Os desafios da aliança estratégica na gestão de procedimentos cardiovasculares de alta complexidade nas unidades de saúde das forças armadas em Manaus - Amazonas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/32158 |
Resumo: | O processo de cooperação entre as instituições desperta não somente interesse dos gestores frente aos resultados, bem como uma opção em construir formas de compartilhar estratégias. É nesse sentido, que a Aliança Estratégica (AE) estabelece um inter-relacionamento das operações desenvolvidas pelas instituições objetivando benefícios mútuos. A necessidade em reduzir custos e melhorar a qualidade no atendimento aos pacientes das Forças Armadas (FA) na Amazônia Ocidental é um grande desafio. Dessa maneira, o presente trabalho propõese a responder à pergunta de pesquisa “quais seriam os desafios para AE na gestão de procedimentos de saúde de alta complexidade na área cardiovascular nas unidades de saúde das FA na cidade de Manaus”. Objetivo geral: verificar quais são os desafios para AE na gestão de procedimentos cardiovasculares de alta complexidade nas unidades de saúde das FA em Manaus. Objetivos específicos: identificar as principais dificuldades das unidades de saúde nos procedimentos cardiovasculares; indicar os possíveis ganhos com a AE nas unidades de saúde das FA; e elaborar alguns parâmetros técnicos para uma AE no serviço de alta complexidade na área cardiovascular. Trata-se de um estudo qualitativo com emprego da metodologia pesquisa-ação, utilizando-se de uma entrevista semiestruturada com três participantes-gestores com o intuito de emergir e consubstanciar os dados. Os dados foram analisados pelo método de análise de conteúdo. Nos resultados emergiram três macro-categorias: dificuldades; ganhos; e procedimentos. Observou-se uma disposição dos gestores das unidades de saúde em articular uma AE. Essa perspectiva está associada a melhoria do acesso aos serviços ofertados, redução dos custos e qualidade operacional dos procedimentos. A AE pode impulsionar uma interoperabilidade entre as Forças, baseada em cinco parâmetros: gestão da aliança, gestão dos profissionais de saúde, gestão dos procedimentos, gestão do espaço físico e gestão das órteses, próteses e materiais especiais. Esses parâmetros apontam possibilidades de articulação dos diretores que conduzem o processo de gestão das unidades de saúde envolvidas nesse estudo, o qual pode ser utilizado para a construção dessa proposta pelos gestores de hospitais e policlínicas das FA em todo território nacional. Assim, a constituição de uma AE, no caso investigado, não compromete a autonomia dos envolvidos, mas contribui para o alcance de metas e arranjos nos processos de gestão, em que a atuação em conjunto se torna crucial para a oferta de serviços com qualidade e fluidez, configurando-se como uma importante ferramenta para efetivar as interações estabelecidas pelas instituições, e compartilhar os meios de operações que envolvem os procedimentos cardiovasculares. |
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Objetivo geral: verificar quais são os desafios para AE na gestão de procedimentos cardiovasculares de alta complexidade nas unidades de saúde das FA em Manaus. Objetivos específicos: identificar as principais dificuldades das unidades de saúde nos procedimentos cardiovasculares; indicar os possíveis ganhos com a AE nas unidades de saúde das FA; e elaborar alguns parâmetros técnicos para uma AE no serviço de alta complexidade na área cardiovascular. Trata-se de um estudo qualitativo com emprego da metodologia pesquisa-ação, utilizando-se de uma entrevista semiestruturada com três participantes-gestores com o intuito de emergir e consubstanciar os dados. Os dados foram analisados pelo método de análise de conteúdo. Nos resultados emergiram três macro-categorias: dificuldades; ganhos; e procedimentos. Observou-se uma disposição dos gestores das unidades de saúde em articular uma AE. Essa perspectiva está associada a melhoria do acesso aos serviços ofertados, redução dos custos e qualidade operacional dos procedimentos. A AE pode impulsionar uma interoperabilidade entre as Forças, baseada em cinco parâmetros: gestão da aliança, gestão dos profissionais de saúde, gestão dos procedimentos, gestão do espaço físico e gestão das órteses, próteses e materiais especiais. Esses parâmetros apontam possibilidades de articulação dos diretores que conduzem o processo de gestão das unidades de saúde envolvidas nesse estudo, o qual pode ser utilizado para a construção dessa proposta pelos gestores de hospitais e policlínicas das FA em todo território nacional. Assim, a constituição de uma AE, no caso investigado, não compromete a autonomia dos envolvidos, mas contribui para o alcance de metas e arranjos nos processos de gestão, em que a atuação em conjunto se torna crucial para a oferta de serviços com qualidade e fluidez, configurando-se como uma importante ferramenta para efetivar as interações estabelecidas pelas instituições, e compartilhar os meios de operações que envolvem os procedimentos cardiovasculares.The process of cooperation between institutions arouses not only the interest of managers in terms of results, but also an option to build ways to share strategies. It is in this sense that the Strategic Alliance (SA) establishes an interrelationship of the operations developed by the institutions aiming at mutual benefits. The need to reduce costs and improve the quality of care provided to patients by the Armed Forces (AF) in the Western Amazon is a major challenge. In this way, the present work proposes to answer the research question “what would be the challenges for SA in the management of high complexity health procedures in the cardiovascular area in the AF health units in the city of Manaus”. General objective: to verify what are the challenges for SA in the management of high complexity cardiovascular procedures in AF health units in Manaus. Specific objectives: to identify the main difficulties of health units in cardiovascular procedures; indicate the possible gains with EC in the AF health units; and to elaborate some technical parameters for an SA in the service of high complexity in the cardiovascular area. This is a qualitative study using the action research methodology, using a semi-structured interview with three participants-managers in order to emerge and substantiate the data. Data were analyzed using the content analysis method. In the results, three macro-categories emerged: difficulties; earnings; and procedures. There was a willingness on the part of health unit managers to articulate an SA. This perspective is associated with improved access to services offered, cost reduction and operational quality of procedures. SA can promote interoperability between the Forces, based on five parameters: alliance management, management of health professionals, management of procedures, management of physical space and management of orthotics, prostheses and special materials. These parameters point to possibilities of articulation of the directors who conduct the management process of the health units involved in this study, which can be used for the construction of this proposal by the managers of hospitals and polyclinics of the AF throughout the national territory. Thus, the constitution of an SA, in the case investigated, does not compromise the autonomy of those involved, but contributes to the achievement of goals and arrangements in the management processes, in which acting together becomes crucial for the provision of quality services. and fluidity, configuring itself as an important tool to effect the interactions established by the institutions, and to share the means of operations that involve cardiovascular procedures.porStrategic allianceHealth unitsArmed ForcesAliança estratégiaUnidades de saúdeForças ArmadasManausAdministração de empresasServiços de saúdeSaúde - AdministraçãoForças Armadas - Serviços de saúde - Manaus (AM)Relações interorganizacionaisOs desafios da aliança estratégica na gestão de procedimentos cardiovasculares de alta complexidade nas unidades de saúde das forças armadas em Manaus - Amazonasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório 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O processo de cooperação entre as instituições desperta não somente interesse dos gestores frente aos resultados, bem como uma opção em construir formas de compartilhar estratégias. É nesse sentido, que a Aliança Estratégica (AE) estabelece um inter-relacionamento das operações desenvolvidas pelas instituições objetivando benefícios mútuos. A necessidade em reduzir custos e melhorar a qualidade no atendimento aos pacientes das Forças Armadas (FA) na Amazônia Ocidental é um grande desafio. Dessa maneira, o presente trabalho propõese a responder à pergunta de pesquisa “quais seriam os desafios para AE na gestão de procedimentos de saúde de alta complexidade na área cardiovascular nas unidades de saúde das FA na cidade de Manaus”. Objetivo geral: verificar quais são os desafios para AE na gestão de procedimentos cardiovasculares de alta complexidade nas unidades de saúde das FA em Manaus. Objetivos específicos: identificar as principais dificuldades das unidades de saúde nos procedimentos cardiovasculares; indicar os possíveis ganhos com a AE nas unidades de saúde das FA; e elaborar alguns parâmetros técnicos para uma AE no serviço de alta complexidade na área cardiovascular. Trata-se de um estudo qualitativo com emprego da metodologia pesquisa-ação, utilizando-se de uma entrevista semiestruturada com três participantes-gestores com o intuito de emergir e consubstanciar os dados. Os dados foram analisados pelo método de análise de conteúdo. Nos resultados emergiram três macro-categorias: dificuldades; ganhos; e procedimentos. Observou-se uma disposição dos gestores das unidades de saúde em articular uma AE. Essa perspectiva está associada a melhoria do acesso aos serviços ofertados, redução dos custos e qualidade operacional dos procedimentos. A AE pode impulsionar uma interoperabilidade entre as Forças, baseada em cinco parâmetros: gestão da aliança, gestão dos profissionais de saúde, gestão dos procedimentos, gestão do espaço físico e gestão das órteses, próteses e materiais especiais. Esses parâmetros apontam possibilidades de articulação dos diretores que conduzem o processo de gestão das unidades de saúde envolvidas nesse estudo, o qual pode ser utilizado para a construção dessa proposta pelos gestores de hospitais e policlínicas das FA em todo território nacional. Assim, a constituição de uma AE, no caso investigado, não compromete a autonomia dos envolvidos, mas contribui para o alcance de metas e arranjos nos processos de gestão, em que a atuação em conjunto se torna crucial para a oferta de serviços com qualidade e fluidez, configurando-se como uma importante ferramenta para efetivar as interações estabelecidas pelas instituições, e compartilhar os meios de operações que envolvem os procedimentos cardiovasculares. |
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