Análise crítica do processo de incorporação de novas tecnologias em saúde para doenças raras pelo Sistema Único de Saúde e propostas de otimização
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/33013 |
Resumo: | O avanço da medicina e da tecnologia levou ao desenvolvimento de terapias para doenças raras que até o momento não contavam com tratamentos disponíveis. Este fato impõe um desafio aos sistemas de saúde, dado o alto custo e alto impacto orçamentário causado pela aquisição destas tecnologias. Nesse contexto, visando a sustentabilidade dos sistemas e uma alocação de recursos mais eficientes, o processo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) consiste em metodologias para a definição sobre a efetividade e a viabilidade de incorporação de novas terapias, medicamentos e procedimentos. No Brasil, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias em Saúde (CONITEC) realiza este papel há uma década no âmbito do SUS, tendo de lidar de maneira cada vez mais frequente com o desafio da avaliação de terapias para doenças raras. O presente estudo se propôs a fazer uma análise crítica do processo de ATS conduzido pela Comissão para tecnologias indicadas para o tratamento de doenças raras, mais especificamente as de origem genética. Avaliaram-se 46 relatórios referentes a medicamentos para 21 doenças. Foram analisados critérios como tempo de avaliação, custo das terapias, razão de custo-efetividade, análises de impacto orçamentário, evidências disponíveis, participação social e recomendações de agências internacionais sobre as tecnologias. De maneira geral foi identificada uma falta de coesão entre as justificativas apresentadas, as avaliações das tecnologias e as recomendações finais, sem que se identificassem critérios decisivos para a incorporação ou não dos medicamentos em análise. Nota-se também que o mesmo processo utilizado para doenças de alta prevalência é aplicado para os tratamentos para doenças raras, o que vem se mostrando insuficiente. Apesar de o processo de ATS para doenças raras ter evoluído significativamente na última década, ainda há espaço para otimização. Entre as propostas trazidas neste trabalho estão o estabelecimento de processos específicos para doenças raras e ultrarraras, a utilização de modelos mais abrangentes do que as análises de custo-efetividade, a intensificação da colaboração com agências internacionais e a reavaliação da viabilidade de implementação de modelos alternativos de acordos e formas de acesso a essas terapias. |
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Rigolon, JéssicaEscolas::EAESPFonseca, Elize Massard da FonsecaReis, Ademar Arthur Chioro dosCanuto, VaniaMassuda, Adriano2022-12-23T16:17:04Z2022-12-23T16:17:04Z2022-11-14https://hdl.handle.net/10438/33013O avanço da medicina e da tecnologia levou ao desenvolvimento de terapias para doenças raras que até o momento não contavam com tratamentos disponíveis. Este fato impõe um desafio aos sistemas de saúde, dado o alto custo e alto impacto orçamentário causado pela aquisição destas tecnologias. Nesse contexto, visando a sustentabilidade dos sistemas e uma alocação de recursos mais eficientes, o processo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) consiste em metodologias para a definição sobre a efetividade e a viabilidade de incorporação de novas terapias, medicamentos e procedimentos. No Brasil, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias em Saúde (CONITEC) realiza este papel há uma década no âmbito do SUS, tendo de lidar de maneira cada vez mais frequente com o desafio da avaliação de terapias para doenças raras. O presente estudo se propôs a fazer uma análise crítica do processo de ATS conduzido pela Comissão para tecnologias indicadas para o tratamento de doenças raras, mais especificamente as de origem genética. Avaliaram-se 46 relatórios referentes a medicamentos para 21 doenças. Foram analisados critérios como tempo de avaliação, custo das terapias, razão de custo-efetividade, análises de impacto orçamentário, evidências disponíveis, participação social e recomendações de agências internacionais sobre as tecnologias. De maneira geral foi identificada uma falta de coesão entre as justificativas apresentadas, as avaliações das tecnologias e as recomendações finais, sem que se identificassem critérios decisivos para a incorporação ou não dos medicamentos em análise. Nota-se também que o mesmo processo utilizado para doenças de alta prevalência é aplicado para os tratamentos para doenças raras, o que vem se mostrando insuficiente. Apesar de o processo de ATS para doenças raras ter evoluído significativamente na última década, ainda há espaço para otimização. Entre as propostas trazidas neste trabalho estão o estabelecimento de processos específicos para doenças raras e ultrarraras, a utilização de modelos mais abrangentes do que as análises de custo-efetividade, a intensificação da colaboração com agências internacionais e a reavaliação da viabilidade de implementação de modelos alternativos de acordos e formas de acesso a essas terapias.The advances in medicine and technology have led to the development of therapies for the treatment of rare diseases that, until recently, did not have therapeutic options available. This fact imposes a great challenge to the healthcare systems due to the high cost and high budget impact caused by the acquisition of those technologies. In this context, aiming at the sustainability of the systems and more efficient resource allocation, the Health Technology Assessment (HTA) process provides methodologies for the definition around effectiveness and the feasibility of reimbursement of new therapies, medicines and procedures. In Brazil, the National Commission for the Incorporation of Healthcare Technologies (CONITEC) has been performing this role for a decade within the SUS, dealing more and more frequently with the challenge of HTA for rare diseases therapies. The current work aims at performing a critical analysis of the HTA process led by CONITEC for rare diseases therapies, more specifically for the products indicated for genetic rare disorders. 46 reports have been evaluated, referring to 21 genetic rare conditions. Criteria such as time for assessment, cost of treatment, costeffectiveness ratio, budget impact analysis, available evidence, social participation, and the recommendation from other HTA agencies have been evaluated. Overall, it has been identified a lack of cohesion among the presented justification for the final recommendations, with no clear criteria seen as determinant for the decision on the reimbursement of the technologies. It has been also noted that the HTA process conducted for rare diseases is the same used for the evaluation of therapies for more prevalent conditions, what has been proved to be insufficient. Although the HTA process for rare diseases has evolved in the last decade, there is still room for improvement. Among the proposals of this project are the establishment of specific processes for rare and ultrarare diseases, the utilization of broader models rather than classic cost-effectiveness analysis, the intensification of the collaboration with other international HTA agencies and the revaluation of the feasibility of implementing alternative reimbursement models and agreements to increase access to those therapies.porRare diseasesHealth technology assessmentUnified Healthcare SystemPublic healthDoenças rarasAvaliação de tecnologias em saúdeSistema Único de SaúdeSaúde públicaCONITECAdministração públicaSistema Único de Saúde (Brasil)Saúde pública - Inovações tecnológicasDoenças rarasInovações médicasAnálise crítica do processo de incorporação de novas tecnologias em saúde para doenças raras pelo Sistema Único de Saúde e propostas de otimizaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV 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O avanço da medicina e da tecnologia levou ao desenvolvimento de terapias para doenças raras que até o momento não contavam com tratamentos disponíveis. Este fato impõe um desafio aos sistemas de saúde, dado o alto custo e alto impacto orçamentário causado pela aquisição destas tecnologias. Nesse contexto, visando a sustentabilidade dos sistemas e uma alocação de recursos mais eficientes, o processo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) consiste em metodologias para a definição sobre a efetividade e a viabilidade de incorporação de novas terapias, medicamentos e procedimentos. No Brasil, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias em Saúde (CONITEC) realiza este papel há uma década no âmbito do SUS, tendo de lidar de maneira cada vez mais frequente com o desafio da avaliação de terapias para doenças raras. O presente estudo se propôs a fazer uma análise crítica do processo de ATS conduzido pela Comissão para tecnologias indicadas para o tratamento de doenças raras, mais especificamente as de origem genética. Avaliaram-se 46 relatórios referentes a medicamentos para 21 doenças. Foram analisados critérios como tempo de avaliação, custo das terapias, razão de custo-efetividade, análises de impacto orçamentário, evidências disponíveis, participação social e recomendações de agências internacionais sobre as tecnologias. De maneira geral foi identificada uma falta de coesão entre as justificativas apresentadas, as avaliações das tecnologias e as recomendações finais, sem que se identificassem critérios decisivos para a incorporação ou não dos medicamentos em análise. Nota-se também que o mesmo processo utilizado para doenças de alta prevalência é aplicado para os tratamentos para doenças raras, o que vem se mostrando insuficiente. Apesar de o processo de ATS para doenças raras ter evoluído significativamente na última década, ainda há espaço para otimização. Entre as propostas trazidas neste trabalho estão o estabelecimento de processos específicos para doenças raras e ultrarraras, a utilização de modelos mais abrangentes do que as análises de custo-efetividade, a intensificação da colaboração com agências internacionais e a reavaliação da viabilidade de implementação de modelos alternativos de acordos e formas de acesso a essas terapias. |
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