Avaliação da dependência espacial do fenômeno de shrinking cities (encolhimento das cidades) no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Rubens Costa de
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/35228
Resumo: A publicação dos primeiros resultados do Censo 2022, em meados de 2023, apresentou uma evolução importante da tendência observada em uma parte considerável dos municípios brasileiros: a da redução de suas populações. O fenômeno, conhecido internacionalmente como "Shrinking Cities", traduzido livremente como "Encolhimento das Cidades", vem sendo observado em todos os continentes e ocorre por motivos variados em cada região e época histórica nos diferentes países. Tornou-se um desafio territorial a ser enfrentado pelas teorias urbanísticas e administradores públicos, a partir do final dos grandes conflitos internacionais do século passado e com a frustração de modelos de organização social e territorial, simbolizados pelo fim da cortina de ferro e a Europa unificada. Ganhou velocidade pelos efeitos da globalização sobre as economias nacionais, o aumento do intercâmbio cultural e de informações entre os povos e países, a ampliação da mobilidade e conectividade e, principalmente a tendência geral de redução das taxas de reprodutibilidade humana. No Brasil, o fenômeno do "encolhimento" da população em algumas regiões vem despertando curiosidade crescente. Hoje atinge significativos 43% das unidades administrativas municipais, o que sugere a adoção de políticas de enfrentamento da despopulação, notadamente nas regiões Nordeste e Sul e em pequenos municípios. Como contrapartida, é preciso reforçar a atenção em municípios que aumentam sua população acima das médias regionais (32% dos municípios), por vezes a ritmos intensos, para melhor acomodar eventuais fluxos migratórios e evitar erros de outras regiões densamente povoadas. Esta dissertação tem o caráter de uma pesquisa exploratória sobre o tema e não tem a pretensão de identificar eventuais fluxos migratórios, mas oferecer, a partir dos recursos da análise estatística-espacial, a influência de indicadores urbanos, econômicos, sociais e de características territoriais e regionais brasileiras nesse fenômeno demográfico. A metodologia implica a exploração da dependência espacial do fenômeno e sua associação com variáveis que representam as características urbanas, econômicas, sociais e territoriais dos municípios. O estudo adota a Taxa Geométrica Anual do Variação Populacional como a variável principal de referência e indica a influência de variáveis regressoras, como o IDH municipal, o PIB municipal, as condições urbanas e considera a influência da pandemia de COVID19. O I de Moran da variável principal foi de 32,90%, considerado de moderado a forte, e o R2 do modelo de regressão foi de 34,37% (OLS) para 41,32% (SAR – Spatial Auto-Regressive model). As variáveis explicativas apresentaram moderada a muito forte dependência espacial também (I de Moran de 34,9% a 81,1%). Em suma, esta pesquisa buscou referências internacionais de como tratar e explicar o fenômeno e propôs uma metodologia de leitura geográfica - apoiada pelos recursos de Geoanalytics - para verificar se há padrões de dados que indicam a possibilidade e a intensificação do encolhimento, identificando clusters de municípios com grande potencial de apresentarem problemas de gestão, em função do fenômeno.
id FGV_359e05369718165da6ceae4af522094d
oai_identifier_str oai:repositorio.fgv.br:10438/35228
network_acronym_str FGV
network_name_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
repository_id_str 3974
spelling Almeida, Rubens Costa deEscolas::EAESPFernandes, Gustavo Andrey de A. L.Catarino, João RicardoFrancisco, Eduardo de Rezende2024-04-22T14:05:18Z2024-04-22T14:05:18Z2024-02-19https://hdl.handle.net/10438/35228A publicação dos primeiros resultados do Censo 2022, em meados de 2023, apresentou uma evolução importante da tendência observada em uma parte considerável dos municípios brasileiros: a da redução de suas populações. O fenômeno, conhecido internacionalmente como "Shrinking Cities", traduzido livremente como "Encolhimento das Cidades", vem sendo observado em todos os continentes e ocorre por motivos variados em cada região e época histórica nos diferentes países. Tornou-se um desafio territorial a ser enfrentado pelas teorias urbanísticas e administradores públicos, a partir do final dos grandes conflitos internacionais do século passado e com a frustração de modelos de organização social e territorial, simbolizados pelo fim da cortina de ferro e a Europa unificada. Ganhou velocidade pelos efeitos da globalização sobre as economias nacionais, o aumento do intercâmbio cultural e de informações entre os povos e países, a ampliação da mobilidade e conectividade e, principalmente a tendência geral de redução das taxas de reprodutibilidade humana. No Brasil, o fenômeno do "encolhimento" da população em algumas regiões vem despertando curiosidade crescente. Hoje atinge significativos 43% das unidades administrativas municipais, o que sugere a adoção de políticas de enfrentamento da despopulação, notadamente nas regiões Nordeste e Sul e em pequenos municípios. Como contrapartida, é preciso reforçar a atenção em municípios que aumentam sua população acima das médias regionais (32% dos municípios), por vezes a ritmos intensos, para melhor acomodar eventuais fluxos migratórios e evitar erros de outras regiões densamente povoadas. Esta dissertação tem o caráter de uma pesquisa exploratória sobre o tema e não tem a pretensão de identificar eventuais fluxos migratórios, mas oferecer, a partir dos recursos da análise estatística-espacial, a influência de indicadores urbanos, econômicos, sociais e de características territoriais e regionais brasileiras nesse fenômeno demográfico. A metodologia implica a exploração da dependência espacial do fenômeno e sua associação com variáveis que representam as características urbanas, econômicas, sociais e territoriais dos municípios. O estudo adota a Taxa Geométrica Anual do Variação Populacional como a variável principal de referência e indica a influência de variáveis regressoras, como o IDH municipal, o PIB municipal, as condições urbanas e considera a influência da pandemia de COVID19. O I de Moran da variável principal foi de 32,90%, considerado de moderado a forte, e o R2 do modelo de regressão foi de 34,37% (OLS) para 41,32% (SAR – Spatial Auto-Regressive model). As variáveis explicativas apresentaram moderada a muito forte dependência espacial também (I de Moran de 34,9% a 81,1%). Em suma, esta pesquisa buscou referências internacionais de como tratar e explicar o fenômeno e propôs uma metodologia de leitura geográfica - apoiada pelos recursos de Geoanalytics - para verificar se há padrões de dados que indicam a possibilidade e a intensificação do encolhimento, identificando clusters de municípios com grande potencial de apresentarem problemas de gestão, em função do fenômeno.The release of the preliminary results of the 2022 Census in Brazil, in mid-2023, showed a noteworthy development in a previously identified trend across numerous Brazilian municipalities: a decline in their populations. This phenomenon, known as “Shrinking Cities,” has been observed globally across continents and stems from diverse reasons within each region and historical period. The shrinkage of cities began to present a challenge for urban planning theorists and public administrators at the conclusion of major international conflicts in the last century (XX), coinciding with a growing disillusionment with models of social and territorial organization, symbolized by the end of the Iron Curtain and the emergence of a unified Europe. Such phenomenon has since been further accelerated by the effects of globalization on national economies, including increased cultural and information exchange between people and nations, expanded mobility and connectivity across territories, and notably, a reduction in human reproduction rates. In Brazil, the phenomenon of population "downsizing" in certain regions has sparked growing curiosity. It impacts a substantial 43% of the total number of municipal administrative units, suggesting the need for policies to address depopulation, especially in the Northeast and South regions, as well as in smaller municipalities across the country. Conversely, attention should also be directed towards municipal administrative units experiencing population growth above regional averages (comprising 32% of municipalities), at times at accelerated rates. This proactive approach aims to better accommodate potential migratory flows and prevent the recurrence of mistakes made by densely populated regions in the past. It is important to note that the present dissertation is an exploratory research on the topic and will not focus on detecting potential migratory flows, but rather, it aims to provide insight into the influences of urban, economic, and social indicators, along with Brazilian territorial and regional characteristics, on the Shrinking Cities demographic phenomenon, utilizing statistical and spatial analysis resources. The methodology involves exploring the spatial dependency of the phenomenon and its correlation with variables representing urban, economic, social, and territorial characteristics of municipalities. The study adopts the Annual Geometric Rate of Population Growth as the primary benchmark variable and evaluates the influence of regression variables such as municipal HDI, municipal GDP, and urban conditions. Additionally, it accounts for the impact of the COVID19 pandemic on the data. The Moran's I of the primary variable was 32.90%, indicating a moderate to strong spatial autocorrelation, while the regression model's R2 went from 34.37% (OLS) to 41.32% (SAR - Spatial Auto-Regressive model). The explanatory variables also exhibited a moderate to very strong spatial autocorrelation (Moran's I went from 34.9% to 81.1%). As a supplementary component, the study incorporates international references to elucidate and address the issue of Shrinking Cities. It proposes a geography-based methodology, supported by Geoanalytics resources, to analyze the problem and identify data patterns indicative of population shrinkage occurrence and intensification, as well as to detect clusters of municipalities at a heightened risk of encountering city management challenges as a direct consequence of this phenomenon.porDemografiaEstatística EspacialEncolhimento de cidadesDespopulaçãoCenso 2022Shrinking CitiesGeoanalyticsDemographySpatial statisticsCity downsizingDepopulationAdministração públicaAnálise espacial (Estatística)DemografiaCidades em declínioBrasil - Censo demográficoAvaliação da dependência espacial do fenômeno de shrinking cities (encolhimento das cidades) no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINALDissertação MPGPP_RubensCostadeAlmeida_C365959.pdfDissertação MPGPP_RubensCostadeAlmeida_C365959.pdfPDFapplication/pdf12666805https://repositorio.fgv.br/bitstreams/565a2cfd-eb6e-4429-a551-824cf1df4ca5/download9daa21fa255926adb19bdd59a30553f4MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85112https://repositorio.fgv.br/bitstreams/a7d64bb0-a60d-49b3-8d78-f7e2e1c7a6bd/download2a4b67231f701c416a809246e7a10077MD53TEXTDissertação MPGPP_RubensCostadeAlmeida_C365959.pdf.txtDissertação MPGPP_RubensCostadeAlmeida_C365959.pdf.txtExtracted texttext/plain103126https://repositorio.fgv.br/bitstreams/4fe4bf86-7c08-4823-a72e-a1cb46643793/download54c12f8aecfe018459024e94949dcc65MD54THUMBNAILDissertação MPGPP_RubensCostadeAlmeida_C365959.pdf.jpgDissertação MPGPP_RubensCostadeAlmeida_C365959.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2664https://repositorio.fgv.br/bitstreams/4d9da0f0-f17d-43a2-a436-b03104ee2d06/download54577dd3e457a0101c7033cf52b512abMD5510438/352282024-04-22 20:57:43.811open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/35228https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742024-04-22T20:57:43Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVGVybW8gZGUgTGljZW5jaWFtZW50bwpIw6EgdW0gw7psdGltbyBwYXNzbzogcGFyYSByZXByb2R1emlyLCB0cmFkdXppciBlIGRpc3RyaWJ1aXIgc3VhIHN1Ym1pc3PDo28gZW0gdG9kbyBvIG11bmRvLCB2b2PDqiBkZXZlIGNvbmNvcmRhciBjb20gb3MgdGVybW9zIGEgc2VndWlyLgoKQ29uY29yZGFyIGNvbSBvIFRlcm1vIGRlIExpY2VuY2lhbWVudG8sIHNlbGVjaW9uYW5kbyAiRXUgY29uY29yZG8gY29tIG8gVGVybW8gZGUgTGljZW5jaWFtZW50byIgZSBjbGlxdWUgZW0gIkZpbmFsaXphciBzdWJtaXNzw6NvIi4KClRFUk1PUyBMSUNFTkNJQU1FTlRPIFBBUkEgQVJRVUlWQU1FTlRPLCBSRVBST0RVw4fDg08gRSBESVZVTEdBw4fDg08gUMOaQkxJQ0EgREUgQ09OVEXDmkRPIMOAIEJJQkxJT1RFQ0EgVklSVFVBTCBGR1YgKHZlcnPDo28gMS4yKQoKMS4gVm9jw6osIHVzdcOhcmlvLWRlcG9zaXRhbnRlIGRhIEJpYmxpb3RlY2EgVmlydHVhbCBGR1YsIGFzc2VndXJhLCBubyBwcmVzZW50ZSBhdG8sIHF1ZSDDqSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgZS9vdSBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AgdG90YWxpZGFkZSBkYSBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhIGVtIGZvcm1hdG8gZGlnaXRhbCwgYmVtIGNvbW8gZGUgc2V1cyBjb21wb25lbnRlcyBtZW5vcmVzLCBlbSBzZSB0cmF0YW5kbyBkZSBvYnJhIGNvbGV0aXZhLCBjb25mb3JtZSBvIHByZWNlaXR1YWRvIHBlbGEgTGVpIDkuNjEwLzk4IGUvb3UgTGVpIDkuNjA5Lzk4LiBOw6NvIHNlbmRvIGVzdGUgbyBjYXNvLCB2b2PDqiBhc3NlZ3VyYSB0ZXIgb2J0aWRvLCBkaXJldGFtZW50ZSBkb3MgZGV2aWRvcyB0aXR1bGFyZXMsIGF1dG9yaXphw6fDo28gcHLDqXZpYSBlIGV4cHJlc3NhIHBhcmEgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZGEgT2JyYSwgYWJyYW5nZW5kbyB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmV4b3MgYWZldGFkb3MgcGVsYSBhc3NpbmF0dXJhIGRvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIGRlIGxpY2VuY2lhbWVudG8sIGRlIG1vZG8gYSBlZmV0aXZhbWVudGUgaXNlbnRhciBhIEZ1bmRhw6fDo28gR2V0dWxpbyBWYXJnYXMgZSBzZXVzIGZ1bmNpb27DoXJpb3MgZGUgcXVhbHF1ZXIgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBwZWxvIHVzbyBuw6NvLWF1dG9yaXphZG8gZG8gbWF0ZXJpYWwgZGVwb3NpdGFkbywgc2VqYSBlbSB2aW5jdWxhw6fDo28gw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgc2VqYSBlbSB2aW5jdWxhw6fDo28gYSBxdWFpc3F1ZXIgc2VydmnDp29zIGRlIGJ1c2NhIGUgZGlzdHJpYnVpw6fDo28gZGUgY29udGXDumRvIHF1ZSBmYcOnYW0gdXNvIGRhcyBpbnRlcmZhY2VzIGUgZXNwYcOnbyBkZSBhcm1hemVuYW1lbnRvIHByb3ZpZGVuY2lhZG9zIHBlbGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBwb3IgbWVpbyBkZSBzZXVzIHNpc3RlbWFzIGluZm9ybWF0aXphZG9zLgoKMi4gQSBhc3NpbmF0dXJhIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIHRlbSBjb21vIGNvbnNlccO8w6puY2lhIGEgdHJhbnNmZXLDqm5jaWEsIGEgdMOtdHVsbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBlIG7Do28tb25lcm9zbywgaXNlbnRhIGRvIHBhZ2FtZW50byBkZSByb3lhbHRpZXMgb3UgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgY29udHJhcHJlc3Rhw6fDo28sIHBlY3VuacOhcmlhIG91IG7Do28sIMOgIEZ1bmRhw6fDo28gR2V0dWxpbyBWYXJnYXMsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhcm1hemVuYXIgZGlnaXRhbG1lbnRlLCByZXByb2R1emlyIGUgZGlzdHJpYnVpciBuYWNpb25hbCBlIGludGVybmFjaW9uYWxtZW50ZSBhIE9icmEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvIHNldSByZXN1bW8vYWJzdHJhY3QsIHBvciBtZWlvcyBlbGV0csO0bmljb3MsIG5vIHNpdGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYW8gcMO6YmxpY28gZW0gZ2VyYWwsIGVtIHJlZ2ltZSBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgoKMy4gQSBwcmVzZW50ZSBsaWNlbsOnYSB0YW1iw6ltIGFicmFuZ2UsIG5vcyBtZXNtb3MgdGVybW9zIGVzdGFiZWxlY2lkb3Mgbm8gaXRlbSAyLCBzdXByYSwgcXVhbHF1ZXIgZGlyZWl0byBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIGNhYsOtdmVsIGVtIHJlbGHDp8OjbyDDoCBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLCBpbmNsdWluZG8tc2Ugb3MgdXNvcyByZWZlcmVudGVzIMOgIHJlcHJlc2VudGHDp8OjbyBww7pibGljYSBlL291IGV4ZWN1w6fDo28gcMO6YmxpY2EsIGJlbSBjb21vIHF1YWxxdWVyIG91dHJhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBhbyBww7pibGljbyBxdWUgZXhpc3RhIG91IHZlbmhhIGEgZXhpc3Rpciwgbm9zIHRlcm1vcyBkbyBhcnRpZ28gNjggZSBzZWd1aW50ZXMgZGEgTGVpIDkuNjEwLzk4LCBuYSBleHRlbnPDo28gcXVlIGZvciBhcGxpY8OhdmVsIGFvcyBzZXJ2acOnb3MgcHJlc3RhZG9zIGFvIHDDumJsaWNvIHBlbGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHVi4KCjQuIEVzdGEgbGljZW7Dp2EgYWJyYW5nZSwgYWluZGEsIG5vcyBtZXNtb3MgdGVybW9zIGVzdGFiZWxlY2lkb3Mgbm8gaXRlbSAyLCBzdXByYSwgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgY29uZXhvcyBkZSBhcnRpc3RhcyBpbnTDqXJwcmV0ZXMgb3UgZXhlY3V0YW50ZXMsIHByb2R1dG9yZXMgZm9ub2dyw6FmaWNvcyBvdSBlbXByZXNhcyBkZSByYWRpb2RpZnVzw6NvIHF1ZSBldmVudHVhbG1lbnRlIHNlamFtIGFwbGljw6F2ZWlzIGVtIHJlbGHDp8OjbyDDoCBvYnJhIGRlcG9zaXRhZGEsIGVtIGNvbmZvcm1pZGFkZSBjb20gbyByZWdpbWUgZml4YWRvIG5vIFTDrXR1bG8gViBkYSBMZWkgOS42MTAvOTguCgo1LiBTZSBhIE9icmEgZGVwb3NpdGFkYSBmb2kgb3Ugw6kgb2JqZXRvIGRlIGZpbmFuY2lhbWVudG8gcG9yIGluc3RpdHVpw6fDtWVzIGRlIGZvbWVudG8gw6AgcGVzcXVpc2Egb3UgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgc2VtZWxoYW50ZSwgdm9jw6ogb3UgbyB0aXR1bGFyIGFzc2VndXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHRvZGFzIGFzIG9icmlnYcOnw7VlcyBxdWUgbGhlIGZvcmFtIGltcG9zdGFzIHBlbGEgaW5zdGl0dWnDp8OjbyBmaW5hbmNpYWRvcmEgZW0gcmF6w6NvIGRvIGZpbmFuY2lhbWVudG8sIGUgcXVlIG7Do28gZXN0w6EgY29udHJhcmlhbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc3Bvc2nDp8OjbyBjb250cmF0dWFsIHJlZmVyZW50ZSDDoCBwdWJsaWNhw6fDo28gZG8gY29udGXDumRvIG9yYSBzdWJtZXRpZG8gw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHVi4KCjYuIENhc28gYSBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhIGVuY29udHJlLXNlIGxpY2VuY2lhZGEgc29iIHVtYSBsaWNlbsOnYSBDcmVhdGl2ZSBDb21tb25zIChxdWFscXVlciB2ZXJzw6NvKSwgc29iIGEgbGljZW7Dp2EgR05VIEZyZWUgRG9jdW1lbnRhdGlvbiBMaWNlbnNlIChxdWFscXVlciB2ZXJzw6NvKSwgb3Ugb3V0cmEgbGljZW7Dp2EgcXVhbGlmaWNhZGEgY29tbyBsaXZyZSBzZWd1bmRvIG9zIGNyaXTDqXJpb3MgZGEgRGVmaW5pdGlvbiBvZiBGcmVlIEN1bHR1cmFsIFdvcmtzIChkaXNwb27DrXZlbCBlbTogaHR0cDovL2ZyZWVkb21kZWZpbmVkLm9yZy9EZWZpbml0aW9uKSBvdSBGcmVlIFNvZnR3YXJlIERlZmluaXRpb24gKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vd3d3LmdudS5vcmcvcGhpbG9zb3BoeS9mcmVlLXN3Lmh0bWwpLCBvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbSBjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcyBsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIgYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEgaW50ZWdyYWwuCgpBbyBjb25jbHVpciBhIHByZXNlbnRlIGV0YXBhIGUgYXMgZXRhcGFzIHN1YnNlccO8ZW50ZXMgZG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8OjbyBkZSBhcnF1aXZvcyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCB2b2PDqiBhdGVzdGEgcXVlIGxldSBlIGNvbmNvcmRhIGludGVncmFsbWVudGUgY29tIG9zIHRlcm1vcyBhY2ltYSBkZWxpbWl0YWRvcywgYXNzaW5hbmRvLW9zIHNlbSBmYXplciBxdWFscXVlciByZXNlcnZhIGUgbm92YW1lbnRlIGNvbmZpcm1hbmRvIHF1ZSBjdW1wcmUgb3MgcmVxdWlzaXRvcyBpbmRpY2Fkb3Mgbm8gaXRlbSAxLCBzdXByYS4KCkhhdmVuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzY29yZMOibmNpYSBlbSByZWxhw6fDo28gYW9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3Mgb3UgbsOjbyBzZSB2ZXJpZmljYW5kbyBvIGV4aWdpZG8gbm8gaXRlbSAxLCBzdXByYSwgdm9jw6ogZGV2ZSBpbnRlcnJvbXBlciBpbWVkaWF0YW1lbnRlIG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8Ojby4gQSBjb250aW51aWRhZGUgZG8gcHJvY2Vzc28gZXF1aXZhbGUgw6AgYXNzaW5hdHVyYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbSB0b2RhcyBhcyBjb25zZXHDvMOqbmNpYXMgbmVsZSBwcmV2aXN0YXMsIHN1amVpdGFuZG8tc2UgbyBzaWduYXTDoXJpbyBhIHNhbsOnw7VlcyBjaXZpcyBlIGNyaW1pbmFpcyBjYXNvIG7Do28gc2VqYSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgZS9vdSBjb25leG9zIGFwbGljw6F2ZWlzIMOgIE9icmEgZGVwb3NpdGFkYSBkdXJhbnRlIGVzdGUgcHJvY2Vzc28sIG91IGNhc28gbsOjbyB0ZW5oYSBvYnRpZG8gcHLDqXZpYSBlIGV4cHJlc3NhIGF1dG9yaXphw6fDo28gZG8gdGl0dWxhciBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIGUgdG9kb3Mgb3MgdXNvcyBkYSBPYnJhIGVudm9sdmlkb3MuCgpQYXJhIGEgc29sdcOnw6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIGTDunZpZGEgcXVhbnRvIGFvcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50byBlIG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8OjbywgY2xpcXVlIG5vIGxpbmsgIkZhbGUgY29ub3NjbyIuCgpTZSB2b2PDqiB0aXZlciBkw7p2aWRhcyBzb2JyZSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBwb3IgZmF2b3IgZW50cmUgZW0gY29udGF0byBjb20gb3MgYWRtaW5pc3RyYWRvcmVzIGRvIFJlcG9zaXTDs3Jpby4K
dc.title.por.fl_str_mv Avaliação da dependência espacial do fenômeno de shrinking cities (encolhimento das cidades) no Brasil
title Avaliação da dependência espacial do fenômeno de shrinking cities (encolhimento das cidades) no Brasil
spellingShingle Avaliação da dependência espacial do fenômeno de shrinking cities (encolhimento das cidades) no Brasil
Almeida, Rubens Costa de
Demografia
Estatística Espacial
Encolhimento de cidades
Despopulação
Censo 2022
Shrinking Cities
Geoanalytics
Demography
Spatial statistics
City downsizing
Depopulation
Administração pública
Análise espacial (Estatística)
Demografia
Cidades em declínio
Brasil - Censo demográfico
title_short Avaliação da dependência espacial do fenômeno de shrinking cities (encolhimento das cidades) no Brasil
title_full Avaliação da dependência espacial do fenômeno de shrinking cities (encolhimento das cidades) no Brasil
title_fullStr Avaliação da dependência espacial do fenômeno de shrinking cities (encolhimento das cidades) no Brasil
title_full_unstemmed Avaliação da dependência espacial do fenômeno de shrinking cities (encolhimento das cidades) no Brasil
title_sort Avaliação da dependência espacial do fenômeno de shrinking cities (encolhimento das cidades) no Brasil
author Almeida, Rubens Costa de
author_facet Almeida, Rubens Costa de
author_role author
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv Escolas::EAESP
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Fernandes, Gustavo Andrey de A. L.
Catarino, João Ricardo
dc.contributor.author.fl_str_mv Almeida, Rubens Costa de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Francisco, Eduardo de Rezende
contributor_str_mv Francisco, Eduardo de Rezende
dc.subject.por.fl_str_mv Demografia
Estatística Espacial
Encolhimento de cidades
Despopulação
Censo 2022
topic Demografia
Estatística Espacial
Encolhimento de cidades
Despopulação
Censo 2022
Shrinking Cities
Geoanalytics
Demography
Spatial statistics
City downsizing
Depopulation
Administração pública
Análise espacial (Estatística)
Demografia
Cidades em declínio
Brasil - Censo demográfico
dc.subject.eng.fl_str_mv Shrinking Cities
Geoanalytics
Demography
Spatial statistics
City downsizing
Depopulation
dc.subject.area.por.fl_str_mv Administração pública
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv Análise espacial (Estatística)
Demografia
Cidades em declínio
Brasil - Censo demográfico
description A publicação dos primeiros resultados do Censo 2022, em meados de 2023, apresentou uma evolução importante da tendência observada em uma parte considerável dos municípios brasileiros: a da redução de suas populações. O fenômeno, conhecido internacionalmente como "Shrinking Cities", traduzido livremente como "Encolhimento das Cidades", vem sendo observado em todos os continentes e ocorre por motivos variados em cada região e época histórica nos diferentes países. Tornou-se um desafio territorial a ser enfrentado pelas teorias urbanísticas e administradores públicos, a partir do final dos grandes conflitos internacionais do século passado e com a frustração de modelos de organização social e territorial, simbolizados pelo fim da cortina de ferro e a Europa unificada. Ganhou velocidade pelos efeitos da globalização sobre as economias nacionais, o aumento do intercâmbio cultural e de informações entre os povos e países, a ampliação da mobilidade e conectividade e, principalmente a tendência geral de redução das taxas de reprodutibilidade humana. No Brasil, o fenômeno do "encolhimento" da população em algumas regiões vem despertando curiosidade crescente. Hoje atinge significativos 43% das unidades administrativas municipais, o que sugere a adoção de políticas de enfrentamento da despopulação, notadamente nas regiões Nordeste e Sul e em pequenos municípios. Como contrapartida, é preciso reforçar a atenção em municípios que aumentam sua população acima das médias regionais (32% dos municípios), por vezes a ritmos intensos, para melhor acomodar eventuais fluxos migratórios e evitar erros de outras regiões densamente povoadas. Esta dissertação tem o caráter de uma pesquisa exploratória sobre o tema e não tem a pretensão de identificar eventuais fluxos migratórios, mas oferecer, a partir dos recursos da análise estatística-espacial, a influência de indicadores urbanos, econômicos, sociais e de características territoriais e regionais brasileiras nesse fenômeno demográfico. A metodologia implica a exploração da dependência espacial do fenômeno e sua associação com variáveis que representam as características urbanas, econômicas, sociais e territoriais dos municípios. O estudo adota a Taxa Geométrica Anual do Variação Populacional como a variável principal de referência e indica a influência de variáveis regressoras, como o IDH municipal, o PIB municipal, as condições urbanas e considera a influência da pandemia de COVID19. O I de Moran da variável principal foi de 32,90%, considerado de moderado a forte, e o R2 do modelo de regressão foi de 34,37% (OLS) para 41,32% (SAR – Spatial Auto-Regressive model). As variáveis explicativas apresentaram moderada a muito forte dependência espacial também (I de Moran de 34,9% a 81,1%). Em suma, esta pesquisa buscou referências internacionais de como tratar e explicar o fenômeno e propôs uma metodologia de leitura geográfica - apoiada pelos recursos de Geoanalytics - para verificar se há padrões de dados que indicam a possibilidade e a intensificação do encolhimento, identificando clusters de municípios com grande potencial de apresentarem problemas de gestão, em função do fenômeno.
publishDate 2024
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-04-22T14:05:18Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-04-22T14:05:18Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2024-02-19
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/10438/35228
url https://hdl.handle.net/10438/35228
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
collection Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.fgv.br/bitstreams/565a2cfd-eb6e-4429-a551-824cf1df4ca5/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/a7d64bb0-a60d-49b3-8d78-f7e2e1c7a6bd/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/4fe4bf86-7c08-4823-a72e-a1cb46643793/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/4d9da0f0-f17d-43a2-a436-b03104ee2d06/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 9daa21fa255926adb19bdd59a30553f4
2a4b67231f701c416a809246e7a10077
54c12f8aecfe018459024e94949dcc65
54577dd3e457a0101c7033cf52b512ab
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1802749696271187968