O sistema penal brasileiro e a prescrição: violação ao dever de proteção no estado democrático de direito
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/2762 |
Resumo: | Cuida a presente dissertação do tema Prescrição Penal, enfrentado na perspectiva do dever de proteção que incumbe ao Estado proporcionar aos membros da sociedade. No Estado Democrático de Direito, é dever estatal e, portanto, do Poder Judiciário, conferir a devida eficiência ao Direito Penal, para que possa desenvolver com plenitude sua missão fundamental de proteção social. São examinadas a função do Direito Penal e as tendências de ampliação de sua intervenção, tais como manifestadas nos sistemas penais europeus. Sustenta-se que há, ao lado do direito fundamental do réu de ver-se julgado em prazo razoável, um direito fundamental da sociedade de obter o resultado deste julgamento em prazo que não torne inócua a tutela penal dos bens jurídicos que a incriminação da conduta almeja salvaguardar. A prescrição penal, resultante da demora na persecução penal, conforme dados levantados de julgados do Tribunal Regional Federal da 4a Região, refletindo, portanto, uma realidade da Justiça Federal da 4a Região na esfera criminal, alcança percentuais significativos em relação aos casos julgados, merecendo, portanto, especial atenção dos operadores do direito e, principalmente, da administração da justiça federal. A partir dessa constatação, desenvolve-se um esboço crítico do fenômeno prescritivo, com análise de suas idiossincrasias e conseqüências negativas: a impunidade, a seletividade da justiça penal, a violação do princípio isonômico e, com particular relevo, a insuficiência na proteção e garantia de direitos fundamentais diante das ameaças e lesões decorrentes de condutas criminosas. Por fim, são sugeridas reformas legislativas e mudanças de postura do Poder Judiciário em relação ao processo penal. Destaca- se: o aumento dos prazos prescricionais, sobretudo para a prescrição da pena, o fim da prescrição retroativa e a criação de instrumentos tecnológicos de controle do tempo no processo. |
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Vaz, Paulo Afonso BrumEscolas::DIREITO RIOAmaral, Thiago Bottino do2009-09-08T17:57:49Z2009-09-08T17:57:49Z2008VAZ, Paulo Afonso Brum. O sistema penal brasileiro e a prescrição: violação ao dever de proteção no estado democrático de direito. Dissertação (Mestrado Profissional em Poder Judiciário) - FGV - Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2009.https://hdl.handle.net/10438/2762Cuida a presente dissertação do tema Prescrição Penal, enfrentado na perspectiva do dever de proteção que incumbe ao Estado proporcionar aos membros da sociedade. No Estado Democrático de Direito, é dever estatal e, portanto, do Poder Judiciário, conferir a devida eficiência ao Direito Penal, para que possa desenvolver com plenitude sua missão fundamental de proteção social. São examinadas a função do Direito Penal e as tendências de ampliação de sua intervenção, tais como manifestadas nos sistemas penais europeus. Sustenta-se que há, ao lado do direito fundamental do réu de ver-se julgado em prazo razoável, um direito fundamental da sociedade de obter o resultado deste julgamento em prazo que não torne inócua a tutela penal dos bens jurídicos que a incriminação da conduta almeja salvaguardar. A prescrição penal, resultante da demora na persecução penal, conforme dados levantados de julgados do Tribunal Regional Federal da 4a Região, refletindo, portanto, uma realidade da Justiça Federal da 4a Região na esfera criminal, alcança percentuais significativos em relação aos casos julgados, merecendo, portanto, especial atenção dos operadores do direito e, principalmente, da administração da justiça federal. A partir dessa constatação, desenvolve-se um esboço crítico do fenômeno prescritivo, com análise de suas idiossincrasias e conseqüências negativas: a impunidade, a seletividade da justiça penal, a violação do princípio isonômico e, com particular relevo, a insuficiência na proteção e garantia de direitos fundamentais diante das ameaças e lesões decorrentes de condutas criminosas. Por fim, são sugeridas reformas legislativas e mudanças de postura do Poder Judiciário em relação ao processo penal. Destaca- se: o aumento dos prazos prescricionais, sobretudo para a prescrição da pena, o fim da prescrição retroativa e a criação de instrumentos tecnológicos de controle do tempo no processo.La presente disertación hace referencia al tema de la Prescripción Penal, bajo la perspectiva del deber de protección que le cabe proporcionar al Estado a los miembros de la sociedad. En el Estado Democrático de Derecho, es deber estatal y, por consiguiente, del Poder Judicial, conferir la debida eficiencia al Derecho Penal, para que pueda desarrollar con plenitud su misión fundamental de protección social. Son examinadas la función del Derecho Penal y las tendencias de ampliación de su intervención, tales como las manifestadas en los sistemas penales europeos. Se sustenta que existe, al lado del derecho fundamental del reo de verse juzgado en un plazo razonable, un derecho fundamental de la sociedad de obtener el resultado de este juzgamiento en un plazo que no convierta en inocua la tutela penal de los bienes jurídicos que la incriminación de la conducta desea salvaguardar. La prescripción penal, resultante de la demora en la persecución penal, conforme los datos obtenidos de juzgados del Tribunal Regional Federal de la 4a Región, reflejando, por consiguiente, una realidad de la Justicia Federal de la 4a Región en la esfera criminal, alcanza porcentuales significativos en relación a los casos juzgados, mereciendo, por lo tanto, especial atención de los operadores del derecho y, principalmente, de la administración de la justicia federal. A partir de esta constatación, se desarrolla un esbozo crítico del fenómeno prescriptivo, con análisis de sus idiosincrasias y consecuencias negativas: la impunidad, la selectividad de la justicia penal, la violación del principio isonómico y, con particular énfasis, a la insuficiente protección y garantía de derechos fundamentales ante las amenazas y las lesiones resultantes de las conductas criminales. Finalmente, son sugeridas reformas legislativas y cambios de postura del Poder Judicial en relación al proceso penal. Se destaca: el aumento de los plazos de prescripción, especialmente para la prescripción de la pena, el término de la prescripción retroactiva y la creación de instrumentos tecnológicos de control del tiempo en el proceso.porDMPPJ;006Prescrição penalSistema criminal judicialPoder judiciárioDireitos fundamentaisPrazo razoávelMorosidadePersecução penalAdministração da justiçaSegurançaLiberdadeDireitoDireito penalPrescrição (Direito penal)Poder judiciárioO sistema penal brasileiro e a prescrição: violação ao dever de proteção no estado democrático de direitoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINALPDFPDFapplication/pdf492031https://repositorio.fgv.br/bitstreams/e63967f8-deec-4f7e-948d-a9f9361ad3d7/download75dea25b6630c33752f03c30797295c3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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Cuida a presente dissertação do tema Prescrição Penal, enfrentado na perspectiva do dever de proteção que incumbe ao Estado proporcionar aos membros da sociedade. No Estado Democrático de Direito, é dever estatal e, portanto, do Poder Judiciário, conferir a devida eficiência ao Direito Penal, para que possa desenvolver com plenitude sua missão fundamental de proteção social. São examinadas a função do Direito Penal e as tendências de ampliação de sua intervenção, tais como manifestadas nos sistemas penais europeus. Sustenta-se que há, ao lado do direito fundamental do réu de ver-se julgado em prazo razoável, um direito fundamental da sociedade de obter o resultado deste julgamento em prazo que não torne inócua a tutela penal dos bens jurídicos que a incriminação da conduta almeja salvaguardar. A prescrição penal, resultante da demora na persecução penal, conforme dados levantados de julgados do Tribunal Regional Federal da 4a Região, refletindo, portanto, uma realidade da Justiça Federal da 4a Região na esfera criminal, alcança percentuais significativos em relação aos casos julgados, merecendo, portanto, especial atenção dos operadores do direito e, principalmente, da administração da justiça federal. A partir dessa constatação, desenvolve-se um esboço crítico do fenômeno prescritivo, com análise de suas idiossincrasias e conseqüências negativas: a impunidade, a seletividade da justiça penal, a violação do princípio isonômico e, com particular relevo, a insuficiência na proteção e garantia de direitos fundamentais diante das ameaças e lesões decorrentes de condutas criminosas. Por fim, são sugeridas reformas legislativas e mudanças de postura do Poder Judiciário em relação ao processo penal. Destaca- se: o aumento dos prazos prescricionais, sobretudo para a prescrição da pena, o fim da prescrição retroativa e a criação de instrumentos tecnológicos de controle do tempo no processo. |
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