A institucionalização do campo organizacional da pecuária bovina Bacabal-MA
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10438/18665 |
Resumo: | Este estudo tem como objetivo central identificar como ocorreu o processo de institucionalização do campo organizacional da pecuária bovina do município de Bacabal – MA. Para tal se utiliza preceitos provenientes da Teoria Institucional como base teórica estruturante do presente estudo. Dentro do vasto aparato da Teoria Institucional, este trabalho aborda as perspectivas de: (i) campo organizacional; (ii) o processo de estruturação/institucionalização de campos organizacionais; e (iii) isomorfismo institucional. No que tange o percurso metodológico, a coleta de dados foi realizada, principalmente, por meio de revisão de estudos acadêmicos reconhecidos nacionalmente e internacionalmente, entrevistas semiestruturadas com pecuaristas e outros atores envolvidos no campo organizacional e observações participantes. A análise dos dados, por sua vez, tem como base a análise de conteúdo e a utilização de fragmentos textuais derivados das entrevistas para a construção dos resultados do estudo. Por fim, este estudo identifica que o campo organizacional da pecuária bovina de Bacabal – MA foi estruturado a partir da herança dos ciclos do algodão e do arroz predominantes na região dos anos 1920 até meados dos anos 1950. Com o fim dos respectivos ciclos, a região foi dominada pela agricultura de subsistência até os anos 1960. Com a migração de famílias fugitivas das secas de vários estados do Nordeste houve o fenômeno denominado êxodo rural e, desta forma, esses imigrantes iniciaram a cultivar bovinos na região. Com isso, entre os anos 1960 houve a observação de um campo em pré-formação; na década de 1970 o campo organizacional foi caracterizado como campo emergente, entre os anos 1980 e 1990 houve a expansão do campo e, por fim, a partir de 2000 o campo organizacional objeto deste estudo se transformou em um campo organizacional quase totalmente institucionalizado. O fator que justifica a institucionalização quase completa do campo organizacional é a existência de dois mapas de relacionamentos entre atores do campo organizacional distintos. O mapa de relacionamentos baseado no modelo do ator racional apresenta 13 grupos de atores e 68 subgrupos de atores; enquanto o modelo do ator institucional foi caracterizado com 10 grupos e 52 subgrupos de atores. Tal observação expõe que um grupo de atores que, em teoria, compartilham valores e atuam diretamente no campo; na prática, não os faz. Com isso, não há a institucionalização completa de um campo organizacional caso todos os atores atuantes não estejam compartilhando os mesmos valores e atuando coletivamente. Adicionalmente, neste estudo foram identificados 80 processos isomórficos praticados no campo organizacional. Com origens e finalidades diversas, os presentes processos isomórficos são de caráter normativo, coercitivo e/ou miméticos. Este trabalho ainda identifica a ação de Empreendedores Institucionais em dois períodos temporais distintos dentro do campo organizacional e o perfil organizacional do campo organizacional da pecuária bovina de Bacabal – MA. Desta forma, este trabalho se apresenta como um diferencial para o futuro da pecuária bovina do município. As mudanças organizacionais, a melhoria no relacionamento entre os atores do campo, a possibilidade de incrementar a gestão de pessoas, da qualidade e dos processos; são algumas das contribuições desse trabalho. |
id |
FGV_5447e1d9964a0fa5771764883c9d72c8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.fgv.br:10438/18665 |
network_acronym_str |
FGV |
network_name_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
repository_id_str |
3974 |
spelling |
Dias, Raul Loiola CoêlhoEscolas::EBAPECyrino, Álvaro BrunoPaiva, Kely César Martins deIrigaray, Hélio Arthur2017-08-18T20:08:06Z2017-08-18T20:08:06Z2017-08-07DIAS, Raul Loiola Coêlho. A institucionalização do campo organizacional da pecuária bovina Bacabal-MA. Dissertação (Mestrado em Gestão Empresarial) - Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, Fundação Getúlio Vargas - FGV, Rio de Janeiro, 2017.http://hdl.handle.net/10438/18665Este estudo tem como objetivo central identificar como ocorreu o processo de institucionalização do campo organizacional da pecuária bovina do município de Bacabal – MA. Para tal se utiliza preceitos provenientes da Teoria Institucional como base teórica estruturante do presente estudo. Dentro do vasto aparato da Teoria Institucional, este trabalho aborda as perspectivas de: (i) campo organizacional; (ii) o processo de estruturação/institucionalização de campos organizacionais; e (iii) isomorfismo institucional. No que tange o percurso metodológico, a coleta de dados foi realizada, principalmente, por meio de revisão de estudos acadêmicos reconhecidos nacionalmente e internacionalmente, entrevistas semiestruturadas com pecuaristas e outros atores envolvidos no campo organizacional e observações participantes. A análise dos dados, por sua vez, tem como base a análise de conteúdo e a utilização de fragmentos textuais derivados das entrevistas para a construção dos resultados do estudo. Por fim, este estudo identifica que o campo organizacional da pecuária bovina de Bacabal – MA foi estruturado a partir da herança dos ciclos do algodão e do arroz predominantes na região dos anos 1920 até meados dos anos 1950. Com o fim dos respectivos ciclos, a região foi dominada pela agricultura de subsistência até os anos 1960. Com a migração de famílias fugitivas das secas de vários estados do Nordeste houve o fenômeno denominado êxodo rural e, desta forma, esses imigrantes iniciaram a cultivar bovinos na região. Com isso, entre os anos 1960 houve a observação de um campo em pré-formação; na década de 1970 o campo organizacional foi caracterizado como campo emergente, entre os anos 1980 e 1990 houve a expansão do campo e, por fim, a partir de 2000 o campo organizacional objeto deste estudo se transformou em um campo organizacional quase totalmente institucionalizado. O fator que justifica a institucionalização quase completa do campo organizacional é a existência de dois mapas de relacionamentos entre atores do campo organizacional distintos. O mapa de relacionamentos baseado no modelo do ator racional apresenta 13 grupos de atores e 68 subgrupos de atores; enquanto o modelo do ator institucional foi caracterizado com 10 grupos e 52 subgrupos de atores. Tal observação expõe que um grupo de atores que, em teoria, compartilham valores e atuam diretamente no campo; na prática, não os faz. Com isso, não há a institucionalização completa de um campo organizacional caso todos os atores atuantes não estejam compartilhando os mesmos valores e atuando coletivamente. Adicionalmente, neste estudo foram identificados 80 processos isomórficos praticados no campo organizacional. Com origens e finalidades diversas, os presentes processos isomórficos são de caráter normativo, coercitivo e/ou miméticos. Este trabalho ainda identifica a ação de Empreendedores Institucionais em dois períodos temporais distintos dentro do campo organizacional e o perfil organizacional do campo organizacional da pecuária bovina de Bacabal – MA. Desta forma, este trabalho se apresenta como um diferencial para o futuro da pecuária bovina do município. As mudanças organizacionais, a melhoria no relacionamento entre os atores do campo, a possibilidade de incrementar a gestão de pessoas, da qualidade e dos processos; são algumas das contribuições desse trabalho.The main objective of this study is to identify how the institutionalization process of the bovine livestock organizational field in the city of Bacabal - MA occurred. For this purpose, this study uses precepts from the Institutional Theory as the theoretical framework structuring the present study. Within the vast apparatus of the Institutional Theory, this paper approaches the perspectives of: (i) organizational field; (Ii) the process of structuring/institutionalizing of organizational fields; and (iii) institutional isomorphism. Regarding methodological trajectory, data collection was mainly performed through a review of nationally and internationally recognized academic studies, semi-structured interviews with producers and other actors involved in the organizational field and field notes. Data analysis, in turn, is based on content analysis and the use of textual fragments derived from the interviews to construct this study’s results. Finally, this study identifies that the bovine livestock organizational field of Bacabal - MA was structured from the inheritance of the predominant cotton and rice cycles in the region from the 1920s to the mid 1950s. As these economic cycles ended, the region was dominated by subsistence agriculture until the 1960s. With the migration of refugee families from the droughts of several Northeastern states, there was a phenomenon called rural exodus and, as a result, these immigrants began to grow bovines in the region. With this, during the years of 1960 there was the observation of a field in pre-formation; in the 1970s the organizational field was characterized as an emergent field, between the 1980s and the 1990s there was expansion of the field and, finally, from years of 2000 onwards the organizational field of this study turned into an almost totally institutionalized organizational field. The factor that justifies the almost complete institutionalization of the organizational field is the existence of two different relationship maps of relationships among the organizational field actors. The relationship map based on the rational actor model presents 13 groups of actors and 68 subgroups of actors; while the institutional actor model was characterized by 10 groups and 52 subgroups of actors. Such observation exposes that a group of actors who, in theory, shares values and acts directly in the field; in practice, it does not. Thus, there is no complete institutionalization of an organizational field if all the actors involved are not sharing the same values and acting collectively. Additionally, in this study, we identified 80 isomorphic processes practiced in the organizational field. With diverse origins and purposes, the present isomorphic processes are of normative character (in which there is homogenization of practices through the qualification of the workforce involved in the organizational field); coercive (the imitation of processes developed in the field by laws or social pressures); and/or mimetics (mirroring practices developed from uncertainties). This work also identifies the action of Institutional Entrepreneurs in two distinct temporal periods within the organizational field and the organizational profile of the bovine livestock organizational field of Bacabal - MA. Thus, this work presents itself as a differential for the future of the bovine livestock production of the city. Organizational changes, improvement in the relationship between actors in the field, the possibility of developing human resources, quality and processes management; are some of the contributions of this study.porCampo organizacionalInstitucionalizaçãoIsomorfismo institucionalPecuária bovinaMaranhãoOrganizational fieldInstitutionalizationInstitutional isomorphismBovine livestockAdministração de empresasDesenvolvimento institucionalDesenvolvimento organizacionalBovinoA institucionalização do campo organizacional da pecuária bovina Bacabal-MAinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTRaul_Dias_Dissertação.pdf.txtRaul_Dias_Dissertação.pdf.txtExtracted texttext/plain102759https://repositorio.fgv.br/bitstreams/02f38fcf-3cb0-417b-ac43-0f50f0b61588/download60860cb47b994d7f37c53ad6519d981fMD56ORIGINALRaul_Dias_Dissertação.pdfRaul_Dias_Dissertação.pdfPDFapplication/pdf6743011https://repositorio.fgv.br/bitstreams/c7d136af-7db8-48f1-9c6d-d788b43a2b6a/download0f13509f10aa8aeff063c04b4bc29322MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/579ecfd0-eb62-4fc2-8849-d10615f9879d/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD53THUMBNAILRaul_Dias_Dissertação.pdf.jpgRaul_Dias_Dissertação.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg3128https://repositorio.fgv.br/bitstreams/5ec4ebf7-a6d6-4416-83dd-dcba37b14f84/download227036381812bef69601cccad9aa5335MD5710438/186652023-11-26 04:37:11.627open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/18665https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-26T04:37:11Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K |
dc.title.por.fl_str_mv |
A institucionalização do campo organizacional da pecuária bovina Bacabal-MA |
title |
A institucionalização do campo organizacional da pecuária bovina Bacabal-MA |
spellingShingle |
A institucionalização do campo organizacional da pecuária bovina Bacabal-MA Dias, Raul Loiola Coêlho Campo organizacional Institucionalização Isomorfismo institucional Pecuária bovina Maranhão Organizational field Institutionalization Institutional isomorphism Bovine livestock Administração de empresas Desenvolvimento institucional Desenvolvimento organizacional Bovino |
title_short |
A institucionalização do campo organizacional da pecuária bovina Bacabal-MA |
title_full |
A institucionalização do campo organizacional da pecuária bovina Bacabal-MA |
title_fullStr |
A institucionalização do campo organizacional da pecuária bovina Bacabal-MA |
title_full_unstemmed |
A institucionalização do campo organizacional da pecuária bovina Bacabal-MA |
title_sort |
A institucionalização do campo organizacional da pecuária bovina Bacabal-MA |
author |
Dias, Raul Loiola Coêlho |
author_facet |
Dias, Raul Loiola Coêlho |
author_role |
author |
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv |
Escolas::EBAPE |
dc.contributor.member.none.fl_str_mv |
Cyrino, Álvaro Bruno Paiva, Kely César Martins de |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Dias, Raul Loiola Coêlho |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Irigaray, Hélio Arthur |
contributor_str_mv |
Irigaray, Hélio Arthur |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Campo organizacional Institucionalização Isomorfismo institucional Pecuária bovina Maranhão |
topic |
Campo organizacional Institucionalização Isomorfismo institucional Pecuária bovina Maranhão Organizational field Institutionalization Institutional isomorphism Bovine livestock Administração de empresas Desenvolvimento institucional Desenvolvimento organizacional Bovino |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Organizational field Institutionalization Institutional isomorphism Bovine livestock |
dc.subject.area.por.fl_str_mv |
Administração de empresas |
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv |
Desenvolvimento institucional Desenvolvimento organizacional Bovino |
description |
Este estudo tem como objetivo central identificar como ocorreu o processo de institucionalização do campo organizacional da pecuária bovina do município de Bacabal – MA. Para tal se utiliza preceitos provenientes da Teoria Institucional como base teórica estruturante do presente estudo. Dentro do vasto aparato da Teoria Institucional, este trabalho aborda as perspectivas de: (i) campo organizacional; (ii) o processo de estruturação/institucionalização de campos organizacionais; e (iii) isomorfismo institucional. No que tange o percurso metodológico, a coleta de dados foi realizada, principalmente, por meio de revisão de estudos acadêmicos reconhecidos nacionalmente e internacionalmente, entrevistas semiestruturadas com pecuaristas e outros atores envolvidos no campo organizacional e observações participantes. A análise dos dados, por sua vez, tem como base a análise de conteúdo e a utilização de fragmentos textuais derivados das entrevistas para a construção dos resultados do estudo. Por fim, este estudo identifica que o campo organizacional da pecuária bovina de Bacabal – MA foi estruturado a partir da herança dos ciclos do algodão e do arroz predominantes na região dos anos 1920 até meados dos anos 1950. Com o fim dos respectivos ciclos, a região foi dominada pela agricultura de subsistência até os anos 1960. Com a migração de famílias fugitivas das secas de vários estados do Nordeste houve o fenômeno denominado êxodo rural e, desta forma, esses imigrantes iniciaram a cultivar bovinos na região. Com isso, entre os anos 1960 houve a observação de um campo em pré-formação; na década de 1970 o campo organizacional foi caracterizado como campo emergente, entre os anos 1980 e 1990 houve a expansão do campo e, por fim, a partir de 2000 o campo organizacional objeto deste estudo se transformou em um campo organizacional quase totalmente institucionalizado. O fator que justifica a institucionalização quase completa do campo organizacional é a existência de dois mapas de relacionamentos entre atores do campo organizacional distintos. O mapa de relacionamentos baseado no modelo do ator racional apresenta 13 grupos de atores e 68 subgrupos de atores; enquanto o modelo do ator institucional foi caracterizado com 10 grupos e 52 subgrupos de atores. Tal observação expõe que um grupo de atores que, em teoria, compartilham valores e atuam diretamente no campo; na prática, não os faz. Com isso, não há a institucionalização completa de um campo organizacional caso todos os atores atuantes não estejam compartilhando os mesmos valores e atuando coletivamente. Adicionalmente, neste estudo foram identificados 80 processos isomórficos praticados no campo organizacional. Com origens e finalidades diversas, os presentes processos isomórficos são de caráter normativo, coercitivo e/ou miméticos. Este trabalho ainda identifica a ação de Empreendedores Institucionais em dois períodos temporais distintos dentro do campo organizacional e o perfil organizacional do campo organizacional da pecuária bovina de Bacabal – MA. Desta forma, este trabalho se apresenta como um diferencial para o futuro da pecuária bovina do município. As mudanças organizacionais, a melhoria no relacionamento entre os atores do campo, a possibilidade de incrementar a gestão de pessoas, da qualidade e dos processos; são algumas das contribuições desse trabalho. |
publishDate |
2017 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-08-18T20:08:06Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-08-18T20:08:06Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-08-07 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
DIAS, Raul Loiola Coêlho. A institucionalização do campo organizacional da pecuária bovina Bacabal-MA. Dissertação (Mestrado em Gestão Empresarial) - Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, Fundação Getúlio Vargas - FGV, Rio de Janeiro, 2017. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10438/18665 |
identifier_str_mv |
DIAS, Raul Loiola Coêlho. A institucionalização do campo organizacional da pecuária bovina Bacabal-MA. Dissertação (Mestrado em Gestão Empresarial) - Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, Fundação Getúlio Vargas - FGV, Rio de Janeiro, 2017. |
url |
http://hdl.handle.net/10438/18665 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
collection |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/02f38fcf-3cb0-417b-ac43-0f50f0b61588/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/c7d136af-7db8-48f1-9c6d-d788b43a2b6a/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/579ecfd0-eb62-4fc2-8849-d10615f9879d/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/5ec4ebf7-a6d6-4416-83dd-dcba37b14f84/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
60860cb47b994d7f37c53ad6519d981f 0f13509f10aa8aeff063c04b4bc29322 dfb340242cced38a6cca06c627998fa1 227036381812bef69601cccad9aa5335 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1810023714885992448 |