Inovações na gestão do sistema de saúde brasileiro: desafios e oportunidades da interface público e privada a partir da atenção primária

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cassias, André Lucio de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/32772
Resumo: A estratégica articulação entre os setores público e privado em sistemas de saúde é um desafio para o avanço da cobertura universal à saúde. Relevantes contribuições sobre o tema tem destacado os efeitos danosos, porém pouca atenção tem sido dada a criação de mecanismos regulatórios e de coordenação entre os dois setores visando aumentar eficiência, mitigar inequidades e ampliar a cobertura assistencial. O Sistema Único de Saúde Brasileiro (SUS) é composto por um mix público-privado, com problemas de financiamento, sustentabilidade e pouca sinergia. A reconhecida implantação de Atenção Primária à Saúde pelo SUS e o recente olhar para melhores modelos de cuidado pela Saúde Suplementar provocaram migração de gestores entre os sistemas e abriram novas conformações. O estudo procura responder se esta nova situação trouxe experiências do SUS passíveis de serem incorporados na Saúde Suplementar e se inovações desenvolvidas na Saúde Suplementar poderiam ser exemplos para responder a problemas do SUS, além de avaliar oportunidades de avanço em ações coordenadas. Utilizou-se de método qualitativo através de entrevistas de 13 gestores com o critério de terem realizado gestão no SUS e na Saúde Suplementar. Para a análise foi necessário categorizar as experiências e aspectos levantados através de uma matriz analítica embasada em funções e objetivos do sistema de saúde da OMS. Foram levantados 296 aspectos e experiências categorizados como positivos ou fragilidades de cada subsistema. Constatou-se que características apontadas como fragilidades da Saúde Suplementar são, em grande parte, aspectos e experiências positivas do SUS, principalmente na governança, cultura institucional e aspectos da coordenação do cuidado e rede. Destes houve grande relevância na governança com insuficiente regulamentação atribuída principalmente à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e falta de alinhamento de modelo desta com o ministério da saúde. Da mesma forma que há uma similaridade entre as fragilidades do SUS e os e aspectos e experiências positivas da Saúde Suplementar, principalmente em flexibilidade e inovações de financiamento e pagamento; na gestão e governança; na alocação de recursos e em experiências de ampliação digital de acesso e coordenação do cuidado. Foram levantadas experiências e oportunidades de ações coordenadas entre os sistemas públicos e saúde suplementar através da ampliação estatal do financiamento e inovações em formas de pagamento, melhoria nos processos de governança, ações conjuntas de alocação de recursos incluindo centros formadores e também através de alinhamentos na coordenação de cuidado e rede assistencial. Trazem como desafios aspectos estruturais como a dificuldade de interoperabilidade, além de aspectos culturais, políticos e ideológicos.
id FGV_4f670e996da5bcd3a09791a0349e5f06
oai_identifier_str oai:repositorio.fgv.br:10438/32772
network_acronym_str FGV
network_name_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
repository_id_str 3974
spelling Cassias, André Lucio deEscolas::EAESPPinto, Ana ClaudiaOgata, José Alberto NiitumaMassuda, Adriano2022-10-10T13:04:07Z2022-10-10T13:04:07Z2022-08-18https://hdl.handle.net/10438/32772A estratégica articulação entre os setores público e privado em sistemas de saúde é um desafio para o avanço da cobertura universal à saúde. Relevantes contribuições sobre o tema tem destacado os efeitos danosos, porém pouca atenção tem sido dada a criação de mecanismos regulatórios e de coordenação entre os dois setores visando aumentar eficiência, mitigar inequidades e ampliar a cobertura assistencial. O Sistema Único de Saúde Brasileiro (SUS) é composto por um mix público-privado, com problemas de financiamento, sustentabilidade e pouca sinergia. A reconhecida implantação de Atenção Primária à Saúde pelo SUS e o recente olhar para melhores modelos de cuidado pela Saúde Suplementar provocaram migração de gestores entre os sistemas e abriram novas conformações. O estudo procura responder se esta nova situação trouxe experiências do SUS passíveis de serem incorporados na Saúde Suplementar e se inovações desenvolvidas na Saúde Suplementar poderiam ser exemplos para responder a problemas do SUS, além de avaliar oportunidades de avanço em ações coordenadas. Utilizou-se de método qualitativo através de entrevistas de 13 gestores com o critério de terem realizado gestão no SUS e na Saúde Suplementar. Para a análise foi necessário categorizar as experiências e aspectos levantados através de uma matriz analítica embasada em funções e objetivos do sistema de saúde da OMS. Foram levantados 296 aspectos e experiências categorizados como positivos ou fragilidades de cada subsistema. Constatou-se que características apontadas como fragilidades da Saúde Suplementar são, em grande parte, aspectos e experiências positivas do SUS, principalmente na governança, cultura institucional e aspectos da coordenação do cuidado e rede. Destes houve grande relevância na governança com insuficiente regulamentação atribuída principalmente à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e falta de alinhamento de modelo desta com o ministério da saúde. Da mesma forma que há uma similaridade entre as fragilidades do SUS e os e aspectos e experiências positivas da Saúde Suplementar, principalmente em flexibilidade e inovações de financiamento e pagamento; na gestão e governança; na alocação de recursos e em experiências de ampliação digital de acesso e coordenação do cuidado. Foram levantadas experiências e oportunidades de ações coordenadas entre os sistemas públicos e saúde suplementar através da ampliação estatal do financiamento e inovações em formas de pagamento, melhoria nos processos de governança, ações conjuntas de alocação de recursos incluindo centros formadores e também através de alinhamentos na coordenação de cuidado e rede assistencial. Trazem como desafios aspectos estruturais como a dificuldade de interoperabilidade, além de aspectos culturais, políticos e ideológicos.The strategic articulation between the public and private sectors in health systems is a challenge for advancing universal health coverage. Relevant contributions on the subject have highlighted the harmful effects, but little attention has been given to the creation of regulatory and coordination mechanisms between the two sectors to increase efficiency, mitigate inequities and expand care coverage. The Brazilian Unified Health System (SUS) is composed of a publicprivate mix, with financing, sustainability and little synergy problems. The recognized implementation of Primary Health Care by the SUS and the recent look at better models of care for Supplementary Health caused the migration of managers between the systems and opened new conformations. The study seeks to answer whether this new situation has brought SUS experiences that could be incorporated into Supplementary Health and whether innovations developed in Supplementary Health could be examples to respond to SUS problems, in addition to evaluating opportunities for advancement in coordinated actions. A qualitative method was used through interviews with 13 managers with the criterion of having performed management in the SUS and in Supplementary Health. For the analysis, it was necessary to categorize the experiences and aspects raised through an analytical matrix based on the functions and objectives of the WHO health system. A total of 296 aspects and experiences were raised, categorized as positives or weaknesses of each subsystem. It was found that characteristics identified as weaknesses of Supplementary Health are, to a large extent, positive aspects and experiences of the SUS, especially in governance, institutional culture and aspects of care and network coordination. Of these, there was great relevance in governance with insufficient regulation attributed mainly to the National Supplementary Health Agency (ANS) and lack of alignment of its model with the ministry of health. In the same way that there is a similarity between the weaknesses of the SUS and the positive aspects and experiences of Supplementary Health, mainly in terms of flexibility and innovations in financing and payment; in management and governance; in the allocation of resources and in experiences of digital expansion of access and coordination of care. Experiences and opportunities for coordinated actions between public systems and supplementary health were raised through the expansion of state funding and innovations in payment methods, improvement in governance processes, joint actions of resource allocation including training centers and also through alignments in coordination of care and assistance network. They bring as challenges structural aspects such as the difficulty of interoperability, in addition to cultural, political and ideological aspects.porHealth policyPrimary health carePublic-private mixDuplicated coveragePolíticas de saúdeAtenção primária à saúdeMix público-privadoCobertura duplicadaSaúdeAdministração públicaAdministração de empresasPolítica de saúde - BrasilCuidados primários de saúdeParceria público-privadaSistema Único de Saúde (Brasil)Saúde suplementarInovações na gestão do sistema de saúde brasileiro: desafios e oportunidades da interface público e privada a partir da atenção primáriainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/148eaf52-4fe7-4bc7-a844-ca41d8e04a93/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD54ORIGINALTA Andre Cassias - formatado.pdfTA Andre Cassias - formatado.pdfPDFapplication/pdf1502918https://repositorio.fgv.br/bitstreams/12ecf0ed-8352-4195-9bee-9e2328c8fe5d/download50ed21f1a2ad70b4c88bd7d488b74449MD53TEXTTA Andre Cassias - formatado.pdf.txtTA Andre Cassias - formatado.pdf.txtExtracted texttext/plain103630https://repositorio.fgv.br/bitstreams/ad76c8f3-49e2-44d2-bd78-771aa904378a/downloadf6707917bd7f7c7c621e76f83d6075e2MD59THUMBNAILTA Andre Cassias - formatado.pdf.jpgTA Andre Cassias - formatado.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2599https://repositorio.fgv.br/bitstreams/abc67420-b975-495d-93b0-b15fcda95972/download960a3667605d845b220f7105e7e56451MD51010438/327722023-11-05 00:31:41.484open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/32772https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-05T00:31:41Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K
dc.title.por.fl_str_mv Inovações na gestão do sistema de saúde brasileiro: desafios e oportunidades da interface público e privada a partir da atenção primária
title Inovações na gestão do sistema de saúde brasileiro: desafios e oportunidades da interface público e privada a partir da atenção primária
spellingShingle Inovações na gestão do sistema de saúde brasileiro: desafios e oportunidades da interface público e privada a partir da atenção primária
Cassias, André Lucio de
Health policy
Primary health care
Public-private mix
Duplicated coverage
Políticas de saúde
Atenção primária à saúde
Mix público-privado
Cobertura duplicada
Saúde
Administração pública
Administração de empresas
Política de saúde - Brasil
Cuidados primários de saúde
Parceria público-privada
Sistema Único de Saúde (Brasil)
Saúde suplementar
title_short Inovações na gestão do sistema de saúde brasileiro: desafios e oportunidades da interface público e privada a partir da atenção primária
title_full Inovações na gestão do sistema de saúde brasileiro: desafios e oportunidades da interface público e privada a partir da atenção primária
title_fullStr Inovações na gestão do sistema de saúde brasileiro: desafios e oportunidades da interface público e privada a partir da atenção primária
title_full_unstemmed Inovações na gestão do sistema de saúde brasileiro: desafios e oportunidades da interface público e privada a partir da atenção primária
title_sort Inovações na gestão do sistema de saúde brasileiro: desafios e oportunidades da interface público e privada a partir da atenção primária
author Cassias, André Lucio de
author_facet Cassias, André Lucio de
author_role author
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv Escolas::EAESP
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Pinto, Ana Claudia
Ogata, José Alberto Niituma
dc.contributor.author.fl_str_mv Cassias, André Lucio de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Massuda, Adriano
contributor_str_mv Massuda, Adriano
dc.subject.eng.fl_str_mv Health policy
Primary health care
Public-private mix
Duplicated coverage
topic Health policy
Primary health care
Public-private mix
Duplicated coverage
Políticas de saúde
Atenção primária à saúde
Mix público-privado
Cobertura duplicada
Saúde
Administração pública
Administração de empresas
Política de saúde - Brasil
Cuidados primários de saúde
Parceria público-privada
Sistema Único de Saúde (Brasil)
Saúde suplementar
dc.subject.por.fl_str_mv Políticas de saúde
Atenção primária à saúde
Mix público-privado
Cobertura duplicada
dc.subject.area.por.fl_str_mv Saúde
Administração pública
Administração de empresas
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv Política de saúde - Brasil
Cuidados primários de saúde
Parceria público-privada
Sistema Único de Saúde (Brasil)
Saúde suplementar
description A estratégica articulação entre os setores público e privado em sistemas de saúde é um desafio para o avanço da cobertura universal à saúde. Relevantes contribuições sobre o tema tem destacado os efeitos danosos, porém pouca atenção tem sido dada a criação de mecanismos regulatórios e de coordenação entre os dois setores visando aumentar eficiência, mitigar inequidades e ampliar a cobertura assistencial. O Sistema Único de Saúde Brasileiro (SUS) é composto por um mix público-privado, com problemas de financiamento, sustentabilidade e pouca sinergia. A reconhecida implantação de Atenção Primária à Saúde pelo SUS e o recente olhar para melhores modelos de cuidado pela Saúde Suplementar provocaram migração de gestores entre os sistemas e abriram novas conformações. O estudo procura responder se esta nova situação trouxe experiências do SUS passíveis de serem incorporados na Saúde Suplementar e se inovações desenvolvidas na Saúde Suplementar poderiam ser exemplos para responder a problemas do SUS, além de avaliar oportunidades de avanço em ações coordenadas. Utilizou-se de método qualitativo através de entrevistas de 13 gestores com o critério de terem realizado gestão no SUS e na Saúde Suplementar. Para a análise foi necessário categorizar as experiências e aspectos levantados através de uma matriz analítica embasada em funções e objetivos do sistema de saúde da OMS. Foram levantados 296 aspectos e experiências categorizados como positivos ou fragilidades de cada subsistema. Constatou-se que características apontadas como fragilidades da Saúde Suplementar são, em grande parte, aspectos e experiências positivas do SUS, principalmente na governança, cultura institucional e aspectos da coordenação do cuidado e rede. Destes houve grande relevância na governança com insuficiente regulamentação atribuída principalmente à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e falta de alinhamento de modelo desta com o ministério da saúde. Da mesma forma que há uma similaridade entre as fragilidades do SUS e os e aspectos e experiências positivas da Saúde Suplementar, principalmente em flexibilidade e inovações de financiamento e pagamento; na gestão e governança; na alocação de recursos e em experiências de ampliação digital de acesso e coordenação do cuidado. Foram levantadas experiências e oportunidades de ações coordenadas entre os sistemas públicos e saúde suplementar através da ampliação estatal do financiamento e inovações em formas de pagamento, melhoria nos processos de governança, ações conjuntas de alocação de recursos incluindo centros formadores e também através de alinhamentos na coordenação de cuidado e rede assistencial. Trazem como desafios aspectos estruturais como a dificuldade de interoperabilidade, além de aspectos culturais, políticos e ideológicos.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-10-10T13:04:07Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-10-10T13:04:07Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-08-18
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/10438/32772
url https://hdl.handle.net/10438/32772
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
instname_str Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron_str FGV
institution FGV
reponame_str Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
collection Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.fgv.br/bitstreams/148eaf52-4fe7-4bc7-a844-ca41d8e04a93/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/12ecf0ed-8352-4195-9bee-9e2328c8fe5d/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/ad76c8f3-49e2-44d2-bd78-771aa904378a/download
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/abc67420-b975-495d-93b0-b15fcda95972/download
bitstream.checksum.fl_str_mv dfb340242cced38a6cca06c627998fa1
50ed21f1a2ad70b4c88bd7d488b74449
f6707917bd7f7c7c621e76f83d6075e2
960a3667605d845b220f7105e7e56451
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1813797842676875264