentais: análise do caso da FUNAI no Governo Bolsonaro
author Figueiredo, João Victor Macena de
author_facet Figueiredo, João Victor Macena de
author_role author
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv Escolas::EBAPE
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Cirne, Mariana Barbosa
Motta, Paulo Roberto de Mendonça
dc.contributor.author.fl_str_mv Figueiredo, João Victor Macena de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Ribeiro, Daniela Campello da Costa
contributor_str_mv Ribeiro, Daniela Campello da Costa
dc.subject.por.fl_str_mv Políticas públicas
Capacidades institucionais
Povos indígenas
Assédio institucional
Administração Pública
Fundação Nacional do Índio
topic Políticas públicas
Capacidades institucionais
Povos indígenas
Assédio institucional
Administração Pública
Fundação Nacional do Índio
Public policies
Indigenous peoples
Institutional harassment
Public Administration
National Indian Foundation
Institutional capacities
Indígenas - Políticas públicas
Serviço público - Brasil
Assédio no ambiente de trabalho
Instituto Nacional do Seguro Social (Brasil)
dc.subject.eng.fl_str_mv Public policies
Indigenous peoples
Institutional harassment
Public Administration
National Indian Foundation
Institutional capacities
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv Indígenas - Políticas públicas
Serviço público - Brasil
Assédio no ambiente de trabalho
Instituto Nacional do Seguro Social (Brasil)
description Objetivo: Este estudo visa a examinar se a gestão do Poder Executivo Federal entre 2019 e 2022 utilizou o assédio institucional para alinhar a atuação da Fundação Nacional do Índio ao projeto político-ideológico vencedor das eleições de 2018. Para atingir esse objetivo, buscou-se compreender as relações entre o Estado democrático de direito e a efetivação dos direitos fundamentais, verificar o papel da Administração Pública nesse processo, analisar as capacidades institucionais e investigar o assédio institucional no serviço público brasileiro, com foco em sua possível ocorrência na Funai durante o período estudado e nos eventuais reflexos nas políticas públicas destinadas aos indígenas. Metodologia: Utilizando uma abordagem qualitativa, a pesquisa investigou a ocorrência de assédio institucional na Funai por meio da coleta e análise de dados primários e secundários. Os dados primários foram obtidos de processos administrativos da Funai e da Advocacia-Geral da União, peças processuais e decisões judiciais da ADPF nº 709, publicações no Diário Oficial da União pertinentes ao tema e materiais do site oficial da Funai. Já os dados secundários foram retirados de notícias da imprensa e do levantamento intitulado “Fundação Anti-Indígena: um retrato da Funai sob o governo Bolsonaro”, publicado pela Indigenistas Associados e pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos em 2022. Uma vez consolidados, os dados foram avaliados por meio da análise de conteúdo. Resultados: A pesquisa reforçou o estudo do assédio institucional, oferecendo um panorama de sua prática na Funai durante a gestão examinada. Foram identificados os modos pelos quais o assédio foi praticado e relatados os seus efeitos sobre a autarquia e sobre as políticas para os indígenas. Além disso, foram realçadas as dificuldades enfrentadas por determinados órgãos públicos para cumprir suas finalidades legais e as adversidades vivenciadas por grupos vulneráveis, ressaltando-se a necessidade de fortalecimento das capacidades estatais e a proteção daqueles grupos. Limitações: A principal limitação do estudo foi a falta de formalização ou publicização de muitas condutas potencialmente caracterizadoras de assédio institucional, o que dificultou a coleta e análise de dados. Outra limitação foi a dificuldade em localizar os atos configuradores de assédio institucional, dada a natureza velada dessas práticas. Além disso, a escassez de literatura sobre o tema também representou um desafio. Aplicabilidade do trabalho: Este estudo tem ampla aplicabilidade, pois, ao analisar o funcionamento da Funai durante aquele período específico, fornece insights sobre os mecanismos políticos que influenciam a atuação da Administração Pública, a configuração concreta do assédio institucional e seus efeitos sobre as organizações. Contribuições para a sociedade: O estudo contribui para uma melhor compreensão do assédio institucional e de suas consequências para a Administração Pública e a sociedade. Pode auxiliar no fortalecimento das capacidades estatais e na proteção dos grupos afetados por políticas públicas. Pode, ainda, inspirar pesquisas futuras sobre o impacto do assédio institucional nas políticas públicas e como fortalecer as capacidades institucionais e prevenir práticas prejudiciais. Além disso, ao examinar como o Poder Público trata suas minorias, o estudo tem potencial para subsidiar a formulação de medidas para garantir o funcionamento adequado de determinados órgãos públicos. Originalidade: Embora as condutas que compõem o assédio institucional não sejam novas, sua caracterização como um método de governo é relativamente recente. Desse modo, o estudo é um dos primeiros a analisar a ocorrência desse tipo de assédio na Funai.
publishDate 2024
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-04-25T12:36:11Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-04-25T12:36:11Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2024-03-27
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/10438/35246
url https://hdl.handle.net/10438/35246
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
collection Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.fgv.br/bitstreams/b0db46d7-c5fc-4d66-b978-9a2d59bfc50e/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/b0fca612-00da-44ab-ab44-fdd76e852843/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/195ab791-8368-42bb-9310-1b3a36a14829/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/5a174981-f66f-4d4c-879d-6904c0bfc63a/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/4a2bbf9e-465a-464b-bc38-ff32be9ef004/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/3cccbf5d-96f8-404d-9b02-611cdee427c3/download
bitstream.checksum.fl_str_mv d24ca42626af08e984833513ee9b4d2b
2a4b67231f701c416a809246e7a10077
4a4f765477faceca03c660b0e3bc2430
4a4f765477faceca03c660b0e3bc2430
915100549224d18b2e18321016b3e454
915100549224d18b2e18321016b3e454
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1813797834470719488