Rentabilidade e exposição ao risco dos títulos públicos brasileiros: estratégias de aplicação e consistência dos prêmios de risco a partir da estrutura a termo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/33320 |
Resumo: | O estudo busca analisar a performance dos principais títulos públicos brasileiros entre jan/2007 e jun/2022, bem como averiguar a consistência entre os prêmios de risco e a exposição ao risco desses ativos nesse período por meio do excesso de retorno ex post associado aos prêmios de risco de inflação e maturidade. Para isso, foram construídos bônus sintéticos a partir da estimação da ETTJ tanto para a curva de juros nominal quanto para a real. Foram conduzidas duas abordagens distintas para verificação da performance dos ativos, denominadas “intrínseca” e “condicional”, que foram analisadas a partir dos Índices de Sharpe e Sortino, de Análise de Dispersão e de estatísticas descritivas. A abordagem intrínseca busca identificar a relação de risco–retorno inerente aos ativos, enquanto a abordagem condicional, busca identificar as relações de risco–retorno de operações condicionadas a um horizonte de investimento definido. Observou-se que os títulos indexados à inflação foram os que apresentaram melhor performance. De forma geral, os títulos públicos apresentaram relação de risco–retorno superior em comparação aos índices de renda variável nas duas abordagens adotadas. Quando são comparadas as maturidades de curto, médio e longo prazo para um mesmo tipo de título, observa-se que, na abordagem intrínseca, o médio prazo foi o de melhor desempenho, seguido pelo longo prazo. Já na abordagem condicional, a performance aumenta progressivamente com a maturidade, considerando a manutenção do título até o vencimento. Quando são confrontados os desempenhos de se carregar os títulos até o vencimento com sua venda antecipada, verificou-se que a relação de risco–retorno aumenta à medida que o prazo da operação é estendido. Verificou-se que os títulos prefixados não entregaram um retorno superior aos títulos indexados à inflação em nenhum dos três horizontes analisados, apresentando excessos de retorno médio negativo de -1,12% a.a., -0,73% a.a. e -0,76% a.a., para as maturidades de curto, médio e longo prazo, respectivamente. Já no caso do prêmio de risco de maturidade, para todos os horizontes de investimento analisados, os títulos com vencimento mais longo entregaram um retorno superior em relação aos títulos com maturidade menor. Isso ocorreu tanto para os títulos prefixados quanto para os indexados à inflação. |
id |
FGV_52b6cb5d7b7969fa077663cdd0c71b6d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.fgv.br:10438/33320 |
network_acronym_str |
FGV |
network_name_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
repository_id_str |
3974 |
spelling |
Nogueira, João Alberto Gazzinelli Soutto MayorEscolas::EPGEGlasman, Daniela KubudiVicente, José Valentim MachadoAraújo, Gustavo Silva2023-03-13T14:15:32Z2023-03-13T14:15:32Z2022-12-30https://hdl.handle.net/10438/33320O estudo busca analisar a performance dos principais títulos públicos brasileiros entre jan/2007 e jun/2022, bem como averiguar a consistência entre os prêmios de risco e a exposição ao risco desses ativos nesse período por meio do excesso de retorno ex post associado aos prêmios de risco de inflação e maturidade. Para isso, foram construídos bônus sintéticos a partir da estimação da ETTJ tanto para a curva de juros nominal quanto para a real. Foram conduzidas duas abordagens distintas para verificação da performance dos ativos, denominadas “intrínseca” e “condicional”, que foram analisadas a partir dos Índices de Sharpe e Sortino, de Análise de Dispersão e de estatísticas descritivas. A abordagem intrínseca busca identificar a relação de risco–retorno inerente aos ativos, enquanto a abordagem condicional, busca identificar as relações de risco–retorno de operações condicionadas a um horizonte de investimento definido. Observou-se que os títulos indexados à inflação foram os que apresentaram melhor performance. De forma geral, os títulos públicos apresentaram relação de risco–retorno superior em comparação aos índices de renda variável nas duas abordagens adotadas. Quando são comparadas as maturidades de curto, médio e longo prazo para um mesmo tipo de título, observa-se que, na abordagem intrínseca, o médio prazo foi o de melhor desempenho, seguido pelo longo prazo. Já na abordagem condicional, a performance aumenta progressivamente com a maturidade, considerando a manutenção do título até o vencimento. Quando são confrontados os desempenhos de se carregar os títulos até o vencimento com sua venda antecipada, verificou-se que a relação de risco–retorno aumenta à medida que o prazo da operação é estendido. Verificou-se que os títulos prefixados não entregaram um retorno superior aos títulos indexados à inflação em nenhum dos três horizontes analisados, apresentando excessos de retorno médio negativo de -1,12% a.a., -0,73% a.a. e -0,76% a.a., para as maturidades de curto, médio e longo prazo, respectivamente. Já no caso do prêmio de risco de maturidade, para todos os horizontes de investimento analisados, os títulos com vencimento mais longo entregaram um retorno superior em relação aos títulos com maturidade menor. Isso ocorreu tanto para os títulos prefixados quanto para os indexados à inflação.The study seeks to analyze the performance of the main Brazilian government bonds between Jan/2007 and Jun/2022, as well as to verify the consistency between the risk premiums and the risk exposure of these assets in this period through the ex post excess return associated with the inflation risk premium and the maturity risk premium. For this, synthetic bonds were constructed from the Term Structure of Interest Rates estimate for both the nominal and real yield curves. Two different approaches were carried out to verify the performance of the assets, called “intrinsic” and “conditional”, which were analyzed using the Sharpe and Sortino Ratios, Dispersion Analysis and descriptive statistics. The intrinsic ap-proach seeks to identify the risk-return relationship inherent to assets, while the conditional approach seeks to identify the risk-return relationships of operations conditioned to a defined investment horizon. It was observed that inflation-linked securities presented the best performance. In general, public bonds showed a higher risk-return ratio compared to variable income indices in the two approaches adopted. When the short, medium and long-term maturities are compared for the same type of security, it is observed that, in the intrinsic approach, the medium-term was the one with the best performance, followed by the long-term. In the condi-tional approach, the performance increases progressively with maturity, considering the maintenance of the security until maturity. When comparing the performance of carrying securities to maturity with their early sale, it was found that the risk-return ratio increases as the term of the operation is extended. It was found that fixed-rate securities did not deliver a higher return than inflation-linked securities in any of the three horizons analyzed, presenting negative average excess return of -1.12% p.a., -0.73% p.a. and -0.76% p.a., for short, medium and long-term maturities, respectively. In the case of the maturity risk premium, for all investment horizons analyzed, bonds with longer maturities delivered a higher return than bonds with shorter maturities. This occurred for both fixed-rate and inflation-linked bonds.porRenda fixaTítulos públicosETTJRetornoRiscoPerformancePrêmio de riscoPrêmio de inflaçãoPrêmio de maturidadeFixed incomeGovernment bondsTerm structure of interest ratesReturnRiskPerformanceRisk premiumInflation premiumMaturity premiumEconomiaAtivos financeiros de renda fixaTitulos (Finanças)Titulos públicosRisco (Economia)DesempenhoRentabilidade e exposição ao risco dos títulos públicos brasileiros: estratégias de aplicação e consistência dos prêmios de risco a partir da estrutura a termoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVTEXTDissertação v26 (versão final, com folha de assinatura).pdf.txtDissertação v26 (versão final, com folha de assinatura).pdf.txtExtracted texttext/plain104675https://repositorio.fgv.br/bitstreams/9d251c94-289d-47db-b3b0-6ee2d5ded864/downloadae0351246efd11a3c20880fdcf9d3526MD55THUMBNAILDissertação v26 (versão final, com folha de assinatura).pdf.jpgDissertação v26 (versão final, com folha de assinatura).pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2984https://repositorio.fgv.br/bitstreams/93641625-bfa4-4911-9815-9412b1618faa/download5bf18b3d0bcd1b980ff5e6c1f51bd915MD56LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/ed15814a-672c-44ed-8ee7-f271f2fb070e/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52ORIGINALDissertação v26 (versão final, com folha de assinatura).pdfDissertação v26 (versão final, com folha de assinatura).pdfPDFapplication/pdf3159629https://repositorio.fgv.br/bitstreams/0381d75d-b470-4cbb-baf2-0ae6840bfe86/download25250af7fa9dca94b8dae6e0fb586406MD5110438/333202024-06-27 15:21:10.474open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/33320https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742024-06-27T15:21:10Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K |
dc.title.por.fl_str_mv |
Rentabilidade e exposição ao risco dos títulos públicos brasileiros: estratégias de aplicação e consistência dos prêmios de risco a partir da estrutura a termo |
title |
Rentabilidade e exposição ao risco dos títulos públicos brasileiros: estratégias de aplicação e consistência dos prêmios de risco a partir da estrutura a termo |
spellingShingle |
Rentabilidade e exposição ao risco dos títulos públicos brasileiros: estratégias de aplicação e consistência dos prêmios de risco a partir da estrutura a termo Nogueira, João Alberto Gazzinelli Soutto Mayor Renda fixa Títulos públicos ETTJ Retorno Risco Performance Prêmio de risco Prêmio de inflação Prêmio de maturidade Fixed income Government bonds Term structure of interest rates Return Risk Performance Risk premium Inflation premium Maturity premium Economia Ativos financeiros de renda fixa Titulos (Finanças) Titulos públicos Risco (Economia) Desempenho |
title_short |
Rentabilidade e exposição ao risco dos títulos públicos brasileiros: estratégias de aplicação e consistência dos prêmios de risco a partir da estrutura a termo |
title_full |
Rentabilidade e exposição ao risco dos títulos públicos brasileiros: estratégias de aplicação e consistência dos prêmios de risco a partir da estrutura a termo |
title_fullStr |
Rentabilidade e exposição ao risco dos títulos públicos brasileiros: estratégias de aplicação e consistência dos prêmios de risco a partir da estrutura a termo |
title_full_unstemmed |
Rentabilidade e exposição ao risco dos títulos públicos brasileiros: estratégias de aplicação e consistência dos prêmios de risco a partir da estrutura a termo |
title_sort |
Rentabilidade e exposição ao risco dos títulos públicos brasileiros: estratégias de aplicação e consistência dos prêmios de risco a partir da estrutura a termo |
author |
Nogueira, João Alberto Gazzinelli Soutto Mayor |
author_facet |
Nogueira, João Alberto Gazzinelli Soutto Mayor |
author_role |
author |
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv |
Escolas::EPGE |
dc.contributor.member.none.fl_str_mv |
Glasman, Daniela Kubudi Vicente, José Valentim Machado |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Nogueira, João Alberto Gazzinelli Soutto Mayor |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Araújo, Gustavo Silva |
contributor_str_mv |
Araújo, Gustavo Silva |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Renda fixa Títulos públicos ETTJ Retorno Risco Performance Prêmio de risco Prêmio de inflação Prêmio de maturidade |
topic |
Renda fixa Títulos públicos ETTJ Retorno Risco Performance Prêmio de risco Prêmio de inflação Prêmio de maturidade Fixed income Government bonds Term structure of interest rates Return Risk Performance Risk premium Inflation premium Maturity premium Economia Ativos financeiros de renda fixa Titulos (Finanças) Titulos públicos Risco (Economia) Desempenho |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Fixed income Government bonds Term structure of interest rates Return Risk Performance Risk premium Inflation premium Maturity premium |
dc.subject.area.por.fl_str_mv |
Economia |
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv |
Ativos financeiros de renda fixa Titulos (Finanças) Titulos públicos Risco (Economia) |
dc.subject.bibliodata.none.fl_str_mv |
Desempenho |
description |
O estudo busca analisar a performance dos principais títulos públicos brasileiros entre jan/2007 e jun/2022, bem como averiguar a consistência entre os prêmios de risco e a exposição ao risco desses ativos nesse período por meio do excesso de retorno ex post associado aos prêmios de risco de inflação e maturidade. Para isso, foram construídos bônus sintéticos a partir da estimação da ETTJ tanto para a curva de juros nominal quanto para a real. Foram conduzidas duas abordagens distintas para verificação da performance dos ativos, denominadas “intrínseca” e “condicional”, que foram analisadas a partir dos Índices de Sharpe e Sortino, de Análise de Dispersão e de estatísticas descritivas. A abordagem intrínseca busca identificar a relação de risco–retorno inerente aos ativos, enquanto a abordagem condicional, busca identificar as relações de risco–retorno de operações condicionadas a um horizonte de investimento definido. Observou-se que os títulos indexados à inflação foram os que apresentaram melhor performance. De forma geral, os títulos públicos apresentaram relação de risco–retorno superior em comparação aos índices de renda variável nas duas abordagens adotadas. Quando são comparadas as maturidades de curto, médio e longo prazo para um mesmo tipo de título, observa-se que, na abordagem intrínseca, o médio prazo foi o de melhor desempenho, seguido pelo longo prazo. Já na abordagem condicional, a performance aumenta progressivamente com a maturidade, considerando a manutenção do título até o vencimento. Quando são confrontados os desempenhos de se carregar os títulos até o vencimento com sua venda antecipada, verificou-se que a relação de risco–retorno aumenta à medida que o prazo da operação é estendido. Verificou-se que os títulos prefixados não entregaram um retorno superior aos títulos indexados à inflação em nenhum dos três horizontes analisados, apresentando excessos de retorno médio negativo de -1,12% a.a., -0,73% a.a. e -0,76% a.a., para as maturidades de curto, médio e longo prazo, respectivamente. Já no caso do prêmio de risco de maturidade, para todos os horizontes de investimento analisados, os títulos com vencimento mais longo entregaram um retorno superior em relação aos títulos com maturidade menor. Isso ocorreu tanto para os títulos prefixados quanto para os indexados à inflação. |
publishDate |
2022 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-12-30 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-03-13T14:15:32Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-03-13T14:15:32Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://hdl.handle.net/10438/33320 |
url |
https://hdl.handle.net/10438/33320 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
collection |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/9d251c94-289d-47db-b3b0-6ee2d5ded864/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/93641625-bfa4-4911-9815-9412b1618faa/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/ed15814a-672c-44ed-8ee7-f271f2fb070e/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/0381d75d-b470-4cbb-baf2-0ae6840bfe86/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
ae0351246efd11a3c20880fdcf9d3526 5bf18b3d0bcd1b980ff5e6c1f51bd915 dfb340242cced38a6cca06c627998fa1 25250af7fa9dca94b8dae6e0fb586406 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1810023636872986624 |