Ação coletiva e polarização na sociedade em rede para uma teoria do conflito no Brasil contemporâneo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10438/18148 |
Resumo: | A consolidação da esfera pública no Brasil é em geral identificada com o processo de redemocratização iniciado no final dos anos 1970. Foi a partir daquele momento que se estabeleceram os atores – partidos, movimentos sociais, sindicatos – que desempenhariam um papel de destaque na transição ao fim do regime militar, constituindo uma sociedade civil democrática e um espaço legítimo de debate público e interlocução com o Estado (Avritzer e Costa, 2004; Perlatto, 2012). O período representa ainda o surgimento de experiências locais de participação reconhecidos como canais alternativos para o ndereçamento de demandas públicas aos governos, marcando uma transição na cultura política brasileira, caracterizada ao longo de sua história pelo 'iberismo' e pela 'modernização conservadora' (Werneck Vianna, 1997). A era do informacionalismo e da sociedade em rede (Castells, 2000), bem como a democratização das novas TICs, encontram dessa forma, no Brasil, uma esfera pública consolidada e em muitos sentidos inovadora em termos de arranjos institucionais voltadas à participação social, mas, a exemplo do ocorrido em contextos de capitalismo avançado, também limitada para incorporar as transformações provocadas pela era digital. O processo de massificação das tecnologias de informação a partir dos anos 2000 coincide ainda, no contexto brasileiro, com uma década de acelerada inclusão social, o que implica o aumento permanente da pressão sobre o sistema político na forma de novas demandas sociais, políticas de Estado e serviços públicos. Tal processo conviveu também com a chegada, no começo da década passada, do PT à Presidência da República, o que significou a aproximação daqueles atores e organizações forjadas no processo de redemocratização – e compreendidas como centrais na formação da esfera pública e da sociedade civil nesse contexto – às estruturas do Estado brasileiro. |
id |
FGV_7a0e8ad0bb06c4bf3d3b421a0dd581f6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.fgv.br:10438/18148 |
network_acronym_str |
FGV |
network_name_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
repository_id_str |
3974 |
spelling |
Ruediger, Marco AurélioMartins, RafaelLuz, Margareth daGrassi, AmaroDemais unidades::DAPP2017-04-05T13:50:56Z2017-04-05T13:50:56Z2014-07Revista Brasileira de Sociologia, v. 02, n. 04, jul/dez 2014http://hdl.handle.net/10438/18148A consolidação da esfera pública no Brasil é em geral identificada com o processo de redemocratização iniciado no final dos anos 1970. Foi a partir daquele momento que se estabeleceram os atores – partidos, movimentos sociais, sindicatos – que desempenhariam um papel de destaque na transição ao fim do regime militar, constituindo uma sociedade civil democrática e um espaço legítimo de debate público e interlocução com o Estado (Avritzer e Costa, 2004; Perlatto, 2012). O período representa ainda o surgimento de experiências locais de participação reconhecidos como canais alternativos para o ndereçamento de demandas públicas aos governos, marcando uma transição na cultura política brasileira, caracterizada ao longo de sua história pelo 'iberismo' e pela 'modernização conservadora' (Werneck Vianna, 1997). A era do informacionalismo e da sociedade em rede (Castells, 2000), bem como a democratização das novas TICs, encontram dessa forma, no Brasil, uma esfera pública consolidada e em muitos sentidos inovadora em termos de arranjos institucionais voltadas à participação social, mas, a exemplo do ocorrido em contextos de capitalismo avançado, também limitada para incorporar as transformações provocadas pela era digital. O processo de massificação das tecnologias de informação a partir dos anos 2000 coincide ainda, no contexto brasileiro, com uma década de acelerada inclusão social, o que implica o aumento permanente da pressão sobre o sistema político na forma de novas demandas sociais, políticas de Estado e serviços públicos. Tal processo conviveu também com a chegada, no começo da década passada, do PT à Presidência da República, o que significou a aproximação daqueles atores e organizações forjadas no processo de redemocratização – e compreendidas como centrais na formação da esfera pública e da sociedade civil nesse contexto – às estruturas do Estado brasileiro.porSociedade em redeCiência políticaCiências sociaisPolíticas públicasTecnologia da informação - Aspectos sociaisSociedade da informaçãoRedes de informaçãoAção coletiva e polarização na sociedade em rede para uma teoria do conflito no Brasil contemporâneoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlereponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTArtigo RBS.pdf.txtArtigo RBS.pdf.txtExtracted texttext/plain57316https://repositorio.fgv.br/bitstreams/5b9494e0-cd8c-4cf0-b592-51807ad64817/download49e873bdd4c87e77781d38119eb08029MD55ORIGINALArtigo RBS.pdfArtigo RBS.pdfapplication/pdf4520386https://repositorio.fgv.br/bitstreams/f220efb1-cf44-4038-862d-2a690d4f9cb3/downloadcc190baa06e4a4d9ce7d765040c3dcacMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-84707https://repositorio.fgv.br/bitstreams/8abe51d3-a745-46b7-8ef7-c3dbe1395487/downloaddfb340242cced38a6cca06c627998fa1MD52THUMBNAILArtigo RBS.pdf.jpgArtigo RBS.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg4394https://repositorio.fgv.br/bitstreams/c07d144f-d2f2-4808-8d54-13906160ce9e/download6d8a8f70f7f65c44b34d7709a512f7efMD5610438/181482023-11-26 06:39:50.156open.accessoai:repositorio.fgv.br:10438/18148https://repositorio.fgv.brRepositório InstitucionalPRIhttp://bibliotecadigital.fgv.br/dspace-oai/requestopendoar:39742023-11-26T06:39:50Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV)falseVEVSTU9TIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gUEFSQSBBUlFVSVZBTUVOVE8sIFJFUFJPRFXDh8ODTyBFIERJVlVMR0HDh8ODTwpQw5pCTElDQSBERSBDT05URcOaRE8gw4AgQklCTElPVEVDQSBWSVJUVUFMIEZHViAodmVyc8OjbyAxLjIpCgoxLiBWb2PDqiwgdXN1w6FyaW8tZGVwb3NpdGFudGUgZGEgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgYXNzZWd1cmEsIG5vCnByZXNlbnRlIGF0bywgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291CmRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvCmRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkKOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIHZvY8OqIGFzc2VndXJhIHRlciBvYnRpZG8sIGRpcmV0YW1lbnRlCmRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcywgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcwphZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUKbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgRnVuZGHDp8OjbyBHZXR1bGlvIFZhcmdhcyBlIHNldXMKZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbwptYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLCBzZWphCmVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8KcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MKcGVsYSBGdW5kYcOnw6NvIEdldHVsaW8gVmFyZ2FzIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2Vxw7zDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYQp0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcwpvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgRnVuZGHDp8OjbwpHZXR1bGlvIFZhcmdhcywgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIHJlcHJvZHV6aXIgZQpkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1CnJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcywgbm8gc2l0ZSBkYSBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwKRkdWLCBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcwpubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwKZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AKcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEKbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLApub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUKZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBCaWJsaW90ZWNhClZpcnR1YWwgRkdWLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubwppdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdQpleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlCmV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0KY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IKaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqgpvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0KaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZQpxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgCnB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyDDoCBCaWJsaW90ZWNhIFZpcnR1YWwgRkdWLgoKNi4gQ2FzbyBhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW5jb250cmUtc2UgbGljZW5jaWFkYSBzb2IgdW1hIGxpY2Vuw6dhCkNyZWF0aXZlIENvbW1vbnMgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBzb2IgYSBsaWNlbsOnYSBHTlUgRnJlZQpEb2N1bWVudGF0aW9uIExpY2Vuc2UgKHF1YWxxdWVyIHZlcnPDo28pLCBvdSBvdXRyYSBsaWNlbsOnYSBxdWFsaWZpY2FkYQpjb21vIGxpdnJlIHNlZ3VuZG8gb3MgY3JpdMOpcmlvcyBkYSBEZWZpbml0aW9uIG9mIEZyZWUgQ3VsdHVyYWwgV29ya3MKKGRpc3BvbsOtdmVsIGVtOiBodHRwOi8vZnJlZWRvbWRlZmluZWQub3JnL0RlZmluaXRpb24pIG91IEZyZWUgU29mdHdhcmUKRGVmaW5pdGlvbiAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly93d3cuZ251Lm9yZy9waGlsb3NvcGh5L2ZyZWUtc3cuaHRtbCksIApvIGFycXVpdm8gcmVmZXJlbnRlIMOgIE9icmEgZGV2ZSBpbmRpY2FyIGEgbGljZW7Dp2EgYXBsaWPDoXZlbCBlbQpjb250ZcO6ZG8gbGVnw612ZWwgcG9yIHNlcmVzIGh1bWFub3MgZSwgc2UgcG9zc8OtdmVsLCB0YW1iw6ltIGVtIG1ldGFkYWRvcwpsZWfDrXZlaXMgcG9yIG3DoXF1aW5hLiBBIGluZGljYcOnw6NvIGRhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZGV2ZSBzZXIKYWNvbXBhbmhhZGEgZGUgdW0gbGluayBwYXJhIG9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIG91IHN1YSBjw7NwaWEKaW50ZWdyYWwuCgoKQW8gY29uY2x1aXIgYSBwcmVzZW50ZSBldGFwYSBlIGFzIGV0YXBhcyBzdWJzZXHDvGVudGVzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlCnN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgw6AgQmlibGlvdGVjYSBWaXJ0dWFsIEZHViwgdm9jw6ogYXRlc3RhIHF1ZSBsZXUgZQpjb25jb3JkYSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIGFzc2luYW5kby1vcwpzZW0gZmF6ZXIgcXVhbHF1ZXIgcmVzZXJ2YSBlIG5vdmFtZW50ZSBjb25maXJtYW5kbyBxdWUgY3VtcHJlIG9zCnJlcXVpc2l0b3MgaW5kaWNhZG9zIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGFvcyBwcmVzZW50ZXMgdGVybW9zIG91IG7Do28Kc2UgdmVyaWZpY2FuZG8gbyBleGlnaWRvIG5vIGl0ZW0gMSwgc3VwcmEsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIKaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvCmVxdWl2YWxlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2Vxw7zDqm5jaWFzIG5lbGUKcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2Fzbwpuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcwphcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEKb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlCnRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKClBhcmEgYSBzb2x1w6fDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUKbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBjbGlxdWUgbm8gbGluayAiRmFsZSBjb25vc2NvIi4K |
dc.title.por.fl_str_mv |
Ação coletiva e polarização na sociedade em rede para uma teoria do conflito no Brasil contemporâneo |
title |
Ação coletiva e polarização na sociedade em rede para uma teoria do conflito no Brasil contemporâneo |
spellingShingle |
Ação coletiva e polarização na sociedade em rede para uma teoria do conflito no Brasil contemporâneo Ruediger, Marco Aurélio Sociedade em rede Ciência política Ciências sociais Políticas públicas Tecnologia da informação - Aspectos sociais Sociedade da informação Redes de informação |
title_short |
Ação coletiva e polarização na sociedade em rede para uma teoria do conflito no Brasil contemporâneo |
title_full |
Ação coletiva e polarização na sociedade em rede para uma teoria do conflito no Brasil contemporâneo |
title_fullStr |
Ação coletiva e polarização na sociedade em rede para uma teoria do conflito no Brasil contemporâneo |
title_full_unstemmed |
Ação coletiva e polarização na sociedade em rede para uma teoria do conflito no Brasil contemporâneo |
title_sort |
Ação coletiva e polarização na sociedade em rede para uma teoria do conflito no Brasil contemporâneo |
author |
Ruediger, Marco Aurélio |
author_facet |
Ruediger, Marco Aurélio Martins, Rafael Luz, Margareth da Grassi, Amaro |
author_role |
author |
author2 |
Martins, Rafael Luz, Margareth da Grassi, Amaro |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.unidadefgv.por.fl_str_mv |
Demais unidades::DAPP |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ruediger, Marco Aurélio Martins, Rafael Luz, Margareth da Grassi, Amaro |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Sociedade em rede |
topic |
Sociedade em rede Ciência política Ciências sociais Políticas públicas Tecnologia da informação - Aspectos sociais Sociedade da informação Redes de informação |
dc.subject.area.por.fl_str_mv |
Ciência política Ciências sociais |
dc.subject.bibliodata.por.fl_str_mv |
Políticas públicas Tecnologia da informação - Aspectos sociais Sociedade da informação Redes de informação |
description |
A consolidação da esfera pública no Brasil é em geral identificada com o processo de redemocratização iniciado no final dos anos 1970. Foi a partir daquele momento que se estabeleceram os atores – partidos, movimentos sociais, sindicatos – que desempenhariam um papel de destaque na transição ao fim do regime militar, constituindo uma sociedade civil democrática e um espaço legítimo de debate público e interlocução com o Estado (Avritzer e Costa, 2004; Perlatto, 2012). O período representa ainda o surgimento de experiências locais de participação reconhecidos como canais alternativos para o ndereçamento de demandas públicas aos governos, marcando uma transição na cultura política brasileira, caracterizada ao longo de sua história pelo 'iberismo' e pela 'modernização conservadora' (Werneck Vianna, 1997). A era do informacionalismo e da sociedade em rede (Castells, 2000), bem como a democratização das novas TICs, encontram dessa forma, no Brasil, uma esfera pública consolidada e em muitos sentidos inovadora em termos de arranjos institucionais voltadas à participação social, mas, a exemplo do ocorrido em contextos de capitalismo avançado, também limitada para incorporar as transformações provocadas pela era digital. O processo de massificação das tecnologias de informação a partir dos anos 2000 coincide ainda, no contexto brasileiro, com uma década de acelerada inclusão social, o que implica o aumento permanente da pressão sobre o sistema político na forma de novas demandas sociais, políticas de Estado e serviços públicos. Tal processo conviveu também com a chegada, no começo da década passada, do PT à Presidência da República, o que significou a aproximação daqueles atores e organizações forjadas no processo de redemocratização – e compreendidas como centrais na formação da esfera pública e da sociedade civil nesse contexto – às estruturas do Estado brasileiro. |
publishDate |
2014 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014-07 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-04-05T13:50:56Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-04-05T13:50:56Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Sociologia, v. 02, n. 04, jul/dez 2014 |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10438/18148 |
identifier_str_mv |
Revista Brasileira de Sociologia, v. 02, n. 04, jul/dez 2014 |
url |
http://hdl.handle.net/10438/18148 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) instname:Fundação Getulio Vargas (FGV) instacron:FGV |
instname_str |
Fundação Getulio Vargas (FGV) |
instacron_str |
FGV |
institution |
FGV |
reponame_str |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
collection |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.fgv.br/bitstreams/5b9494e0-cd8c-4cf0-b592-51807ad64817/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/f220efb1-cf44-4038-862d-2a690d4f9cb3/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/8abe51d3-a745-46b7-8ef7-c3dbe1395487/download https://repositorio.fgv.br/bitstreams/c07d144f-d2f2-4808-8d54-13906160ce9e/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
49e873bdd4c87e77781d38119eb08029 cc190baa06e4a4d9ce7d765040c3dcac dfb340242cced38a6cca06c627998fa1 6d8a8f70f7f65c44b34d7709a512f7ef |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) - Fundação Getulio Vargas (FGV) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1813797724202467328 |