A análise da Portaria Normativa n. 30/PGF/AGU de 2022 no comportamento litigioso à luz das ciências comportamentais
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/35489 |
Resumo: | Objetivo – O objetivo deste trabalho foi compreender de que maneira os arquitetos de escolhas da Advocacia-Geral da União (AGU) podem utilizar práticas baseadas em estudos sobre as ciências comportamentais na normatização de processos decisórios do contencioso judicial para tornar o comportamento dos membros da instituição menos litigioso. Buscou-se verificar como alterações de procedimentos e normas organizacionais que levem em consideração a racionalidade limitada, heurísticas e vieses cognitivos podem, atendidos critérios de economicidade e eficiência, influenciar a promoção da desjudicialização dos conflitos. Metodologia – Para alcançar o objetivo, utilizou-se uma combinação de análise estatística descritiva de dados do sistema de inteligência jurídica SAPIENS da AGU para estudar os efeitos da Portaria Normativa n. 30/PGF/AGU, de 10 de outubro de 2022 (Brasil, 2022a), que modificou o sistema de incentivos no âmbito da instituição e inverteu a lógica da obrigatoriedade da interposição de determinadas espécies de recursos, tornando a dispensa desses recursos a opção-padrão. Para subsidiar e complementar o estudo, por meio de entrevistas semiestruturadas, o trabalho investigou a alta litigiosidade na opinião daqueles profissionais diretamente envolvidos no problema, os membros da Procuradoria-Geral Federal (PGF) responsáveis pela atuação no contencioso judicial e destinatários da Portaria Normativa n. 30/PGF/AGU (Brasil, 2022a). Resultados – Os resultados apontaram que alterações das normas organizacionais que levem em conta aspectos comportamentais dos membros da instituição diretamente envolvidos no contencioso judicial podem contribuir de forma positiva na construção de uma cultura organizacional menos litigiosa. Limitações – As limitações do estudo estão ligadas às limitações técnicas inerentes aos sistemas eletrônicos da instituição para a extração dos seus dados, apesar de esses serem considerados como suficientemente confiáveis pelos gestores da AGU para a tomada de decisão. Além disso, a pesquisa enfrenta limitações ligadas à subjetividade da interpretação das entrevistas e dos dados pelo pesquisador, bem como às restrições relacionadas à seleção dos entrevistados que pode não abranger a diversidade de visões presente na instituição, órgão presente em todos os estados brasileiros. Aplicabilidade do trabalho – As conclusões do estudo podem ser aplicadas na formulação de futuras políticas e reformas normativas pelos arquitetos de escolhas da AGU para promover uma redução sustentável da litigiosidade. Contribuições para a sociedade – Ao promover práticas que reduzem a litigiosidade, o trabalho pode fomentar um sistema judicial mais ágil e menos sobrecarregado, beneficiando a sociedade como um todo. A resolução eficiente de disputas permite uma realocação mais eficaz de recursos financeiros, que poderiam ser mais bem utilizados em outras questões de interesse da coletividade. Originalidade – O estudo une direito, administração e ciências comportamentais, oferecendo uma nova perspectiva sobre a gestão de litígios na administração pública brasileira. |
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Metodologia – Para alcançar o objetivo, utilizou-se uma combinação de análise estatística descritiva de dados do sistema de inteligência jurídica SAPIENS da AGU para estudar os efeitos da Portaria Normativa n. 30/PGF/AGU, de 10 de outubro de 2022 (Brasil, 2022a), que modificou o sistema de incentivos no âmbito da instituição e inverteu a lógica da obrigatoriedade da interposição de determinadas espécies de recursos, tornando a dispensa desses recursos a opção-padrão. Para subsidiar e complementar o estudo, por meio de entrevistas semiestruturadas, o trabalho investigou a alta litigiosidade na opinião daqueles profissionais diretamente envolvidos no problema, os membros da Procuradoria-Geral Federal (PGF) responsáveis pela atuação no contencioso judicial e destinatários da Portaria Normativa n. 30/PGF/AGU (Brasil, 2022a). Resultados – Os resultados apontaram que alterações das normas organizacionais que levem em conta aspectos comportamentais dos membros da instituição diretamente envolvidos no contencioso judicial podem contribuir de forma positiva na construção de uma cultura organizacional menos litigiosa. Limitações – As limitações do estudo estão ligadas às limitações técnicas inerentes aos sistemas eletrônicos da instituição para a extração dos seus dados, apesar de esses serem considerados como suficientemente confiáveis pelos gestores da AGU para a tomada de decisão. Além disso, a pesquisa enfrenta limitações ligadas à subjetividade da interpretação das entrevistas e dos dados pelo pesquisador, bem como às restrições relacionadas à seleção dos entrevistados que pode não abranger a diversidade de visões presente na instituição, órgão presente em todos os estados brasileiros. Aplicabilidade do trabalho – As conclusões do estudo podem ser aplicadas na formulação de futuras políticas e reformas normativas pelos arquitetos de escolhas da AGU para promover uma redução sustentável da litigiosidade. Contribuições para a sociedade – Ao promover práticas que reduzem a litigiosidade, o trabalho pode fomentar um sistema judicial mais ágil e menos sobrecarregado, beneficiando a sociedade como um todo. A resolução eficiente de disputas permite uma realocação mais eficaz de recursos financeiros, que poderiam ser mais bem utilizados em outras questões de interesse da coletividade. Originalidade – O estudo une direito, administração e ciências comportamentais, oferecendo uma nova perspectiva sobre a gestão de litígios na administração pública brasileira.Purpose – The purpose of this study was to understand how the choice architects at the Attorney General's Office (AGU) can use practices based on studies of behavioral sciences in the regulation of decision-making processes in judicial litigation to make the behavior of the institution's members less litigious. It sought to verify how changes in procedures and organizational norms that take into account bounded rationality, heuristics, and cognitive biases can, meeting criteria of economy and efficiency, influence the promotion of the dejudicialization of conflicts. Design / methodology – To achieve the goal, a combination of descriptive statistical data analysis from AGU's SAPIENS legal intelligence system was used to study the effects of Normative Ordinance No. 30/PGF/AGU, of October 10, 2022 (Brasil, 2022a), which modified the incentive system within the institution and reversed the logic of mandatory filing of certain types of appeals, making their dismissal the default option. To support and complement the study, through semi-structured interviews, the work investigated high litigiousness in the opinion of those professionals directly involved in the problem, the members of the Office of the Attorney General for Federal Agencies responsible for acting in judicial litigation and recipients of Normative Ordinance No. 30/PGF/AGU (Brasil, 2022a). Findings – The results indicated that the alteration of organizational norms, considering behavioral aspects of the institution's members directly involved in judicial litigation, can contribute positively to building a less litigious organizational culture. Research limitations – The study's limitations are linked to the technical limitations inherent to the institution's systems for extracting its data, although these are considered sufficiently reliable by AGU's managers for decision-making. Additionally, the research faces a limitation linked to the subjectivity of interpreting the interviews and data by the researcher, as well as to restrictions related to the selection of interviewees which may not cover the diversity of views present in the institution, an entity present in all Brazilian states. Practical implications – The conclusions of the study can be applied in the formulation of future policies and normative reforms by AGU's choice architects to promote a sustainable reduction of litigiousness. Social implications – By promoting practices that reduce litigiousness, the work can foster a more agile and less overloaded judicial system, benefiting society as a whole. Efficient dispute resolution allows for a more effective reallocation of public financial resources, which could be better utilized in other matters of public interest. Originality - The study combines law, management and behavioral sciences, offering a new perspective on litigation management in Brazilian public administration.porCiências comportamentaisLitigiosidadeAdvocacia-Geral da UniãoNormas organizacionaisBehavioral sciencesLitigiousnessBrazilian Attorney General's OfficeOrganizational normsAdministração públicaComportamento organizacional - BrasilAção judicialProcesso decisórioAdvocacia-Geral da União (Brasil)A análise da Portaria Normativa n. 30/PGF/AGU de 2022 no comportamento litigioso à luz das ciências comportamentais info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVORIGINALDISSERTAÇÃO BRUNO BEGER UCHÔA 26-6-24.pdfDISSERTAÇÃO BRUNO BEGER UCHÔA 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Comportamento organizacional - Brasil Ação judicial Processo decisório Advocacia-Geral da União (Brasil) |
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Objetivo – O objetivo deste trabalho foi compreender de que maneira os arquitetos de escolhas da Advocacia-Geral da União (AGU) podem utilizar práticas baseadas em estudos sobre as ciências comportamentais na normatização de processos decisórios do contencioso judicial para tornar o comportamento dos membros da instituição menos litigioso. Buscou-se verificar como alterações de procedimentos e normas organizacionais que levem em consideração a racionalidade limitada, heurísticas e vieses cognitivos podem, atendidos critérios de economicidade e eficiência, influenciar a promoção da desjudicialização dos conflitos. Metodologia – Para alcançar o objetivo, utilizou-se uma combinação de análise estatística descritiva de dados do sistema de inteligência jurídica SAPIENS da AGU para estudar os efeitos da Portaria Normativa n. 30/PGF/AGU, de 10 de outubro de 2022 (Brasil, 2022a), que modificou o sistema de incentivos no âmbito da instituição e inverteu a lógica da obrigatoriedade da interposição de determinadas espécies de recursos, tornando a dispensa desses recursos a opção-padrão. Para subsidiar e complementar o estudo, por meio de entrevistas semiestruturadas, o trabalho investigou a alta litigiosidade na opinião daqueles profissionais diretamente envolvidos no problema, os membros da Procuradoria-Geral Federal (PGF) responsáveis pela atuação no contencioso judicial e destinatários da Portaria Normativa n. 30/PGF/AGU (Brasil, 2022a). Resultados – Os resultados apontaram que alterações das normas organizacionais que levem em conta aspectos comportamentais dos membros da instituição diretamente envolvidos no contencioso judicial podem contribuir de forma positiva na construção de uma cultura organizacional menos litigiosa. Limitações – As limitações do estudo estão ligadas às limitações técnicas inerentes aos sistemas eletrônicos da instituição para a extração dos seus dados, apesar de esses serem considerados como suficientemente confiáveis pelos gestores da AGU para a tomada de decisão. Além disso, a pesquisa enfrenta limitações ligadas à subjetividade da interpretação das entrevistas e dos dados pelo pesquisador, bem como às restrições relacionadas à seleção dos entrevistados que pode não abranger a diversidade de visões presente na instituição, órgão presente em todos os estados brasileiros. Aplicabilidade do trabalho – As conclusões do estudo podem ser aplicadas na formulação de futuras políticas e reformas normativas pelos arquitetos de escolhas da AGU para promover uma redução sustentável da litigiosidade. Contribuições para a sociedade – Ao promover práticas que reduzem a litigiosidade, o trabalho pode fomentar um sistema judicial mais ágil e menos sobrecarregado, beneficiando a sociedade como um todo. A resolução eficiente de disputas permite uma realocação mais eficaz de recursos financeiros, que poderiam ser mais bem utilizados em outras questões de interesse da coletividade. Originalidade – O estudo une direito, administração e ciências comportamentais, oferecendo uma nova perspectiva sobre a gestão de litígios na administração pública brasileira. |
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2024 |
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