Vulnerabilidade(s) e ação pública: concepções, casos e desafios

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Spink, Peter
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Santos, Fernando Burgos Pimentel dos, Alves, Mário Aquino, Deak, Mariel, Spink, Mary Jane Paris, Fonseca, Francisco, Sandim, Tatiana Lemos, Conceição, Eliane Barbosa da, Bartos, Mariana Scaff Haddad, Brigagão, Jacqueline, Krieger, Morgana Gertrudes Martins, Ramos, Ana Marcia Fornaziero, Souza, Zilma Borges de, Porto, Lya, Abreu, Kate Dayana Rodrigues de, Bittencourt, Lúcio Nagib, Tavanti, Roberth Miniguine, Malvezzi, Julia, Passos, Vitória Viana de Lima, Lima-Silva, Fernanda, Martins, Mario, Cunha, Maria Alexandra, Albuquerque, João Porto de, Trajber, Rachel, Oliveira, José Hercílio Pessoa de, Grigoletto, Fábio, Oliveira, Fernanda Antunes de, Morandi, Eliana Lins, Nonato, Raquel Sobral, Silva, André Luis Nogueira da
Tipo de documento: Livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/10438/31670
Resumo: A expansão vertiginosa do uso de vulnerabilidade em cada vez mais campos de saber ocorre em um espaço relativamente curto de tempo; em grande parte a partir da década de 1980. Pessoas são potencialmente vulneráveis como resultado de algo que poderia acontecer externamente, mas também por causa da sua capacidade de proteção. Pessoas podem se proteger bastante, mas continuam a ser vulneráveis; porém se não forem protegidas ou não se protegerem, serão mais vulneráveis em situações em que os mais protegidos serão menos vulneráveis. A observação que marcou o ponto de partida para o livro, ocorre quando esta noção mais geral é adaptada e traduzida em orientações analíticas específicas de diferentes disciplinas com suas diferentes linguagens sociais, que são por sua vez transformadas em definições mensuráveis (quantitativas e qualitativas) que orientarão estratégias de ação. Por exemplo, nos socorros após desastres (vulnerabilidade e avaliação de capacidades); mudança climática (risco e resiliência); epidemias na saúde (vulnerabilidade social, contextual e programática); transições psicossociais (vulnerabilidade individual ou humana) ou assistência social (avaliação de pobreza multidimensional), entre outros. As diferentes disciplinas acadêmicas e profissionais, especialmente nas suas atuações aplicadas, precisam de definições e maneiras efetivas de olhar as questões que buscam resolver cada um de sua maneira. Precisam também conversar e trabalhar com outros profissionais que, mesmo que suas visões ontológicas e epistêmicas sejam distintas, também estão preocupados com soluções. Às vezes estas conversas são mais fáceis, outras vezes, não. A administração pública está no centro dessas conversas porque muitas vezes cabe aos gestores, assessores, e coordenadores intermediar estas diferentes versões, no nosso caso de vulnerabilidade, na prática cotidiana de decisões e ações. Mas também, os profissionais que trabalham no dia a dia da prestação de serviços, as lideranças de comunidades, os coletivos e as associações dos mais diversos tipos e as cidadãs e os cidadãos que lutam para que os assuntos entrem nas agendas do dia, estão presentes nesta prática cotidiana, junto com suas diferentes respostas solidárias que permeiam o dia a dia. Assim a pergunta que orientou os estudos apresentados do livro se formulou: quais são estas diferentes “vulnerabilidades” que vêm sendo propostas e será que ajudam a avançar com as questões urgentes da atualidade, não somente no geral, mas também, no específico das múltiplas relações singulares do cotidiano?
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Pessoas são potencialmente vulneráveis como resultado de algo que poderia acontecer externamente, mas também por causa da sua capacidade de proteção. Pessoas podem se proteger bastante, mas continuam a ser vulneráveis; porém se não forem protegidas ou não se protegerem, serão mais vulneráveis em situações em que os mais protegidos serão menos vulneráveis. A observação que marcou o ponto de partida para o livro, ocorre quando esta noção mais geral é adaptada e traduzida em orientações analíticas específicas de diferentes disciplinas com suas diferentes linguagens sociais, que são por sua vez transformadas em definições mensuráveis (quantitativas e qualitativas) que orientarão estratégias de ação. Por exemplo, nos socorros após desastres (vulnerabilidade e avaliação de capacidades); mudança climática (risco e resiliência); epidemias na saúde (vulnerabilidade social, contextual e programática); transições psicossociais (vulnerabilidade individual ou humana) ou assistência social (avaliação de pobreza multidimensional), entre outros. As diferentes disciplinas acadêmicas e profissionais, especialmente nas suas atuações aplicadas, precisam de definições e maneiras efetivas de olhar as questões que buscam resolver cada um de sua maneira. Precisam também conversar e trabalhar com outros profissionais que, mesmo que suas visões ontológicas e epistêmicas sejam distintas, também estão preocupados com soluções. Às vezes estas conversas são mais fáceis, outras vezes, não. A administração pública está no centro dessas conversas porque muitas vezes cabe aos gestores, assessores, e coordenadores intermediar estas diferentes versões, no nosso caso de vulnerabilidade, na prática cotidiana de decisões e ações. Mas também, os profissionais que trabalham no dia a dia da prestação de serviços, as lideranças de comunidades, os coletivos e as associações dos mais diversos tipos e as cidadãs e os cidadãos que lutam para que os assuntos entrem nas agendas do dia, estão presentes nesta prática cotidiana, junto com suas diferentes respostas solidárias que permeiam o dia a dia. Assim a pergunta que orientou os estudos apresentados do livro se formulou: quais são estas diferentes “vulnerabilidades” que vêm sendo propostas e será que ajudam a avançar com as questões urgentes da atualidade, não somente no geral, mas também, no específico das múltiplas relações singulares do cotidiano?porPrograma Gestão Pública e CidadaniaDesenvolvimento regionalCondições sociaisMovimentos sociaisComunidade e universidadeServiços públicosAdministração localAdministração públicaDesenvolvimento regionalCondições sociaisMovimentos sociaisComunidade e universidadeServiços públicosAdministração localVulnerabilidade(s) e ação pública: concepções, casos e desafiosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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Santos, Fernando Burgos Pimentel dos
Alves, Mário Aquino
Deak, Mariel
Spink, Mary Jane Paris
Fonseca, Francisco
Sandim, Tatiana Lemos
Conceição, Eliane Barbosa da
Bartos, Mariana Scaff Haddad
Brigagão, Jacqueline
Krieger, Morgana Gertrudes Martins
Ramos, Ana Marcia Fornaziero
Souza, Zilma Borges de
Porto, Lya
Abreu, Kate Dayana Rodrigues de
Bittencourt, Lúcio Nagib
Tavanti, Roberth Miniguine
Malvezzi, Julia
Passos, Vitória Viana de Lima
Lima-Silva, Fernanda
Martins, Mario
Cunha, Maria Alexandra
Albuquerque, João Porto de
Trajber, Rachel
Oliveira, José Hercílio Pessoa de
Grigoletto, Fábio
Oliveira, Fernanda Antunes de
Morandi, Eliana Lins
Nonato, Raquel Sobral
Silva, André Luis Nogueira da
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Serviços públicos
Administração local
description A expansão vertiginosa do uso de vulnerabilidade em cada vez mais campos de saber ocorre em um espaço relativamente curto de tempo; em grande parte a partir da década de 1980. Pessoas são potencialmente vulneráveis como resultado de algo que poderia acontecer externamente, mas também por causa da sua capacidade de proteção. Pessoas podem se proteger bastante, mas continuam a ser vulneráveis; porém se não forem protegidas ou não se protegerem, serão mais vulneráveis em situações em que os mais protegidos serão menos vulneráveis. A observação que marcou o ponto de partida para o livro, ocorre quando esta noção mais geral é adaptada e traduzida em orientações analíticas específicas de diferentes disciplinas com suas diferentes linguagens sociais, que são por sua vez transformadas em definições mensuráveis (quantitativas e qualitativas) que orientarão estratégias de ação. Por exemplo, nos socorros após desastres (vulnerabilidade e avaliação de capacidades); mudança climática (risco e resiliência); epidemias na saúde (vulnerabilidade social, contextual e programática); transições psicossociais (vulnerabilidade individual ou humana) ou assistência social (avaliação de pobreza multidimensional), entre outros. As diferentes disciplinas acadêmicas e profissionais, especialmente nas suas atuações aplicadas, precisam de definições e maneiras efetivas de olhar as questões que buscam resolver cada um de sua maneira. Precisam também conversar e trabalhar com outros profissionais que, mesmo que suas visões ontológicas e epistêmicas sejam distintas, também estão preocupados com soluções. Às vezes estas conversas são mais fáceis, outras vezes, não. A administração pública está no centro dessas conversas porque muitas vezes cabe aos gestores, assessores, e coordenadores intermediar estas diferentes versões, no nosso caso de vulnerabilidade, na prática cotidiana de decisões e ações. Mas também, os profissionais que trabalham no dia a dia da prestação de serviços, as lideranças de comunidades, os coletivos e as associações dos mais diversos tipos e as cidadãs e os cidadãos que lutam para que os assuntos entrem nas agendas do dia, estão presentes nesta prática cotidiana, junto com suas diferentes respostas solidárias que permeiam o dia a dia. Assim a pergunta que orientou os estudos apresentados do livro se formulou: quais são estas diferentes “vulnerabilidades” que vêm sendo propostas e será que ajudam a avançar com as questões urgentes da atualidade, não somente no geral, mas também, no específico das múltiplas relações singulares do cotidiano?
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